PARTE III - 33. O PEDIDO

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Boa leitura!

Algumas semanas se passaram desde que voltaram ao palácio

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Algumas semanas se passaram desde que voltaram ao palácio. Não precisavam mais se esconder, Junmyeon não precisava mais se esconder. Embora, Yixing sabia que não era fácil para ele, que provavelmente nunca seria fácil. Junmyeon sempre evitaria as pessoas.

Nos primeiros dias desde a volta, ele tinha uma expressão um tanto melancólica, às vezes. Quando Yixing o perguntou o motivo, disse ser por uma amiga ter ido embora do palácio. Logo passou, Yixing pode realizar sua vontade de passear pela cidade com Junmyeon, levá-lo para provar comidas e enchê-lo de mimos a céu aberto. Os dias se tornaram frescos como a brisa que vem do mar.

A corte se agitou a princípio pois "o grande lorde Dian Aruat foi roubado e atacado em sua própria casa", mas não foi muito além e o burburinho morreu em algumas semanas. Esses nobres são como abutres ou ratos, nunca colocam a própria pele em risco por ninguém, seja quem fosse, não agem abertamente.

Embora tudo corresse bem, Yixing sentia que ainda faltava algo. Mas... o quê?

Uma noite, quando Sehun já dormia, Yixing estava jogado em seu divã, lendo um livro sobre política que era de seu pai. Colocou o livro de lado e sentou-se reto ao ver Junmyeon se aproximando. Ele vestia um robe branco amarrado na frente que tocava o chão, deixando apenas o rosto a mostra. O cabelo solto balançava ao redor a cada passo descalço.

Sem mais nem menos, subiu no colo de Yixing. Uma perna de cada lado, frente a frente, apoiando as palmas nos ombros do imperador. Yixing levantou uma sobrancelha para o rosto bonito de seu amado, mas nada disse. Tão raro como era Junmyeon ousar, não queria desencorajá-lo ou assustá-lo.

Junmyeon segurou o laço que prendia seu robe com ambas as mãos. Olhou para elas, para Yixing, para elas de novo. Desamarrou e deixou escorrer e amontoar ao redor do quadril. O coração de Yixing deu um salto repentino, os olhos se arregalaram, a boca parecia seca.

— Meu lorde se agrada?

Yixing não tinha palavras para responder, nem entendia como Junmyeon poderia perguntar algo tão lascivo com um olhar e um tom de voz tão doce.

O arnês corporal de correntes de ouro e pedras preciosas que veio com ele. Yixing não conseguia acreditar que ele o vestiu por livre e espontânea vontade para si.

— Jun, você... você não gosta dessas coisas — disse depois de um tempo, a voz carregava certa rouquidão. Gostaria de evitar, mas seu corpo já se aquecia com a visão, e era difícil desviar o olhar.

— Coisas são apenas coisas, meu coração não está nelas.

— Jun...

— Xing.

E Yixing permitiu que Junmyeon guiasse suas mãos. O metal estava morno devido a pele quente, e um rosado atraente se espalhava pelo peito e pelos ombros. Junmyeon colocou as mãos de Yixing uma de cada lado sobre as clavículas e desceu devagar. A sensação do metal e do calor das mãos de Yixing contra sua pele fazia seus pelos eriçarem e suspiros escaparem de seus lábios. As mãos de Yixing desceram pelas laterais do corpo de Junmyeon até as costas, o puxou para mais perto. Junmyeon aceitou de bom grado, abraçou o pescoço de Yixing e o beijou nos lábios. Um beijo lento e repleto de paixão.

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