De Repente Em Nárnia.

Ambas Personalidades

*(N.A- Começou a ler agora? Por favor não se assuste/nem julgue pelos erros ortográficos e escrita ruim. Estou revisando um por um, alguns já estão revisados (como esse e o restante até a metade). Isso não quer dizer que mudarei o desfecho da historia. Ela é antiga (2013) e eu era muito nova e consequentemente escrevia horrivelmemte por isso a revisão. A estória é incrível (Segundo os leitores❤️) então não se desanime. Ela ficará melhor ainda.
Chega de blá blá blá e bora pro capítulo.)*

***^_^***
Rany Part

Sabe aqueles seres humanos que nascem com equilíbrio e coordenação motora? Então, eu não sou um deles, pois já é a terceira vez que eu dou uma ombrada no senhor que está ao meu lado nessa lata de sardinha mais conhecida como ônibus. Talvez seja impressão minha mas seu olhar sobre meu corpo já estava me deixando constrangida afinal ele tem idade para seu meu tio do "pavê ou pá cumê". Percebi que minhas ombradas dadas "sem querer" não estavam sendo suficientes para ele parar de me encarar, porém foi só o ônibus passar por mais um buraco que ele se aproveitou para passar a mão em mim de uma forma nada legal nem permitida por mim. Olhando ao redor eu analisava a situação com certa "calma", minha mão livre sobre o corpo não pensou duas vezes e agarrar e torcer "certas coisas" daquele ser asqueroso com bastante força e reforçando com um soco. Se contorcendo ele gritou:

-Tá ficando maluca garota? Se você não fosse mulher eu te dava uma surra agora mesmo. - com as mãos sobre o local ele respirava fundo ao falar cada palavra com certa dificuldade.

-Se eu não fosse mulher eu não precisaria estar passando por essa situação! - com o ônibus ainda andando os olhares de todos caíram sobre nós no primeiro grito dele.

-Isso é pra você se lembrar de ter respeito não somente para mim como também para todas as mulheres. - dei um tapa em seu rosto e em seguida agarrei a gola da camisa do ser e o olhei. Seus olhos lacrimejavam e ele não relutou muito ao meu movimento brusco. A dor devia tê-lo deixado fraco por alguns instantes. - Isso foi só um pequeno aviso, mas se quiser cair no pau eu tô dentro, o próximo ponto é daqui 15 metros, lá fora você vai ver que a mulherzinha aqui vai acabar com sua cara, seu merda.

-Não vai ser preciso moça, eu mesmo acabo com esse babaca. - o cara ao meu lado começou a falar e antes de terminar a frase seu punho já tinha ido direto ao rosto dele.

Logo o fundo do ônibus estava um tumulto então dei o sinal e o ônibus freiou bruscamente. Tudo que eu não precisava agora era mais um boletim de ocorrência em meu nome. Escutei ao fundo o motorista começar a apartar a briga, minha sorte foi ele ter deixado a porta dos fundos aberta então sai apressada mas não sem antes tropeçar em um buraco e quase cair. Ao atravessar a rua olhei para trás rindo litros por saber que aquele cara estava levando a devida surra merecida.

O ruim de andar em estradas tão esburacadas é isso: o abuso no transporte público. Mas se pelo menos uma vez na história dessa cidade o prefeito tomasse vergonha na cara de asfaltar as ruas, parte desses abusadores diminuiriam suas cotas de desculpas esfarrapadas. Mas o álibi do prefeito é que o governo de Minas não dá a verba necessária. Grande ladainha repetida milhões de vezes e ainda assim esses corruptos ganham os votos das pessoas leigas em certos assuntos. Mas tenho que admitir que o governo brasileiro além de ser corrupto é muito esperto pois não investem em educação por saberem que ela seria a ruína deles.

Tudo dando errado justo no primeiro dia do 2° ano do Ensino Médio. Tentei esquecer o ocorrido e então me bateu a ficha, eu me formo ano que vem. Só de pensar nesse assunto me dá borboletas no estômago de felicidade, mas ao mesmo tempo me vem o baque de me separar de minhas amigas. Falando nelas, já devem estar na sala uma hora dessa.