Cap. 45: Marionetes.

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No capítulo anterior de Uma Tomboy em Nanba:

Mas antes que eu fosse acertado, alguém me pega no estilo de noiva e me leva até um dos telhados do corredor principal do prédio.

Quando olho para a pessoa, fico desacreditado.

- (S/N)?!!??!?! - Grito espantado.

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Pov; (S/N)

Depois de conhecer melhor o elf, ele me falou que seu chefe, o supervisor, iria me ajudar a lembrar das coisas, e isso me fez muito feliz na hora.

Pude acordar do meu "sonho" no qual eu estava no meu subconsciente estrelado. E percebi que estava com a mesma roupa e deitada em uma maca de hospital em algum tipo de cela escura e vermelha.

Elf estava ao meu lado... Mas senti uma enorme vertigem apenas de olhar para ele.

Elf - Você está bem? - Perguntou se aproximando enquanto tento me sentar.

- Não. Acho que levantei rápido demais. - Falo enquanto o encaro.

Elf - É normal isso. Enfim, preciso de sua ajuda para uma coisa. - Começou a falar de forma estranha.

- Ajudar no que? - Pergunto inocentemente.

Elf - Exite alguns prisioneiros, que preciso levá-los para o supervisor, sabe? Eles estão doentes e loucos, então precisam da nossa ajuda, mas infelizmente se negam. Não tivemos outra escolha a não ser pegá-los a força. - Falou com um sorriso no rosto.

- Então você quer eu eu ajude a pegá-los? - Deduzo.

Elf - Sim!!! Você e mais um amigo meu. Ele se chama Enki, é alto, cabelo longo, tem uma cicatriz no olho esquerdo. - Falou enquanto usava suas mãos para indicar-me as características do meu futuro colega de trabalho.

Elf continuou a me instruir da missão que teria, mas não sentia que era a coisa certa a se fazer, entretanto é o único meio que tenho para recuperar minha memória.

Pov; Samon

- (S/N)?!!??!?! - Grito espantado.

Ela me olhou de forma estranha, como se tentasse entender o porquê de eu estar gritando seu nome. Seus olhos estavam da mesma cor que o Aniki.

(Aniki para quem não lembra, é uma palavra japonesa que significa irmão mais velho)

Enki - Por que interviu? - Perguntou para a mulher que ainda estava me segurando.

(S/N) - Já se esqueceu das ordens do Supervisor? Nossa missão é capturar os prisioneiros 15, 634 e 14. Não matar os guardas daqui. - Falou sériamente.

Enki - 14? Então Noriko também vai? - Perguntou inquieto.

(S/N) - É preciso para poder extrair seu poder. - Explicou.

"Espera, eles querem a Noriko-nee? Então os outros números são os prisioneiros do Gorila e do Kenshirou" - Penso apressadamente ao ouvir aquilo.

(O "nee" significa irmã mais velha em japonês)

Enki - Tcs! Que seja, só vamos terminar a missão logo. Ficar nesse corpo é enjoativo. - Esbravejou enquanto se virava.

Em seguida (S/N) me soltou me fazendo cair do telhado e por algum milagre, fazendo com que o impacto realocasse meu braço o deixando normal, apenas extremamente dolorido.

Antes que eu fizesse algo, escuto um estrondo enorme vindo do portão principal do prédio.

Não consigo enxergar muito bem já que havia uma enorme nuvem de poeira na região do barulho, mas vejo duas silhuetas, uma usando rosa e outra usando bastante brilho. Provavelmente eram o Kenshirou e o Kiji.

Me levanto com bastante dor, mas não podia ficar parado, o Aniki e a (S/N) estavam muito estranhos. Tenho quase certeza absoluta que isso tem haver com esse tal de Elf que a diretora nos informou na reunião dos supervisores dois dias trás.

Agora a luta ia ficar mais intensa...

Pov; Mitsuru

Enquanto estava no metrô indo em direção ao prédio 5, mexo em meu celular, mais especificamente no aplicativo que instalei para ver as câmeras de Nanba. Dali eu podia ver todas as câmeras da prisão se eu quisesse.

Foi então, no momento em que eu estava vendo uma das câmeras do prédio 5 que a vi. (S/N) estava lá. Não sei como ela chegou, nem o porquê dela está ali, mas eu estava muito feliz em vê-la novamente. Entretanto algo não estava certo. Seu uniforme não estava completo e, aparentemente, seus olhos não estavam normais, eram diferentes, verdes brilhantes, iguais aos de Enki naquele momento.

Ao olhar melhor a cena percebi que (S/N) estava ajudando Enki, e isso me deixou injuriado.

"O que fizeram com você, (S/N)?" - Penso enquanto tento absorver a maior quantidade de informações do meu celular.

Pov; (S/N)

Dois guardas chegaram, e eu não podia mais evitar os ataques do Enki, pois ele é muito mais forte do que eu.

Então Enki vai na direção deles e começa a lutar usando seis ataques de Ki, enquanto os outros dois guardas que chegaram, usavam um chicote e dias lâminas enormes redondas e brilhantes.

Aproveito a situação e tento sair daquele lugar para poder pegar os prisioneiros doentes, mas antes que pudesse fazer isso, recebo um soco no rosto.

Nocauteada, quase caio para trás se não tivesse apoiado no chão com minhas mão, para em seguida fazer com que meus pés se desprendesse do chão e me fazer dar uma cambalhota para trás para eu termine ficando de pé novamente.

Ao ficar de pé novamente vejo um homem com o uniforme parecido aos guardas que apareceram aqui, e com duas cicatrizes no lado esquerdo de seu rosto. Também noto que aparentemente ele é careca.

Careca - (S/N)? O que faz aqui? - Perguntou enraivecido.

Não entendo como eles sabem meu nome, ou o porquê da roupa que estou usando é semelhante a da deles. Só sei que tenho que sair daqui e cumprir minha missão.

Pov; Hajime

Assim que eu e a diretora chegamos no prédio 5, nos dividimos para pegar o Enki de surpresa.

Quando entrei vi uma pessoa tentando sair do prédio, logo imaginei ser um presidiário fugindo enquanto a situação do lugar é favorável para ele escapar. Então o soquei, mas o mesmo deu uma cambalhota, e quando se levantou, puder ver que era a supervisora do prédio 14.

- (S/N)? O que faz aqui? - Pergunto enraivecido.

(S/N) - Eu não sei como vocês sabem meu nome, mas isso não significa que eu conheço vocês! - Falou antes de tentar me socar.

Eu rapidamente seguro o seu punho direito, mas logo ela tenta me socar com o esquerdo, mas também o agarro.

Olhando mais de perto, seu olhar era confuso, e sua iris estava em um tom de verde estranho.

- Ei! Você não me respondeu! - Falo alto enquanto ela tentava resistir.

(S/N) - Não mesmo, cabeça de pica! - Gritou para mim.

Aquilo me deixou estremamente irritado, fazendo com que aparecesse veias inflamadas na minha testa.

Antes que eu pudesse gritar com ela, (S/N) me dá uma cabeçada bem forte na minha cabeça, me fazendo solta-la.

(S/N) - Eu vou cumprir minha missão, e ninguém vai me parar! - Gritou enquanto mudava sua posição. Agora ela estava com os pés firmes no chão, a perna direita meio dobrada, enquanto a esquerda estava bem esticada e apontada para frente, estando um pouco agachada, suas mãos estão fechadas e prontas para lutar.

Hajime - Heh, você vai se arrepender de ter feito isso, sua pirralha! - Digo enraivecido enquanto estralo os dedos do meu punho fechado com minha mão esquerda.

To bem continued...

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Espero que tenham gostado do capítulo, pessoal!

E até a próxima gente má!!

Uma Tomboy em Nanba ( Mitsuru Hitokoe x reader)Where stories live. Discover now