𝗑𝗏. 𝗂𝗌 𝗍𝗁𝖺𝗍 𝖺 𝖼𝗈𝗉𝗂𝗇𝗀 𝗆𝖾𝖼𝗁𝖺𝗇𝗂𝗌𝗆?

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"APENAS UM GAROTO da cidade nascido e criado no sul de Detroit, ele pegaria o trem da meia-noite indo a qualquer lugar" cantou a voz de Steve Perry, e S/n deixou a música afundar enquanto apoiava a cabeça no sofá, o riff de guitarra tocando.

Ela tomou um gole do copo de água, e no canto do olho, ela podia ver Dustin andando pela sala em aflição. S/n se sentia pequena, como uma criança pequena, não porque o suéter de seu pai era tão grande, e estava lentamente engolindo-a. Mas porque eles não a deixavam ajudar. Mike tinha um plano brilhante para uma chance de eles falarem com Will sem o Devorador de Mentes que Lucas disse a ela que eles ligaram, poderia espionar.

Ninguém a deixava ajudar, e a maioria a tratava como vidro, especialmente Steve Harrington, que segurou suas bochechas quando ela saiu da sala e começou a falar com ela como um bebê até que Jonathan lhe disse para parar. Ela não se importava, e uma parte dela gostava disso, se tivesse que ser honesta.

"Alguns vão ganhar, outros vão perder... alguns nasceram para cantar blues..."

Metade do grupo estava do lado de fora do galpão, tentando falar com Will. Jonathan perguntou se S/n queria conversar também, mas seu convite foi rapidamente derrubado por Nancy Wheeler, que disse que seria melhor se ela ficasse para trás e relaxasse.

"Oh, o filme nunca acaba... ele continua e continua, e continua, e continua..." 

--- Posso ouvir?

Os olhos de S/n se arregalaram, mas ela assentiu. Ela puxou os fones de ouvido sobre sua cabeça e os colocou na de Max, seu cabelo ruivo sendo empurrado para fora de seu rosto, a música tocando em seus ouvidos, e Max sentiu um sorriso rastejar em seu rosto, batendo suavemente sua cabeça junto com a batida.

S/n refletiu o sorriso da ruiva, observando Max se perder com a música. Mesmo nos piores momentos, ela ainda podia plantar um sorriso no rosto de S/n.

Ela e Max olharam uma para a outra, e os passos altos dos pés de Dustin se tornaram um simples ruído de fundo enquanto eles se sentavam juntos. Mas sua paz alegre é perturbada pela porta dos fundos se abrindo.

Jim Hopper entrou e todos pararam o que estavam fazendo e foram até ele. Ele correu para pegar um papel e um lápis, desenhando linhas e pontos.

--- O que aconteceu? --- Dustin perguntou, e todos os outros que estavam do lado de fora com Will, também entraram correndo. Todos cercaram a mesa.

--- Eu acho que ele está falando --- ele começou sua teoria, então procurando algo no bolso. Ele pegou um tradutor de código Morse. --- Só não com palavras.

--- O que é aquilo? --- Steve perguntou, seus olhos passando por todos os pontos e linhas que não faziam sentido.

--- Código morse --- todos disseram, involuntariamente fazendo com que ele se sentisse estúpido.

Hopper rabiscou cartas antes de falar em voz alta. --- A—Q—U—I.

Ele virou o papel para que todos pudessem ver. --- Aqui.

--- Will ainda está lá, ele está falando com a gente...

Logo, eles voltaram para fora, distraindo Will, ou o devorador de mentes- com histórias enquanto Hopper recebia mais sinais de código Morse dele. S/n agarrou o walkie, mordendo o lábio inferior em animação por terem deixado sua ajuda com alguma coisa. E ela liberou que ajudar era uma boa distração. Ela ouviu os bipes, tentando se lembrar de como sua mãe lhe ensinara o Código Morse para emergências alguns anos atrás.

S/n os traduziu em traços e pontos para Dustin, que os escreveu, e Lucas os alterou em letras, e então Nancy os escreveu em um caderno separado.

--- Não é traço, ponto, traço, ponto --- S/n fez Dustin apagar o segundo traço e desenhar um ponto.

𝗵𝗲𝗿 𝗺𝗶𝘅𝘁𝗮𝗽𝗲. 𝗌𝗍𝗋𝖺𝗇𝗀𝖾𝗋 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀𝗌 Where stories live. Discover now