[CONCLUÍDA]
Louis Tomlinson,
Se você estuda no Colégio de Elite de Doncaster, você não só conhece esse nome como, provavelmente, o venera.
Louis é o filho ômega do governador do estado, e sua mãe é uma famosa cantora de música latina. Ele circula c...
O número de comentários caiu drasticamente, espero que isso Nãos eja sinal que estãodesgostando da história.
É isso...
Boa leitura!
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Ele estava preso de novo, preso naquele mar de insegurança e incertezas. Era quase claustrofóbico. Sua mente o aprisionava e o empurrava para um lugar fundo, muito fundo, seu pulmão não exercia as funções básicas e a sensação era que estava morrendo.
- Hazz... - Harry ouvia a voz distante, chamando por ele, tentando o puxar de volta para onde quer que fosse. - Cariño, estoy aqui. Vuelve, mi amor.
Ele sabia a quem pertencia aquela voz, Louis, ele chamava por ele e Harry se esforçava para alcançar a luz que ele enxergava no topo.
- Você é tão lindo... - A voz continuava soando baixinha, como se estivesse falando próxima a seu ouvido. - Seus olhos são a coisa mais bonita que eu já vi, e seu cheirinho, Hazz. Seu cheirinho de botão de rosa. Está tudo bem, abra seus olhos, cariño.
O cacheado finalmente abriu os olhos e a primeira coisa que encontrou foram os olhos de Louis, estavam azuis e marejados, ele parecia genuinamente preocupado.
Então, Harry, olhou pra si mesmo, ele estava sentado numa maca e Louis em pé, entre suas pernas.
- Você está bem? - Tomlinson tombou a cabeça, acariciando a bochecha de Harry suavemente.
- Sim, estou bem. - Ele pigarreou e abaixou a cabeça, ele não tinha aquelas crises já a algum tempo. Logo que tudo aconteceu, aquilo acontecia quase diariamente. Ele não queria que voltasse a acontecer. - A enfermeira foi buscar um copo d'água.
Então, ele lembrou do motivo de sua crise de ansiedade, a enfermeira ali em Doncaster era a mesma de Holmes Chapel, quando tudo aconteceu. Por quê ela estava ali?
- Tome, beba querido. - A mulher entrou no ambiente e entregou o copo a Harry. - Você tem essas crises com frequência?
- Não... - Sua voz saiu esganiçada. - Não mais. - Ele completou sussurrando.
- Faz algum tipo de acompanhamento?
Harry olhou para Louis de soslaio, ele não queria descrever suas sessões de terapia para a moça ali na frente de Louis. Não era cabível, muito menos agradável. A mulher pareceu entender, então mudou de assunto. Harry agradeceu por em momento algum ela dar a entender que já o conhecia, ele viu nos olhos da mulher que ela o reconheceu no momento que colocou os olhos nele. Mas não evidenciou isso para Louis.
O sinal tocou e Harry se levantou rapidamente.
- Acha que está bem para ir até o carro? - Jane questionou, era esse o nome da mulher, Harry finalmente lembrara.
