capitulo bônus Deivid orlov

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Capítulo bonus.

Após o enterro, estavam todos ainda reunidos, quietos, silenciosos ao seguir para fora do cemitério. Braston e Lilith ainda estavam ali, sentados em frente ao túmulo, cada um em uma cadeira ao lado do outro.

— Vamos esperar até que eles estejam prontos para irem embora — avisou Orlov, que estava acompanhado ainda pelo mesmo rapaz que ele havia trazido.

— É um momento complicado — suspirou Laysa, apreensiva, ao mesmo tempo que observava atentamente o rapaz, que muitas vezes a analisava a ela e suas irmãs. — Pai, sei que é um momento inconveniente, mas... sendo um momento em família, é um pouco estranho ver alguém que a gente não tem nenhuma ligação em um momento tão importante.

— Ah, não por isso, além disso esse menino é alguém especial para mim.

— Como assim? — Perguntou Laysa, e assim Layane e Layla se aproximaram.

— Onde esse velho estava todos esses dias? Ele nunca está em casa quando se precisa, ohm? — Perguntou Layane, aborrecida.

— Eu estava cuidando de alguém — anunciou, descansando a mão sobre o ombro do menino de quinze anos.

— O que você está dizendo? — Perguntou Layla, confusa, assim que Cassius e o restante perceberam a confusão entre os cinco e se reuniram ao redor, confusos, tentando entender.

— Já que estão todos reunidos novamente, vou aproveitar a oportunidade para apresentar a vocês, Deivid Orlov.

— Como assim Orlov? — Perguntou Laysa, cética, em meio a um riso sem graça.

— Sim, Deivid Orlov, o primeiro menino dessa enorme linhagem Orlov de mulheres — anunciou com orgulho.

— Mas... — Suspirou Cassius, pensativo. — Em todos esses anos que você descaradamente sai com mulheres mais novas, até mesmo mais novas que suas filhas, até hoje você só teve um? — Perguntou, com as sobrancelhas erguidas.
Aqui está o texto corrigido:

— É! Mas eu fui enganado pela mãe dele, e só para constar, ela não era nova como você pensa, na época tinha vinte e cinco anos — anunciou, pigarreando; nem mesmo ele acreditava no que fazia.

— Quanto tempo você o escondeu de nós? — perguntou Layla.

— Só desde que nasceu, eu cuidei dele desde que era recém-nascido.

— Então era por isso que você viajava tanto, não é? — protestou Layane, furiosa.

— Não fique tão furiosa, eu sempre quis um menino, mas realmente não esperava ter um já que eu sempre me precavia, mas Deivid pode ter sido algo do destino, porque eu tinha mulheres nos quatro cantos da Terra.

— Nossa, que orgulho — murmurou Layane com ironia, enquanto o menino continuava fascinado.

