-Capítulo 68-

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Onde estou?

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Onde estou?

A consciência aos poucos vai retornando e ciente que agora me encontro nas garras de um inimigo chorar e lamentar é algo que jamais farei por que afinal vivendo a favor de proteger os Dafoes nada que fizerem comigo será pior do que passar pelo treinamento de Oliver ser a responsável por manter eu filho vivo certamente requer alguns sacrifícios e é conhecendo a história que me trouxe até aqui que tenho a plena certeza de que seja como for o meu fim não tenho dúvidas que serei lindamente vingada

Oz jamais deixaria que o assassino de sua mulher viva um dia amais para se arrepender 

A escuridão é tudo que tenho permissão para ver o tecido que cobre os meus olhos é o que me torna ignorante para onde estou e com os meus pés sem nenhuma proteção a mesma corda que machuca os meus pulsos ela também fere os meus tornozelos a cadeira é desconfortável sua madeira apesar de trazer enorme incomodidade é a sua resistência que coloco a prova conforme me impulsiono cada vez mais para frente o som dos seus pés batendo contra o chão parece alto demais em meus ouvidos mas não desistindo por que jamais seria a donzela em perigo que espera ser resgatada eu faço de mim mesma o meu próprio resgate

Cada célula em meu corpo que especializadas em transmitir os impulsos nervosos elas assumindo a tarefa de dizer ao meu cérebro que a dor se faz presente não importa o quanto tente me soltar por que além de possuir uma mandíbula dolorida pelo golpe sofrido meus pulsos em um estado deplorável eles se sentem com grande dor já que testando a resistência da corda que me mantem presa a uma cadeira eu torso o nariz para os aromas que me rodeiam o cheiro de urina que ronda o meu nariz não vai se dissipar tão cedo e respirando em total revolta eu não meço esforços mas é lutando contra as cordas que machucam onde tocam minha pele fica húmida com o sangue que escapa

Nesse momento Oz deve estar muito chateado já que estou em falta

Ao fundo é o som de trovões que me avisa que o céu esta desabando e com a forte chuva batendo contra o telhado é o caos que acompanha a tempestade que nada permanecerá como um empecilho a natureza humana não pode ser negada por muito tempo é os desejos e anseios que nos fazem tropeçar ou ganhar forças para ir mais adiante mas seja como for é em uma noite chuvosa que não esperando a salvação de uma divindade aquele que clama por mim não medirá esforços para me obter em seu poder 

Sou valiosa demais para que me deixem morrer 

O som de uma porta sendo aberta é o que me alerta sobre a presença de um inimigo e parando completamente de lutar pela liberdade meus ouvidos ficam atentos para qualquer barulho que possa surgir seus passos acompanham um outro conjunto e não mas só eu tenho a atenção de três pessoas que logo serão vítimas da má sorte

Certamente que me raptar não foi a sua ideia mais brilhante

- Você cometeu um erro - declaro em busca de prolongar uma conversa que dará mais tempo para que Oz venha ao meu encontro

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