CAPÍTULO 11: COM O TEMPO

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Tendo voltado para a cabana em um dia tão incrível, a híbrida guardou aquele beijo para ela e Kate

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Tendo voltado para a cabana em um dia tão incrível, a híbrida guardou aquele beijo para ela e Kate.

Alessia realmente se sentiu como se estivesse em um daqueles filmes que ela gostou tanto, ela se sentiu mais do que feliz, embora a machucasse saber que ela não iria vê-lo novamente.

Depois de ir ao parque, Amadeo pensou mais em Jane. As meninas daquele lugar piscaram para ele, sorriram-lhe com charme, deram-lhe belas gargalhadas, cumprimentaram-no com a intenção de aproximá-lo, mas ele não o fez. Ele foi fiel a alguém que nem deu tempo para ele.

Os dias se passaram para eles, enquanto Amadeo pensava novamente em sua amada vampira, mas Alessia parecia esquecer cada vez mais seu antigo clã. Ela se sentiu confortável. Mais do que tudo, porque ela dormiu o dia todo.

____ Estou indo aí  pra cima! dorminhoca. - Seu tio Eleazar a pegou para tomar café da manhã, mas recebeu um grunhido em resposta. - Seu corpo não dói de tanto dormir? Ele conseguiu outro rosnado. - Sabes que? Vamos corrigi-lo à força.

Sem dizer mais nada, ele pegou a garota de pijama e a levantou por cima do ombro para abaixá-la.

____ Ponha-me no chão! - ela gritou tentando sair do aperto.

Na cozinha eles já sabiam o que estava por vir, a cada poucos dias os vampiros tinham que arrastá-la para fora da cama para impedi-la de dormir tanto.

____ Seria mais fácil se você viesse por vontade própria. - Ele decretou deixando-a na cadeira da mesa.

Ela olhou para ele com um beicinho enquanto seu irmão lhe dava um prato de biscoitos e chá para o café da manhã.

____ Você tem sérios problemas para dormir e comer. - Garrett zombou.

____ Cale a boca, você ainda está punido. - repreendeu seu parceiro conseguindo rir no resto. Desde o jogo dos lazers ele estava de castigo.

••••

Amadeo e Alessia estavam em uma árvore em silêncio, ouvindo o som da neve caindo das árvores devido ao movimento do vento, observando os flocos caindo das nuvens.

O peso do peito parecia voltar pouco a pouco, parecia aumentar novamente depois de meses de mal sentir ou lembrar.

Quase um ano se passou desde eles estavam com os Denalis, eles os amavam como a família que estavam começando a formar, mas não eram a família que os esperava em Volterra ou eram o que procuravam.

Eles sabiam que não haviam encontrado aquele objeto ou pessoa que causava aquele desconforto no peito, não sabiam mais o que fazer, haviam tentado evitar o assunto, esquecer, mas neste último mês ele começou a crescer novamente para sobrecarregar eles.

Talvez eles não pertencessem aos Denali, talvez eles também não pertencessem aos Volturi, mas eles sentiam falta deles.

Do nada, Alessia começou a sentir aquele peso no peito, ela começou a chorar sem saber o motivo. Ela só conseguia chorar e seu irmão sabia que era por causa daquela dor apesar de não saber sua origem.

Eu abraço seus ombros dando-lhe força.

____ Isso dói. - Ela sussurrou em voz baixa.

____ Estou sentindo igual. - Ele beijou sua cabeça deixando-a chorar em seu peito enquanto acariciava seus cabelos que tinham leves flocos de neve adornando-os

Kate olhou para eles de longe, sentindo a dor que sentiam, mas ela sabia por quê. Era vê-los tão mal apesar de estar tão bem. Ela se aproximou deles para subir na árvore e sentar ao lado da menina que começou a ter o corpo de uma mulher.

____ Não posso fazer nada? - Ela questionou com um sorriso triste.

____ Nem nós. - O menino sussurrou sem soltar a irmã que chorava em seu peito, aproximando-se com força. Ele deixou uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

____  Eu gostaria que pudéssemos tê-los encontrado, a história teria sido muito diferente.

Ela olhou para eles com lágrimas que nunca cairiam. Ela tinha se afeiçoado demais a eles, adorava ouvi-los acordar de manhã para chamá-la de "Mama Kate" ou ver como eles chamavam seu parceiro de vida de "Papa Garrett", ver como eles riam com sua irmã.

Ouça suas reclamações com Eleazar ou como eles o chamam de tio, tanto ele quanto seu parceiro. Tendo usado a cozinha só para si pela primeira vez, tendo que fazer a cama pela primeira vez depois de sua imortalidade.

Ele sabia que por não ser capaz de acalmar sua dor ou encontrá-lo, eles retornariam aos Volturi ou continuariam sua busca. Mas ele acreditava que os estava ajudando, vendo que falhou.

____ Nós te amamos mãe Kate, mas não podemos ficar em um só lugar se nos machucarmos no processo. - Alessia havia parado de chorar, mas ainda estava escondida no peito do irmão que ainda tinha várias lágrimas rolando pelo rosto.

____ Eu sei amores, mas nunca pensei que seria assim... - Ela se juntou ao abraço.

____ Um abraço sem pai? - Garrett estava debaixo da árvore olhando para eles com um sorriso triste, ele tinha ouvido um pouco da conversa.

Os meninos soltaram suspiros divertidos, mas abafados. Amadeo afastou-se um pouco do galho para dar lugar a ela. O vampiro subiu e eles se fundiram em um abraço com muitos sentimentos ao seu redor.

Eles não sabem quanto tempo passaram assim, mas não queriam que acabasse, se sentiam tão à vontade apesar das fortes emoções que tinham em suas almas.

____ Quando vão embora? - Garrett se separou um pouco do abraço olhando para frente para que não vissem as lágrimas que se acumularam em seus olhos.

____ Quando vão embora? - Garrett se separou um pouco do abraço olhando para frente para que não vissem as lágrimas que se acumularam em seus olhos

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De Cullen a Volturi | Demetri e Jane Volturi Where stories live. Discover now