cap.112

167 25 3
                                    

Cap.112
Laysa olha ao redor do quarto, Lilith hoje havia revirado tudo em tão pouco tempo, havia algumas coisas peculiares separadas, como cordas e algemas.
— Lilith? — chama confusa ao perceber essas coisas enquanto Lilith veste a calça moletom e o casaco.
— Oi?
— Nada, querida, se divirta — diz insegura, mesmo que desconfiasse decidiu não perguntar.
Ayrlon já havia saído após tomar café ao lado de Leydi, passou em uma loja de roupas e comprou novas peças de roupas para a menina.
Quando chegou em casa encontrou tudo em silêncio arrumado e iluminado, ter ela ali parecia que até a casa ficava mais agradável com um ar mais familiar, deixando de ser escuro e frio, ele procurou por ela na cozinha, mas não encontrou então seguiu discretamente até o quarto, a porta estava entreaberta então entrou.
Ela nem mesmo havia o percebido, estava sentada sobre a cama, usando apenas uma toalha enrolada no corpo, ela a admirou como se fosse uma deusa cabelos ruivos úmidos, ela escovava com tanto cuidado e delicadeza enquanto mantinha seu olhar fixo no seu reflexo no espelho.
— você chegou! — murmura desconcertada se levantando após perceber ele parado ainda na entrada.
— Tudo bem, não fique acanhada, além disso moramos juntos agora. — diz indo em sua direção se sentando na ponta da cama colocando a sacola ao seu lado. — trouxe algumas roupas novas, espero que goste.
— Claro. — comemora empolgada pulando na cama pegando as sacolas tirando as peças de roupa olhando cada uma enquanto Ayrlon a observa. — você tem bom gosto para escolher roupas, além disso trouxe peças íntimas também… obrigada. — diz enquanto ele articula as juntas do pescoço como se estivesse sentindo dor. — posso ver como você está? — pergunta atraindo seu olhar confuso.
— Como eu estou?
— Sim, quero ver se você está bem.
Ele se levanta propositalmente e tira a camisa de frente para ela a fazendo corar e desviar o olhar.
— Mas você não queria me ver? Pode cuidar de mim se quiser — sugere um pouco lascivo ao observá-la ainda naquela toalha presa pela ponta tão acessível de joelhos sobre a cama de frente para ele.
— Bom… — suas mãos treme quando estende até o ombro dele percebendo um hematoma em cima e na clavícula. — Eu vou passar a pomada, talvez não doerá tanto, posso cuidar disso.
Ela toca com as pontas do dedo timidamente tentando não encarar Ayrlon que mantinha seu olhar fixo ao dela, mas quando ela faz menção de afastar sua mão, ele a segura sobre seu tórax.
— eu tenho uma pergunta. — suspira sentindo um certo incômodo. — você vai cuidar dessa parte também, por que dessa vez eu sinto como se estivesse mais fodido que antes. — confessa faltando ar.
— O que quer dizer? — pergunta confusa.
— Eu quero dizer… Leydi Orlov cortes, que o estrago que você está fazendo aqui dentro é mais intenso que a decepção que eu tive recentemente, você vai cuidar disso? — perguntou soltando a mão dela que se manteve sobre seu peito.
Ela ficou sem reação nenhuma, até finalmente sorrir discretamente mantendo a mão sobre seu tórax em seguida fazendo Ayrlon esbaforir quando deslizou a ponta dos dedos lentamente, olhando fixamente para cada parte esculpida até seu umbigo em seguida afastando-se de sua pele arrepiada.
— Você… — suspira Ayrlon a arrebatando em seus braços apoiando um dos joelhos sobre a cama. — Eu quero você pra mim… — esbafori sentindo uma aflição se espalhar por todo seu corpo ao abraçá-la.
— Ayrlon, eu também te quero. — confessa envolvendo os braços em seus ombros.
— Não fala isso agora que você está só de toalha em minha cama… — rosna em seu ouvido.
Ela tenta o soltar, mas acaba desequilibrando quando tenta recuar e batendo as costas sobre o colchão macio tendo ele por cima de seu corpo.
Ele mantém um dos braços apoiados ao lado de um dos ombros dela enquanto a outra mão correr suavemente pela face da menina, contornando seus lábios com polegar, seu olhar viajava por cada detalhe delicado de sua face descendo sem perder nenhuma informação, seguindo por cima da toalha, na curva de seus seios, cintura, as pernas em seguida voltando a sua face a encontrando curiosa.
— O que está fazendo? — murmura desconcertada.
— Te admirando. — murmura agora apoiando os dois cotovelos na cama encostando seu rosto ao dela beijando pausadamente seus lábios, sendo correspondido por ela.
Tê-la tão perto já estava o deixando à flor da pele, suas mãos firmes agora seguravam a sua face enquanto sua língua invadia sua boca explorando cada centímetro apreciando a sensação leve e adocicada de seu cheiro.
As mãos de Leydi estavam abertas sobre suas costas largas, enquanto ele se acomodava entre suas pernas colocando as pernas dobradas apoiadas em seu quadril, a toalha já havia deslizado de seu corpo quando a única ponta que a prendia soltou sem ela perceber, até sentir a pele dele sobre sua pele e o bico de seus seios acariciar sua pele o fazendo esbaforir e perceber sua exposição.
— Ayrlon! — protestou ela após perceber sua nudez entre as pernas quando a calça jeans do rapaz roçou sobre sua intimidade, escondeu os seios enquanto ele se erguia admirando cada parte de seu corpo.
— wow… me deu fome, você está com fome? — brinca tentando descontrair.
— Eu… — tenta falar olhando ao redor desorientada.
— Aqui! — diz gentilmente lhe entregando a toalha.
— obrigada — suspira ainda nervosa. — Me desculpa também. — sorri desconcertada, ele franze o cenho sem entender.
— não seria eu que deveria pedir? — acabei indo um pouco longe, não acha?
— Na verdade… seria o normal entre duas pessoas, eu não deveria ficar constrangida.
— não? — perguntou sério. — Algum outro homem já encostou em você?
— não!
— já te beijou da mesma forma como agora?
— não…
— Você nunca esteve nua na frente de um?
— Não, eu nunca tive nenhum desses contatos.
— Então eu não entendo, ficar constrangida é normal, todo mundo fica em situações novas, não é um crime, você é uma moça que está se descobrindo e você quer isso, certo?
Ela confirma com a cabeça enquanto enrola a toalha no corpo.
Enquanto isso em sua casa, Caio está quase louco, por não ter uma pista de onde Leydi foi, Layla, Kitty estão todas preocupadas e com medo do pior ter acontecido, sabendo que Leydi tem constantes desmaios.
Caio até mesmo já tinha ido nos diversos hospitais para procurar na esperança de encontrar a menina viva, e também não deixava Cassius em paz, mesmo que tenha colocado homens para continuar as buscas, mas era como se ela tivesse virado fumaça.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