Especial de Natal.

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( Narrado por Wesley )...

ㅡ Wes, por favor, você tem que ficar calmo! ㅡ Marco pediu enquanto eu segurava fortemente a caixa em minhas mãos e batia minha perna direita no chão repetidamente.

ㅡ Ficar calmo? ㅡ Ergui minha sobrancelha. ㅡ Você ficou calmo quando pediu a Tina em namoro?

ㅡ Não.

ㅡ Então! ㅡ Exclamei.

Hoje é 24 de dezembro. Nesse momento era véspera de Natal, e agora estava eu e os meninos na casa do Dexter conversando.

Nesses últimos dias estavam tudo uma completa correria. Na semana passada fizemos uma apresentação para arrecadar presentes de Natal para um orfanato, e em seguida tivemos que entregar todas as crianças que precisavam.

Hoje é um dia especial, além de véspera de Natal. A uns dias eu decidi que pediria a Nadine em casamento, e como faltava alguns dias para o Natal decidi que esperaria pelo dia especial.

Eu sei, eu sei, casamento é muito mais que amor entre duas pessoas. Mas, o que eu poderia fazer? A Nadine é uma mulher incrível que eu estou perdidamente apaixonado, a amo com todo meu coração e não desperdiçaria a chance de me casar com ela.

Ok, casamento é um passo ENORME na vida de um casal, mas eu pensei tanto nessa decisão que agora não tenho mais o que perder. Eu pediria o meu amor em casamento.

ㅡ Vocês são tão bestas. ㅡ Dexter saiu do quarto do bebê com sua criança na mão. Sim, por incrível que pareça o Dexter estava sendo um pai EXTREMAMENTE exemplar.

Eu fiquei completamente surpreso quando percebi, mas ao mesmo tempo fiquei orgulhoso pelo amadurecimento dele.

Quando o Dexter chegou dando a notícia que seria pai, eu fui o primeiro que duvidei. Ok, eu sempre acredito nas melhoras das pessoas, mas ver o Dexter dizendo que seria pai uma grande dúvida surgiu.

No entanto, ele me surpreendeu. E agora eu vejo o quanto ele estava feliz com a mãe da criança, e a criança. O nome? A mãe se chama Luly, e a criança se chamava Luísa.

ㅡ Como é que anda a vida de pai? ㅡ Marco perguntou chamando atenção do Dexter, que sentou na poltrona que tinha ali enquanto balançava o bebê.

ㅡ Está tudo correndo muito bem, por incrível que pareça. ㅡ A empolgação na voz do Dexter me fez erguer a sobrancelha. ㅡ Tá, ok! Ta sendo um desastre. Não digo que é uma merda, é só um pouco complicado cuidar de uma criança. Luly trabalha pela manhã inteira, chega quase após o meu horário de trabalho e assim que ela chega a bebê tá dormindo então ela não tem tanto trabalho. Trocar fralda, fazer o mingau, deixar a roupa passada, acordar de madrugada quando ela começa a chorar. ㅡ Dexter soltou todas as palavras de vez me fazendo ri.

ㅡ Ninguém disse que seria fácil.

ㅡ Eu sei. E eu amo essa pequena independente de tudo. ㅡ Dexter sorriu acariciando o cabelo da bebê.

ㅡ Tina acabou de me mandar mensagem. ㅡ Marco respondeu aleatoriamente. ㅡ Ela pediu para que nós três nos arrumassemos e depois ela falou que era para a gente ir para casa do pai da Nadine.

ㅡ Por que? Nadine não me falou nada. ㅡ Murmurei esfregando minha nuca.

ㅡ Ela só falou, ou melhor, EXIGIU. ㅡ Marco respondeu. ㅡ E eu não vou ser o louco que vai discordar.

Aquilo me fez rir.

[...]
( Narrado por Nadine )...

ㅡ Ai, Nadine, para! É só um simples jantar. ㅡ Tina tentava me acalmar enquanto eu andava de um lado para o outro procurando o meu sapato.

Cuidado, Garota ApaixonadaWhere stories live. Discover now