Não sei amanhecer

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Seis e pouco da manhã. Os raios do sol invadem meu quarto pelas frestas da janela, sem o meu consentimento. Ora, mas que atrevimento expulsar minha tão reconfortante escuridão. Permita-me a franqueza: eu brigo com o sol porque tenho zanga dele.

Acho uma afronta ele prover luz para o mundo e se negar a me dar um pouco também. Estou apagada e ele, displicente, sequer olha para mim. 

O sol se ergue. Os pássaros cantam algo que destoa do meu sentimento: há vigor em sua canção e, dentro de mim, o sol já se pôs.

 Os pássaros cantam algo que destoa do meu sentimento: há vigor em sua canção e, dentro de mim, o sol já se pôs

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Todas as Sereias são PerversasDonde viven las historias. Descúbrelo ahora