Reencontro. -Parte Um.

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Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.










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  Após o susto -para Hinata- sobre os rumores de caçadores querendo invadir o palácio para capturar o ruivo passar, o rei e ele tomaram o café da manhã com calma e, após terminarem, Kageyama teve de resolver assuntos sobre o comando do reino e Shouyou voltou ao jardim para passar o tempo -ele gostava de passar o tempo por lá, mesmo quando estavam no final do inverno e gostaria ainda mais agora que era primavera.
  Assim, durante o restante da manhã e começo da tarde, ambos ocuparam-se com seus próprios assuntos e Hinata acabou por almoçar sozinho -felizmente não fora assediado por diversas perguntas desta vez. E quando o ruivo voltou ao jardim após comer, deixou que suas asas saíssem -infelizmente ainda não era possível transformar-se completamente- e voou por cima do local, vendo com admiração e deslumbramento a beleza das flores e árvores e os arbustos bem aparados, todos extremamente bem cuidados e dispostos. "Realmente posso entender o porquê de o Tobio gostar tanto de ficar aqui", Shouyou pensou sorridente e voou mais alto, olhando para a extensão do reino e pensando que gostaria muito de poder voar por cima de tudo aquilo, mas o simples pensamento de poder levar uma flechada outra vez e acabar sendo capturado o deixava apavorado. Então, com o medo de ser abatido em mente, Hinata decidiu descer ao jardim outra vez -já começava a sentir o cansaço do esforço de voar tão alto-, mas logo que pôs o primeiro pé na grama, fora atacado por um borrão laranja e caira rolando no chão. Mas quando o ruivo ajeitou-se, sentado, para tentar entender o que acontecera, percebeu que o borrão era, na verdade, sua irmã que agora estava em sua forma humana.

  -Nacchan?! -Shouyou exclamou surpreso e a pequena agarrou-se a si com força, soluçando de tanto chorar.
  -Ni-nii-san!!! Shou-niisan!! -Natsu exclamou entre prantos e afundou o rosto contra o peito do irmão, abraçando-o com ainda mais força.
  -Nacchan, como veio parar aqui?! Você está bem?? Está ferida?? Onde estão a Okasan e o Otosan?? -Perguntou agitado enquanto abraçava a irmã e acariciava-lhe os cabelos.
  -Nii-san!! -Exclamou chorosa e o ruivo mais velho apenas apertou mais o abraço e disse que tudo estava bem agora, confortando-a.

  Natsu e Shouyou sequer tiveram tempo de conversar e logo mais dois borrões alaranjados pousaram em sua frente, estes logo assumindo sua forma humana e correndo para abraçar aos dois menores.

  -Shouyou!!
  -Shou-chan!!

  Seus pais exclamaram juntos enquanto abraçavam os filhos entre prantos e Shouyou começou a chorar, pensando se não estava imaginando tudo aquilo, se não estava sonhando acordado. Mas era real, não um sonho ou fruto de sua imaginação. Seus pais estavam ali e sua irmã também. Shouyou pôde sentir o calor deles misturando-se com o seu e também a alegria e tristeza daquele calor.
  A família apenas parou de chorar e abraçar-se após longos, longos minutos... E quando finalmente pararam -após vestirem as roupas que carregavam em suas viagens, pois estavam, até então, usando apenas um manto que os cobriam tanto em sua forma animal quanto humana-, sua mãe fora a primeira a perguntar como ele estava e como havia sobrevivido à queda e à flecha, tendo a surpreendente notícia de que o rei daquele reino quem o havia cuidado -dizendo que estavam justamente no jardim do palácio onde caíra ferido. Shouyou contara a história inteira, desde ter ficado acamado por mais de um mês até o atual momento, falando alegremente sobre Tobio e sobre como eles haviam conectado-se -seus pais ficaram ainda mais surpresos ao ter conhecimento desta última parte- e menos alegre e um pouco obscuro sobre os caçadores e os rumores que ouvira mais cedo. E até mesmo Natsu ficara apreensiva a essa parte -a pequena ainda sentia-se culpada por Shouyou ter sido atingido para protegê-la-, pedindo desculpas ao irmão por tudo o que acontecera e sendo tranquilizada no mesmo instante pelo ruivo mais velho, que disse não ser nada demais pois ele estava bem e mais do que disposto a correr o mesmo risco quando fosse necessário para protegê-la.
  Então, durante a hora seguinte, a família Hinata conversou sobre o tempo em que ficaram separados e sobre como fora a migração para todos e também o inverno no sul, aliviando seus corações por estarem reunidos outra vez...


















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Novamente agradeço pela sua atenção e peço desculpas por qualquer erro aqui cometido.

O Rei Tirano e o Pássaro do Sol - KageHinaWhere stories live. Discover now