Helaena Velaryon era a primogênita de Rhaenyra com Laenor. Ela era uma pessoa tímida, quieta e considera esquisita para todos do castelo. O único que a tratava bem além dos pais e dos irmãos, era Aemond Targaryen, seu tio.
Ela será uma peça importa...
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"Tudo estava em chamas, Porto Real inteira queimava sobre fogo de dragão. Um único dragão era responsável por todo o estrago causado naquele momento. Ele era preto e enorme, lembrava Dreamfyre em alguns detalhes e ele soltava fogo. Várias pessoas passavam correndo perto de Helaena, mas ela não se abalava continuava andando sobre as chamas. Em cima do dragão a mesma mulher que Helaena já tinha visto antes, era a culpada pelas chamas daquele lugar. Ela carregava uma expressão de dor no rosto, mas não era uma dor física, Helaena sentia que aquela mulher tinha perdido muito mais do que poderia dar conta. O dragão voava bem perto dela, e quando Helaena menos esperava uma chuva de chamas desceu sobre ela."
Helaena acordou um pulo, não havia fogo em lugar nenhum, para a sorte dela. Ela se levantou, se lembrando da confusão da noite passada, Aemond foi muito idiota com ela. Um vestido esperava Helaena, ele era da cor creme, de mangas longas e a amarração era para frente. Helaena saiu do quarto já pronta, ela queria saber sobre Aemond. Ela estava preocupada, o marido não merecia ter ido dormir do lado de fora noite passada.
Por meio de algumas criadas, ela soube que Aemond havia partido para mais uma missão na noite passada. Ela se sentiu magoada, ele sempre fazia isso, os dois brigavam e ele partia para mais uma missão.
Ela decidiu ir ver como Olinia estava, era um dia cheio para Helaena. Quando chegou no quarto da amiga não se surpreendeu ao encontrar ela deitada, encarando a barriga.
- Bom dia Olinia....- ela disse se sentando ao lado da amiga.
- Assim que ele nascer eu irei o matar!- ela disse parecendo decidida.
Essas atitudes de Olinia magoavam Helaena, a culpa não era do bebê. Nesses momentos ela sentia falta de Rhaena, sua irmã sempre sabia o que falar, ela não.
- Por que você iria o matar?- ela perguntou tentando conversar com a amiga.
- Prefiro eu mesma o matar, do que deixar para alguém fazer isso. Perdi dois filhos Helaena, não quero um terceiro!- ela disse negando.- Eu não quero que esse bebê nasça sabendo que é filho de Aegon, que cresça sendo criado para matar!
- E se você não o der para Aegon?- ela sugeriu.- E se ao invés de você o matar, finja que ele nasceu morto e deixe que ele seja criado em outro lugar....
- Você não está entendendo, eu não vou mais viver! Vou pedir que o mestre corte minha barriga, assim morrerei que nem sua avó!- a boca de Helaena se abriu.
- Olinia, não....
- Se eu morrer, e eu vou morrer, você e Aemond poderiam cuidar dele?- ela perguntou com os olhos cheios de lágrimas.- Mesmo eu não querendo ele, eu sei que ele merece ser amado. Você poderia criar essa criança junto com o seu bebê, assim ele se sentiria pelo menos um pouco amado!
- Você não vai morrer, vai criar o seu bebê igual você cuidou dos gêmeos, tudo bem?- Helaena perguntou segurando a mão da amiga.
Olinia não quis mais conversar, mas pelo menos comeu. Helaena teve que ir então fazer as atividades de Olinia. A única tarefa daquele dia era conversar com algumas damas. Elas se sentaram, com Helaena no meio e as outras damas ficaram em volta dela. A conversa foi longa, muitas fizeram reclamações e outras questionaram sobre Olinia e o bebê que ela estava esperando. Foi uma conversa longa, que tirou a tarde inteira de Helaena.
