37

1.3K 103 161
                                    

Chloe.

Steve tira a minha toalha com um puxão e me deita na cama. Ele abre minhas pernas gentilmente, se ajoelha na minha frente, começa a beijar as minhas coxas, sopra bem no meio das minhas pernas. Me provocando, me levando ao limite e não me dando aquilo que eu quero. Eu estou praticamente implorando quando ele finalmente passa a língua por mim.

Devagar.
Suave.
Com toda a calma.

Eu estou me contorcendo nos lençóis, ele agarra minhas pernas e enfia o rosto no meio delas, a língua deslizando por mim. Uma das mãos dele sobe pelo meu corpo, Steve enfia dois dedos dentro da minha boca, eu os chupo e ele geme contra minha pele, é quase como o paraíso. Ele enfia os dedos em mim, a língua pressiona meu clitóris. Eu agarro os cabelos dele, enquanto ele usa a mão livre para agarrar um dos meus peitos.

Nós trouxemos o rádio para o quarto, mas a música não é suficiente para abafar meus gemidos, então Steve fecha minha boca com a sua mão. Ele enfia os dedos com mais velocidade em mim, a língua começa a ir mais rápido. Por que ele tem que ser tão bom nisso? Eu sinto aquela sensação, subindo por todo meu corpo, tornando meus pensamentos pura névoa. É só nisso que eu consigo pensar, é só nele.

-Ah meu Deus! -Meu gemido é abafado pela mão dele.

-Não é Deus, Chlo. Sou eu. -Ele ri, me olha com luxúria enquanto enfia os dedos em mim com mais vontade.

-Minha mãe te odiaria se ouvisse essa piadinha.

-A minha também. Fui criado para ser um bom garoto católico.

Eu dou risada, ele morde o lábio, beija a parte interna das minhas pernas, então volta a me chupar. A língua fazendo círculos por todo meu clitóris, os dedos deslizando dentro de mim. A sensação volta, eu abro mais ainda as minhas pernas. Tenho vontade de gritar. O rádio desliga, as luzes do quarto começam a piscar. Eu respiro fundo e tento me acalmar, tento desligar meus poderes. Mas é difícil quando o motivo é ele. Quando o motivo é o garoto por quem fui apaixonada a minha vida toda. E agora ele está aqui, bem na minha frente. Eu sussurro o nome de Steve, me concentro na sensação, ela fica cada vez mais forte, até que a luz para de piscar.

Ele continua ajoelhado, como um bom garoto católico, então eu o batizo em minhas coxas.

Steve.

Acordo com o gosto de Chloe na minha língua. Ela está nos meus braços, não usa roupa nenhuma, assim como eu. A puxo para mais perto. O cheiro dela me faz de refém. É algo entre doce e amargo. Está em mim, está por toda parte, bem aqui, onde ela está deitada. Eu poderia ficar aqui e queimar com as nossas lembranças, o dia todo.

Sai pela janela e fui para a minha casa, me arrumar para o trabalho. Em menos de uma hora eu vou ver a Chloe de novo e isso me deixa ansioso. Apesar de ter passado a noite toda com ela.

Ir trabalhar nunca me deixou tão feliz quanto agora. Eu estou cantando enquanto abro a locadora, não consigo tirar o sorriso do meu rosto. Jessy até pergunta se eu ganhei na loteria.

Eu me controlo para não ir até o Arcade, espero até que ela queira me ver. Quando ela quiser, ela vai vir até mim. E isso acontece quase uma hora depois.

-Preciso usar o seu telefone. -Ela diz ao entrar no meu escritório. -O nosso não está funcionando.

-Oi para você também. -Digo.

-Olá, Sr. Harrington. -Ela ri. -É um prazer finalmente conhecer o senhor.

-O prazer é todo meu, Srta. Henderson.

To love a boy IOnde histórias criam vida. Descubra agora