Conversando com Gleice

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***^_^***
Edmundo Part

Estava á procura de Gleice quando entrei em um dos corredores no qual vi uma cena memorável: era Pedro colocando sua coroa em Rany, nunca poderia ter imaginado isso, ele está ficando doido? E se não fosse por mim ele teria à beijado. Eu sei, sei que não devo me intrometer mas ele poderia ser um pouco mais sensato.

Ele me olhou de um jeito tão furioso que eu quis não ter visto nada e ter ficado quieto, porém como já havia estragado o clima, aproveitei para perguntar a eles sobre Gleice e suas respostas foram que ela estava em algum corredor ao leste. Grande ajuda. São muitos corredores.

Fui andando pelos corredores buscando algum vestígio dela e então quando virei para entrar em mais um corredor eu a vi sentada na janela olhando para a lua e para a praia de onde elas vieram e de onde meus irmãos e eu também viemos uma vez com as pernas pro lado de fora.

Parei instantaneamente arrumando minha vestimenta e coroa. Já tínhamos conversado bastante no jantar e os assuntos com ela eram incessantes, sabe aquela pessoa da qual você pode conversar sobre tudo que acaba não ficando algo chato? Então, ela era essa pessoa, apesar da timidez, mas ainda assim me deixava nervoso.

O corredor era longo porém a janela em que ela estava era bem próxima. Fui dar o primeiro passo em sua direção e a coragem me faltou. Eu sabia o que falar pra ela mas tinha medo dela perceber o meu nervosismo e por Aslan, ela estava tão linda que não queria incomoda-lá.

Infelizmente eu tinha que falar sobre o evento que Susana inventou, eu não achei necessário mas Susana quando bota uma coisa em sua cabeça ela não tira mais e acaba ficando NADA gentil. Tomei um pouquinho de coragem e fui dando passos lentos como um gato que está fazendo bagunça e não quer que seu dono descubra.

Cheguei perto dela e pude sentir o calor de seu corpo. Meu coração palpitava sem cessar e o ar chegou a me falhar. Estava logo atrás de suas costas e nossa proximidade era grande. Minhas pernas fraquejavam e agora o que me faltou foi a fala. A sorte é que ela não tinha me visto ainda, acho que estava com os pensamentos longe. Então tomei os famosos 20 segundos de coragem.

- O que faz aqui sozinha?

Eu estava tão empolgado para falar com ela que eu bloqueie a informação de que ela estava sentada na janela com os pés para fora. E era óbvio que aquilo não iria dar certo e realmente não deu. Ela se assustou tanto que caiu janela afora.

Em um reflexo rápido consegui pega-la pela mão

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Em um reflexo rápido consegui pega-la pela mão.

-Calma, eu te segurei, vem tenta subir. - dizia apressado e com o coração doendo.

-Porque me deu esse susto garoto? - Disse ela gritando no ar.

-Você quer mesmo discutir isso logo agora? - perguntei incrédulo e ofegante. - Só para avisar, a queda dessa janela até lá em baixo é alta e provavelmente mortal... - a informei. - Então pare de me xingar e tente pegar minha outra mão para eu poder te puxar de volta. - disse sério e ela assim o fez.

De Repente Em Nárnia.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora