O seu sorriso maléfico na minha direção me deixa tão cheia de si que penso em explodir. Por que parece tão obcecado? Por que olha para o meu corpo como se o desejo de me jogar contra a parede estivesse se apossando de cada fibra? Por que humidece esses lábios de modo sexy enquanto vaga a visão pela minha cintura. Assim duvido da minha capacidade de me alto segurar.
— Eu não quero — faço questão de sorrir maliciosamente enquanto deslizo a vista no seu tronco. Vi os músculos se enrigecerem e Dylan respirar fundo, como se estivesse segurando alto.
Vou provocar e não dar o que quer! Esse idiota saberá o gostinho de não ser mimado, de não ter em mãos o brinquedinho almejado.
— Você não quer... — fala, concordando com a cabeça, passando a ponta da língua nos lábios avermelhados. — Nós dois sabemos que esta mentindo.
Dylan se posiciona perto o bastante de ser capaz de roubar todo o ar do meu pulmão, e o nariz capturar somente o cheiro de seu corpo suado, ele exalava não só a suor como também a grama e terra. Não era irritante, longe disso, era bom. Gostoso. Reconfortante.
— Talvez eu queira, mas não é mais do que você — nesse instante, eu imaginei um troféu ser entre nas minhas mãos por suportar a vontade de me entregar.
O olhar do garoto se encontra voltado para o chão enquanto a sua mandíbula é mexida de um lado ao outro, demonstrando a falta de crença no acontecimento.
— Ficou sem reação tão rápido, Dylan — sorrio sem parar, negando a cabeça. — Esta gostando de mim é tão surpreendente pra você?
— Nunca foi — as suas pupilas são levantadas imediatamente, dando uma visão de sinceridade e raiva ao mesmo tempo, como se algo guardado já a um bom tempo se tornasse exposto agora.
A ausência da saliva fez a boca rachar por dentro, tornou-se seca, rigida como as íris sinceras logo a frente. Os picares dos meus olhos são frequentes enquanto o rosto abençoado de Dylan apenas se enrigece gradativamente.
O corpo num estado quase inerte, cheio de despeiro.
— O nervosismo melhora com um beijo — fala entre um sorriso.
— Eu não estou nervosa — nego a cabeça.
Minto, pois as minhas células estão entrando em combustão e se alto destruindo de tanta agitação.
— Eu lhe conheço muito bem, Emma. Não esqueça disso — responde, puxando o seu sorriso sagaz logo em seguida.
— Então, deve saber que quando cansava de um brinquedo, parava de brincar com ele.
— E sei também que dentre todos os seus brinquedos, você nunca cansou de um. O ursinho de pelúcia que lhe dei no seu aniversário de cinco anos.
— O mesmo que doei há um ano? — franzo os cenho — Sim, eu abusei, só brincava com ele por que a Alice me presenteou, e não queria magoa-la.
Dou uma leve arrumada no cabelo e passo ao seu lado, ò deixando pensativo.
Aquele abdômen estava acabando comigo de todas as maneiras, se ficasse na mesma posição, eu faria besteira.
Os meus passos pela sala se apressam em direção a minha mãe, que se encontra passando o espanador nas almofadadas.
— Está precisando de ajuda? — questiono, com um olhar desanimador enquanto parava a caminhada.
— Eu estou acabando — responde e ao finalizar o trabalho, arruma as suas costas a medida que reclama da dor de coluna qie sentirá mais tarde.
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Não Somos Irmãos
Teen FictionEmma, aos 10 anos de idade, nutre sentimentos pelo filho da melhor amiga de sua mãe. Porém, o mesmo a rejeita na época, por considera-la uma irmã. Eles crescem no meio de muitas brigas e confusões, até que Emma começa a sair e conhecer outros garot...