Helaena Velaryon era a primogênita de Rhaenyra com Laenor. Ela era uma pessoa tímida, quieta e considera esquisita para todos do castelo. O único que a tratava bem além dos pais e dos irmãos, era Aemond Targaryen, seu tio.
Ela será uma peça importa...
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Ela sentiu uma luz a incomodar e percebeu que não estava em sua cama. Rapidamente ela se sentou abrindo os olhos e percebeu aonde, dormindo ao lado de Aemond. Com os repentinos movimentos dela, o prateado acabou acordando e a encarando confuso.
- O... Que aconteceu?- ele perguntou sonolento.
- Já amanheceu! As meninas devem está me procurando!- ela se levantou em um salto, caminhando até a saída, mas foi teve a mão puxada por Aemond.
- Calma! E sobre ontem?- ele perguntou tímido.
- Obrigada por ter me escutado, mas agora eu realmente preciso ir!- ela disse tentando se soltar das mãos dele.
- Helaena, isso pode se repetir? Esses encontros na madrugada... Como antigamente?- essa pergunta pegou ela de surpresa.
- Aemond, ontem a noite foi legal, mas não significa que o passado ficou para trás!- ela disse e ele a soltou bruscamente.- A gente pode conversar depois, eu preciso ir!
Ele se virou de costas para ela e suspirou olhando para o alto.
- Então vá Helaena!
Ela não respondeu só deixou ele parado lá. Aquela noite pegou ela de surpresa, ela nunca imaginaria aquele acaso, mas pelo menos ela sabia que o Mond dela ainda existia dentro desse Aemond.
Quando ela abriu a passagem que dava para o quarto, duas pessoas pularam em cima dela, agradecendo aos céus por ela está bem. Baela e Rhaena carregavam uma expressão de cansadas e preocupadas.
- Onde você tava? Você está bem? O que aconteceu? Você assustou a gente!- foram essas perguntas que as duas começaram a fazer para ela a sufocando.
Como ela não conseguia responder, porque as duas estavam checando cada parte do corpo dela, ela começou a querer voltar para a varanda. Ali ela tinha sentindo uma paz enorme, mesmo ainda estando abalada pelo sonho.
- Parem!- ela exclamou para as duas garotas.- Eu estou bem, sinto muito por ter preocupado vocês, mas pelo amor dos deuses, me deixem em paz!
- Desculpa, mas você quase matou a gente!- Baela exclamou com a mão no coração.- Rhaena queria ir chamar o meu pai, mas eu impedi. Eu sei como você é, não se meteria em encrencas, mas eu não conheço esse lugar...
- Obrigada por não ter chamado o seu pai... Minha mãe iria me matar!- ela exclamou encarando o chão.- Estou cansada, são que horas?
- O galo ainda não cantou, então significa que ainda temos tempo até as criadas virem nos acordar!- Rhaena comentou.
Elas só se olharam e correram para as camas dando pulos sobre elas. Quando estava quase pegando no sono, ela escutou Rhaena a chamando.
