Parte II- O clã/ Capítulo 32

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*Alerta gatillho: Esse capítulo contem nudez e cena de sexo explicito

Porque querido, nós não temos nada sem amor
E querido, você tem o suficiente para nós dois
Então venha, querido

Faça amor comigo
Quando meus dias estiverem ruins
Me puxe para perto e não me deixe ir
Faça amor comigo
Então quando o mundo estiver em guerra
Deixe nosso amor curar todos nós
Agora mesmo, meu bem
Faça amor comigo
Oh, faça amor comigo. 1+1- Beyoncé

Água. Um cheiro delicioso próximo ao meu nariz. Eu reconheço esse perfume. Laranja, âmbar, tabaco. Danso.

Algo tocou meus lábios, e eu os lambi. Um sabor agridoce e adstringente tomou todos os meus sentidos. Tinha o sabor dele. Minha língua foi novamente até meus lábios em busca do néctar delicioso, e encontrei.

Mais.

Imediatamente recebi mais do líquido quente e viscoso em minha língua, uma quantidade muito maior agora.

- Abra os olhos, pequena.

Seu corpo quente e grande me envolvia dentro da água.

- Seu cio te atingiu pequena, mas eu estou aqui.

Assim que ouvi suas palavras pulei de seu colo. A banheira era imensa, e caberia facilmente muitas pessoas, então me arrastei até o lado oposto. Queria mais do líquido saboroso, mas estava magoada demais ainda para pedir.

- Você se aproveitou do meu estado vulnerável? Acabou de perder muitos pontos comigo.

- Não me aproveitei pequena. Você perdeu os sentidos então eu te trouxe para um banho, para tentar te acordar.

- O que foi aquilo que colocou na minha boca?

- Pré-sêmen. Ômegas se alimentam - entre outras coisas- disso durante o cio. Você não se alimentou, então achei que ajudaria. Não está sentindo os efeitos do cio em você?

Eu sentia. Um frenesi louco, conseguia visualizar a mim mesma lutando com as barras de uma cela em minha mente. Uma parte insana e a outra inerte. Isso me causou uma sensação de Déja-Vù.

- Não quero nada com você enquanto não me perdoar pequena, só quis ajudar.

Ele sai da água, seu corpo imenso escorrendo por cada vão, lindo e imponente. Viro meu rosto para não encarar sua nudez. Estou brava com ele.

Deixe de ser ridícula, você o ama! Podia resolver essa ardência chata em dois minutos.

Minha loba estava brava e eu não podia lhe tirar a razão. A dor era terrível. Saio cambaleante da banheira e pego a toalha que ele me estende, e vou me amparando nos móveis na tentativa de me distanciar. Uma névoa vermelha começa a me turvar os sentidos. Sinto sua presença ligada a mim, ele está ao meu redor, sinto o cheiro do seu medo e apreensão.

- Ayla, não sei o que posso fazer para me desculpar e ser perdoado. Sei que você se decepcionou comigo, mas eu era muito novo, e não sabia o que estava acontecendo. Só fui descobrir tudo quando cheguei aqui fora. Aqui fora eu descobri que minha vida, nossas vidas tinham sido planejadas desde nosso nascimento, que fazemos parte de um grande plano. Antes disso vir a meu conhecimento eu era uma ovelhinha indo a todos os caminhos que me apontavam. Nunca quis te causar mal minha vida. Por favor me deixa te ajudar.

Chamo Caius em minha mente, mas não tenho forças pra manter o elo mental. A dor está cada vez pior, e quando vou sucumbir novamente, sinto Danso me pegando no colo.

- Minha vida, luz dos meus dias, eu nunca vou me perdoar por te fazer passar por tanta dor, sempre comigo amor, sempre por minha causa. Deixe-me te levar para a cama pelo menos?

Sociedade da LuaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt