A morte espreita em silêncio. Sorrateira, afia pacientemente sua foice enquanto você reclama que amanhã é segunda-feira. “Mais um dia de trabalho”, você pensa. “Menos um dia de vida”, pensa a morte.
Por isso, morra.
Mas morra de felicidade, só para variar.
Morra de amores por alguém que te faz morrer de rir.
Morra de orgulho de suas conquistas que já quase te mataram de tanto trabalho.
Morra de alegria e faça os outros morrerem de inveja - não por querer, mas é inevitável ser feliz sem que os outros morram de vontade de ser você.
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Todas as Sereias são Perversas
PoesíaColetânea de textos reflexivos. Obra revoltada, insolente e perturbada. Apesar dos pesares, nem tudo aqui é só acidez - também há espaço para resiliência. Escrita por alter egos, esconde em suas profundezas ideias nas quais o leitor corre o risco d...