cap.205

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Cap.205
Lilith rapidamente pega a bolsa que estava debaixo do banco e abre tirando inocentemente o aparelho mostrando a Ramis que encara cético.
— Está brincando? Foi nisso que você pensou em usar para me substituir?
— Claro que não, além disso eu tenho medo de usar isso, eu nunca usei e… é mais legal sentar em você. — Diz com ironia.
— Eu não vou deixar mais você andar com aquelas duas, elas te deram isso, não é? E claro! A Eloy, ela é filha de Layane, a mais tarada das Orlov. — Comenta batendo contra o volante.
— Mas ela não me deu para usar, foi só para ver, mas achei interessante para te mostrar, ele é tão legal, fez a gente maratonar na Shine Record.
— Como assim? Vocês usaram isso?
— Não, nunca usariamos, mas eu queria que você visse. — Diz com os grandes olhos curiosos com a mão estendida entregando o objeto a Ramis que encarou desconfiado.
— E você acha que eu tenho clitóris agora? — Pergunta com seriedade.
— Não é isso, é que tem uma potência diferente, você deveria ver e me dizer se ele serve para mim.
A expressão de Lilith outrora inexpressiva forçou um olhar sombrio, Ramis balançou a cabeça positivamente sem nenhuma vontade, pegando o aparelho de repente o cheirando.
— Ok… tem cheiro de novo… — Murmura analisando cada parte do aparelho, Lilith observava ansiosa seus olhos gritava para que ele ligasse. — Porra! — Grita quando liga e o aparelho vibra agressivamente em sua mão, mas nada pior do que cair entre suas pernas e fazer ele pular de cima da cadeira subindo no banco.
— Ramis! Meu deus!! — Grita Lilith quando ele saca a arma e dispara contra o aparelho que agora pulava no chão.
— Porra, eu vou entregar para seu pai! — Rosna tentando atingir o aparelho por uma segunda vez.
— Não! Para de atirar! Alexandre me ensinou a capturá-lo. — Diz rindo de forma estridente pisando sobre o vibrador quando ele tocou no chão. — Caramba… eu ainda não tinha pensado nisso, mas toda a minha perna recebe a vibração. — Murmurou apertando o botão finalmente o desligando.
— O que é isso, estão produzindo vibradores para elefantes agora? — Pergunta voltando a se sentar tentando se recompor após o surto.
— Precisava atirar nele? — Pergunta cética.
— Coloca isso entre suas pernas, se tivesse um pau você entenderia, filha da mãe! — Rosna ligando o carro seguindo viagem com a menina eufórica que não conseguia tirar a cena cômica da cabeça.
— Está com fome? — Pergunta ele de repente.
— Vai me levar para algum lugar?
— Estou pensando sobre isso.
— Me leve a um lugar onde eu possa entrar de regata e calça moletom, eu não sai pronta para a ocasião, você está sempre tão lindo e pronto para qualquer ocasião que pode ir a qualquer lugar. — Comenta seria.
— Mas comparado a menina Seagreme mais linda da família eu não chego nem aos pés dele nem se estivesse vestindo trapos.
De repente ela direciona seu olhar para suas mãos descansando sobre o colo.
— O que há de errado?
— Não é o que aquelas modelos disseram… — Murmura com a voz falha.
— Elas só estavam com inveja, na nossa relação seria mais fácil você terminar comigo, do que eu terminar com você, então elas ferir seu orgulho é mais fácil, aí você me deixaria e elas tentariam me pegar para elas.
— Quem disse que eu te deixaria? Eu não vou te deixar livre nunca!
— Isso é ótimo. — Murmura colocando uma de suas mãos sobre a coxa dela apertando sua carne por cima do tecido grosso a fazendo contrair o corpo e segurar o gemido que o fez sorrir discretamente sem desmanchar o tom sério. — Você quer que eu te leve a um restaurante ou que eu cozinhe para você?
— Quem cozinhou para quem da última vez?
— Eu cozinhei.
— Então eu cozinho para você hoje e jantamos juntos, não quero ir a lugar nenhum, quero tomar um banho e aproveitar a noite.
— Me usando?
— Exatamente! Você está tão bem treinado… — Murmura com prazer.
Ramis a encara com os olhos miúdos formando uma linha, mas não disse nada.
— Um homem adulto dominado por uma moça. — Murmura baixinho suspirando pesadamente.
— Você estava brincando sobre me entregar para meu pai, certo?
— Não mesmo, você é muito nova, sei que não tem uma idade certa para essas coisa já tendo dezoito anos.
— Mas eu nunca usaria, quero que minha única fonte de prazer sexual seja Ethan. — Diz ao sair do carro após chegarem.
— Excelente.
— Ah… não vejo a hora de tomar um banho, cozinhar e jantarmos, e assim… te usar.
— Você só pode ter aprendido isso com aquelas meninas, mas eu estava tão… focado naquele vibrador de elefante que acabei não lhe perguntando, como assim Alexandro te ensinou a usar isso? Pense bem em como conta, a vida dele depende disso.
— Ah… eu liguei e ele saiu pulando por ai, ele pisou e prendeu o maldito, em seguida o desligando e foi isso.
— Ok… nesse caso, ninguém morre. — Diz a puxando para fora do elevador seguindo para a sala.
— Ramis! Olha isso… — Diz sem reação ao ver todas as fotos na mesa de Ramis.
— Não olhe, vá tomar banho!
— Meu Deus! Você tem todas as minhas fotos que eu tirei na Shine Record, uau… você é tão obsessivo.. amei! Alguém que ame a minha imagem tanto quanto eu amo.
Ramis a encara sem reação.
— Eu acabei de perceber que tenho um transtorno e você acha isso divertido? Não parece um pouco psicopata para você?
— Você é meio psicopata, qual de nós não é um pouco assim?
— Sentido figurado?
— Bom… pode ser, mas temos comportamentos e capital para isso! — Diz se levantando e deixando todas as fotos ali.
— Eu vou arrumar isso.
— Eu vou tomar banho, estou ansiosa para limpar minha pele de toda essa maquiagem e spray, estou tão grudenta…
Lilith seguiu para o banheiro após se despir e escolher no guarda-roupa uma de suas lingeries e um roupão de banho, suas coisas estavam todas ali organizadas e separadas, às deixou do mesmo jeito pegando apenas o que precisava e seguiu para o banheiro.
A água do chuveiro parecia quente o vapor subia e tomava todo o ambiente enquanto ela lavava o cabelo com um dos shampoo de Ramis, lavou o rosto em seguida saiu do banho, se secou e usou apenas o roupão se mantendo ainda ali no banheiro em frente ao espelho terminando de limpar a pele com minuciosidade tirando qualquer sombra de resíduo de sua pele até Ramis entrar no banheiro com apenas uma toalha enrolada na cintura.
— Pensei que iria esperar lá fora. — Comenta indiferente ainda limpando as bochechas que agora estavam naturalmente vermelhas de tanto esfregar.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Where stories live. Discover now