-Capítulo 19-

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Dizem que a morte é o fim de tudo

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Dizem que a morte é o fim de tudo

Dizem que um amor não correspondido pode nos tornar amargos

Mas contra todas as dificuldades irei lutar como um demônio para vislumbrar o que de todo coração Oz pode sentir por mim

O carro balança suavemente o jantar nada mais é que uma desculpa para que o pai de Oz consiga aliados nessa guerra contra Sérgio posso lamentar e querer não comparecer mas minha presença é algo declarado como certo

A noite avança e com ela vem o medo que acompanha o desconhecido uma sala repleta de homens perigosos não é o que me aflige mas sim o pensamento de que toda a sujeira que venho guardando seja desenterrada para mostrar as falhas de meu caráter 

Não, esta muito cedo para que as aguas do passado tentem me puxar para a escuridão que se escondem em minha mente 

- Você esta muito quieta - Oz se pronuncia depois de vários minutos que estamos fazendo o caminho para a casa de seu pai ele se ajeita em seu banco e depois solta um bufo descontente me permitindo ver o quão contrariado esta por ter que ir nesse jantar 

- Só estou pensando - digo ao voltar minha atenção para estrada - Vivi durante anos tendo como companhia somente meu pai então me sinto desconfortável em lugares cheios - minhas palavras são parcialmente verdade e omito o real motivo de minha inquietação 

Por favor que ela não esteja lá 

Por que não me responsabilizo por meus atos se mais uma vez meu controle seja posto em prova 

- Nós nos conhecemos já tem um tempo e ainda não sei muita coisa sobre você - a pergunta é repentina pois Oz nunca aparentou querer me conhecer e isso me alegra fazendo por um instante a animação ofuscar a preocupação e sorrindo pela primeira vez depois de saber sobre o jantar eu decido compartilhar um pouco mais de mim 

Afinal um pouco de verdade não irá fazer mal 

- Bem... para começar meu nome é Davika Atlas - paro de respirar com medo de sua reação mas logo alivio me toma quando meu garoto só me olha sem nenhuma reação e é nesse momento enquanto estamos dentro de um carro indo para uma reunião importante trajando nada mais nada menos que roupas comuns Oz com seu habitual casaco de vários números maiores e calça jeans sem se importar em ser julgado e eu com minhas costumeiras roupas e bota de couro é que vejo que suas memórias de nosso tempo juntos são limitadas 

Conduzo o carro a uma parada quando o sinal fica vermelho e no escuro mandando a cautela para longe é que me dou a permissão para nessa hora não ser um soldado ao qual me transformei mas sim uma mulher apaixonada que vai usar todas as suas artimanhas para conseguir o que quer 

- Qual a sua origem? Seu nome não é muito comum aqui - Oz puxa seu casaco para o cobrir melhor e mesmo que saiba seu motivo de se esconder tanto ainda sim tenho o forte desejo de ver o que tem por debaixo do tecido 

Seria interessante 

O sinal fica verde e ao seguir pela rua penso em como responder isso sem despertar lembranças a muito esquecidas 

- Minha mãe é tailandesa e me deu esse nome antes de me entregar a meu pai - suspiro ao pensar em seu estado que mesmo depois de décadas ainda não conseguiu superar sua partida - Meu pai é brasileiro e me trouce para esse país quando tinha quatro anos e aqui estou desde então 

Ela não tinha vocação para ser esposa e mãe e por isso nos renunciou 

Não sei o que é o amor de uma mãe e por isso farei o meu melhor quando chegar a minha hora 

Mais a frente podemos ver a casa luxuosa de Oliver dois andares de puro luxo paredes pintadas de salmão, com janelas e portas rodeadas de branco, jardim repleto das mais diversas flores que ao redor de tudo tem grandes muros tendo como passagem um imenso portão de ferro guardas param ao nosso redor para nos verificar e sem vergonha nenhuma um deles pisca para mim quando me vê e sem nada a dizer eles nos deixam passar 

Tanto para ser discreta 

- Uma última coisa - meu garoto diz batendo a porta do carro quando enfim consigo estacionar no meio de tantos outros - Quantos anos você tem? - suas mãos são colocadas em seus bolsos do casaco e com um olhar curioso ele me olha 

- Tenho 27 anos isso será um problema? - pergunto já com a intensão de fazê-lo quebrar seu preconceito com a nossa diferença de idade e sua surpresa ao ouvir minhas palavras também não ajudam a acalmar meus nervos 

Estou a espera de ser crucificada pois meu pacto com Oz vai muito além cai do precipício a muitos anos e não tenho retorno vou ser devorada pelos pecados que mancham minha alma mas estou disposta a fazer essa viagem estou convicta de meus passos assim como os meios de como chegar lá 

Não brinque com o Diabo pois ele estará lá quando tropeçar pronto para fazer de você sua posse 

Esse era o aviso que precisava ao qual ninguém me deu e agora veja quem é o dono de minha alma 

- Não teremos problemas com isso só imaginei que fosse mais jovem - seus olhos se desviam para a porta de entrada da casa de Oliver e esse é todo o sinal que preciso para o acompanhar para dentro fazendo minha paranoia aumentar quando enfim ao colocar o primeiro pé em sua casa altas risadas são ouvidas e pessoas com bebidas circulam pelo ambiente conversando e se divertindo tudo com a intensão de mostrar suas posses suas riquezas como o caro relógio no pulso de um que custas milhares em dinheiro ou o elegante vestido que foi feito como uma provocação por que a mulher que agora nos tem em sua mira que com passos sedutores segue para nossa direção não quer nada mais do que capturar sua presa e agora Selenia quer algo que já foi tomado que só não sabe ainda 

 Por que pode ser invisível mas uma linha vermelha nos uni

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