Deadly Mirrors - Versão definitiva.
Edição Especial de Gala.
(EM ANDAMENTO) [PLÁGIO É CRIME!!]
Sobre a obra:
Um drama envolvendo política e família, triângulos amorosos e juras de vingança? Sim, você definitivamente está no livro certo!
Bem, este...
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Meus olhos estão fisicamente fechados, mas estou completamente acordada.
Estou amarrada, presa a uma cadeira.
Movo meus olhos para um lado, depois para o outro.
Sinto o cheiro de terra molhada, no entanto não vejo nenhum resquício de vegetação ao meu redor.
É um pouco difícil olhar para cima, mas faço um esforço e me surpreendo ao encarar eu mesma. Há um espelho acima de mim e estou de cabeça para baixo.
Vejo meu cabelo preto escorrendo borrando minha visão do espelho.
— Joy... Apenas siga a minha voz... — disse alguém, sussurrando.
Assenti sem nem perceber.
Abri e fechei a mão algumas vezes porque estavam formigando, meu corpo inteiro formigava.
— Ande — ordenou calmamente o Alguém.
As amarras que me prendiam se soltaram, como serpentes voltando ao seu esconderijo sorrateiramente. Levantei como um robô e avancei.
Meus joelhos doíam, mas continuei. Não desequilibrei ou caí, como o esperado já que eu estava de cabeça para baixo. Contrariando as leis da física, parecia estranhamente mais fácil caminhar dessa forma. Meus cabelos ainda escorriam para cima e a pressão ainda era diferente, todavia a cada passo eu parecia flutuar.
Encarei meu reflexo acima de mim, com a bizarra sensação de estar sendo observada de volta.
— Pare — exigiu Alguém.
O reflexo parou; eu, não. Continuei.
A estreita sala fria azul-petróleo parecia não ter fim. O espelho no teto também seguia o curso eternamente.
— Joy? O que faz aqui? —Indagou uma voz familiar.
Eu não a via claramente, entretanto, sabia que se tratava da figura elegante da Primeira-Dama.
— Estou perdida.
— Volte — exigiu Alguém.
A Primeira-Dama disse algo que não ouvi; marchei silenciosamente de volta para onde estava.
Não consigo controlar meu corpo.
Pinceladas de um outro lugar mesclavam-se com um aparente final para aquela sala. As paredes se tornaram mais claras ao poucos, em degradê, também mudando sua forma e textura em uma completa transição. O calor amigável de uma lareira crepitante acariciava minha pele, mas o cheiro do caos preenchia aquele ambiente novo.