Segurança abalada.

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Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.










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  Após Tobio terminar sua conversa com o comandante de batalha, pegou o vidro com veneno e foi na direção da sala de armas reais. O rei, então, fechou a porta atrás de si e caminhou até o armário no fundo do cômodo, abrindo-o em seguida e colocando o vidro com veneno ao lado de outros vidros com líquidos venenosos. "Quando descobrirmos quem está produzindo isto, eles vão sofrer as consequências", Kageyama pensou, decidido, e fechou as portas do armário com certa força, fazendo os vidros telintarem levemente, então saiu do cômodo.
  O rei foi até a cozinha e pediu que servissem o café da manhã, caminhando na direção das escadas em seguida, à procura de Hinata. Mas o ruivo não estava lá e o moreno rapidamente pensou que ele poderia estar no jardim, então direcionou-se para o local, descendo as escadas outra vez. E assim que chegou no jardim, Kageyama caminhou até a árvore sob a qual confessara seu amor para o menor na noite anterior e o encontrou sentado ao pé da mesma enquanto tinha alguns animais ao seu redor e sorria para os mesmos. Naquele momento, Tobio parou de caminhar e apenas observou Shouyou sorrir e brincar com os animais, irradiando luz e calor. O rei sentiu-se tranquilo e aliviado de imediato por ver o menor ali, deixando qualquer preocupação sobre os caçadores e o veneno para trás.
  Não demorou muito para que Hinata virasse a face na direção de Kageyama, e também os animais ao seu redor, e sorrisse alegremente para o maior, tendo-o a aproximar-se calmamente -consequentemente fazendo os animais saírem correndo.

  -Bom dia, Tobio! -O ruivo exclamou ao levantar-se e o rei logo levou uma mão para seus cabelos.
  -Bom dia, Shouyou. -Disse com um fino sorriso e encostou sua testa na do menor. -Você já comeu? -Indagou encarando-o diretamente nos olhos e sentiu as mãos pequenas apertarem com força suas roupas.
  -Um pouco, mas as moças na cozinha começaram a fazer muitas perguntas sobre mim e sobre nós e eu fiquei nervoso demais e saí. -Falou baixinho e o moreno estreitou o olhar.
  -Elas fizeram o quê? -Indagou sério e um pouco ameaçador, pensando que deveria ter uma conversa séria com seus serviçais para evitar futuros inconvenientes.
  -Ma-mas a culpa não foi delas! Só estavam curiosas! Não fizeram nada de mal! -Exclamou agitado por pensar que Tobio iria brigar com as mulheres ou as mandar embora. -Não quero que você brigue com ninguém por causa disso! -Disse firme ao apertar mais fortemente as vestimentas alheias e o rei lhe encarou contrariado.
  -Você é petulante demais. Não pense que vou fazer tudo do seu jeito agora que você será minha rainha. -Kageyama falou sério ao segurar o rosto do ruivo com uma mão e Hinata corou até a ponta das orelhas.
  -O q-que você di-disse...? Ra-rainha? -Indagou entre gaguejos e o moreno selou seus lábios em um beijo longo e passional, deslizando as mãos para o entorno da cintura do menor.

  Quando o beijo finalmente foi desfeito, Tobio e Shouyou encararam-se extasiados e o ruivo espremeu-se contra o rei ao abraçá-lo com força, chamando-o de idiota por tê-lo beijado tão repentinamente e também ter dito que ele seria sua rainha, ao que Kageyama disse que o idiota era ele e que deveriam ir logo tomar o café da manhã. Contudo, assim que deram os primeiros passos em direção ao palácio, o general de campo apareceu na porta que dava acesso ao jardim e parou ali, ajoelhando-se em direção a ambos.

  -Meu rei! Recebemos informações de que há contrabandistas rumoreando sobre um possível ataque ao palácio a fim de conseguir capturar o pássaro! -O homem praticamente gritou enquanto a dupla caminhava até si, mantendo-se ajoelhado, e Kageyama rapidamente adotou uma feição séria.
  -Por mais que tentem, não vão conseguir. E se, por algum milagre, eles conseguirem entrar no palácio, vou pessoalmente me certificar de que se arrependam de ter nascido. -Tobio disse extremamente sério e sombrio e tanto Shouyou quanto o general sentiram um frio intenso percorrer seus corpos.
  -Mas, senhor... O que faremos?
  -Ache-os e prenda-os. E avise a todos que qualquer um que ousar ferí-lo, vai sofrer mil vez as consequências de seus atos. -O rei falou ao puxar Hinata para perto de si e o general acenou com a cabeça. -Agora vá e faça seu trabalho. -Ordenou e o homem assim o fez, deixando a dupla sozinha outra vez.

  Shouyou apertou os punhos nas vestimentas que levava ao assimilar o que acabara de ouvir, preocupando-se consigo e também com o maior, pois poderiam atentar contra ele também. "Por conta do meu descuido, agora até mesmo o Tobio pode estar em perigo", pensou agoniado e sentiu o peito pesar, incerto sobre o que poderia fazer... Mas Hinata não pôde divagar mais tanto, pois logo sentiu os braços de Kageyama apertarem-lhe com certa força, atraindo completamente sua atenção. E quando o ruivo finalmente levantou o olhar para o moreno, encontrou as orbes azuis carregadas de segurança e carinho, dizendo que tudo ficaria bem e que não precisava preocupar-se com nada.
  Tobio, suavemente, movera o corpo de Shouyou para ficar de frente para si e, ainda mais suave e gentil, beijara-lhe a testa, sorrindo fino em seguida e aproximando o rosto para beijar-lhe os lábios. E apenas essa simples e doce combinação de gestos fora o suficiente para acalmar o coração agitado e nervoso de Hinata.


















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Novamente agradeço pela sua atenção e peço desculpas por qualquer erro aqui cometido.

O Rei Tirano e o Pássaro do Sol - KageHinaOnde histórias criam vida. Descubra agora