Às vezes tenho a impressão de que as pessoas são minhas marionetes. Elas fazem exatamente os movimentos que prevejo, conduzidas passo a passo por linhas imaginárias amarradas aos meus dedos. Não posso negar que há um certo prazer inclemente em manipulá-las.
No final das contas, minhas marionetes não me passam de bonecos ocos de madeira que servirão de lenha para a lareira no inverno. Está frio hoje, não?
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Todas as Sereias são Perversas
PoetryColetânea de textos reflexivos. Obra revoltada, insolente, perturbada e de sagacidade aguda. Cabe acrescentar, inclusive, que é heterogênea, pois nem tudo aqui é só acidez - também há espaço para resiliência. Escrita por alter egos, esconde em suas...