— Sim, porque ele é italiano, vem do país de origem de seu pai, nada melhor para conseguir manter uma aliança saudável com meu velho amigo Vlad.
— "Hola, hermanita. — Cumprimentou a irma mais velha sorrindo de orelha a orelha deixando Layane sem reação.
— Ah… que fofo ele não fala português? — Perguntou se aproximando dele que balançou a cabeça confirmando que fala.
— He estado estudiando desde que mi padre me dijo que vendría a Brasil, então consigo falar bem o português, é um prazer conhecer irmas tão bonitas.
Aqui está o texto corrigido:
— Ah, eu acabei de te conhecer, mas já me apaixonei por você... — suspirou Layane, acariciando o topo da cabeça do menino, que abaixou a cabeça com um sorriso sincero.
— Sabia que vocês iriam gostar dele, como todo bom italiano, Deivid sabe encantar bem as moças, mesmo só com quinze anos.
— Ele parece ser bem educado, acredito que você esteja influenciando ele desde que ele era bebê, certo? — perguntou Laysa, ainda séria e analítica.
— Tenho treinado ele — anunciou com seriedade. — Como sabem, todos nós representamos um país, todos nós temos alguém de confiança, mas preciso de alguém para expandir todo domínio na máfia, e Vlad concordou que se Deivid for bem em seu treinamento, ele pode trabalhar ao seu lado. Estou ensinando e apresentando toda a Itália e as organizações desgarradas que nada mais, nada menos que Deivid para começar a formar alianças.
— Mas esse homem tem filhos, certo? Por que ele não usa seus filhos mais velhos e mais experientes? — perguntou Cassius com seriedade.
— Um deles já tem sua missão lá, precisamos de um novo. Vocês não sabem, mas na Itália perdemos muito poder. Conversei com Vlad algumas vezes e concordamos que precisamos de um plano para dominar outros territórios, caso contrário, novos inimigos vão sempre aparecer tentando se tornar o centro.
— Ouvi dizer que lá estava um caos, referente às guerras das gangues.
— Está, mesmo que seja um fato isolado. Por isso, Deivid será um membro importante.
— Ainda bem que eu não nasci homem — murmurou Layla.
— Verdade. Fico feliz e triste pelo Deivid, ele parece tão gentil — completou Layla.
Deivid, apesar de jovem, já estava ciente de tudo que seu pai tinha planejado para ele. E assim como Diego, Deivid também almejava o que seu pai planejava. Estava ansioso para começar a pôr em ação toda a estratégia que seu pai vinha planejando com ele.
— Quanto tempo Deivid vai ficar conosco? — perguntou Layane.
— Apenas três meses, logo após voltaremos para a Itália — anunciou Diego, deixando as filhas desapontadas.
— Pai... por que você sempre faz isso? — resmungou Laysa, chateada. — Você sempre está nos deixando por mulheres e agora... enfim... já somos um pouco velhas demais para nos importar com isso, faça como quiser, mas vamos levar Deivid conosco agora! — anunciou, puxando o menino pelo braço e levando-o junto com suas irmãs que a seguiram.
Cassius se aproximou de Orlov pensativo.
— Tem alguma coisa acontecendo lá? — perguntou discretamente ao lado de Frederick e Ramis. — Se estiver algo errado, talvez possamos ir lá resolver, você sabe.
— Não é necessário, o que estou fazendo é apenas vigiar. Recentemente, Vlad está dedicado à sua família.
— Ele não era um lobo solitário e vivia apenas pela máfia?
— Não mais, sabemos como pode ser arriscado para nós se tivermos uma família — comentou Diego.
— E é por isso que você manteve a identidade de seu filho em segredo? — perguntou Frederick.
— Até que ele pudesse se defender sozinho, e agora ele pode. A mãe dele era da máfia, então alguns homens sabiam da existência desse menino e sabiam de quem ele é filho. Tive que ficar com ele, caso contrário, ele não estaria vivo hoje.
— Ser do conselho tem seus riscos, espero que você esteja fazendo a escolha certa o expondo ainda mais — comentou Ramis.
— Não tem jeito, infelizmente, Deivid já nasceu sendo caçado.
Eles conversavam enquanto todos se reuniam ao redor de Deivid, fazendo-lhe perguntas, ao mesmo tempo que o menino se sentia feliz em ver todos aqueles parentes. Desde que ele se lembrava, sempre foi ele e seu pai, e agora ele tinha um pouco de chance de conhecer um pouco de toda aquela família mafiosa e a forma diferente que todos viviam, ao menos tentavam de forma que seus herdeiros pudessem viver sem cobranças da máfia. Ele também sabia sobre seu destino e como as coisas poderiam ser difíceis para ele, então aquele período ali era um momento de paz que Diego lhe proporcionaria para, em seguida, voltar à Itália e passar alguns anos trabalhando indiretamente até conseguir cumprir aquilo que seu pai lhe reservou como seu trabalho de vida.
após o período ao lado das irmãs Deivid orlov partiu com Diego seu pai, aos poucos tudo estava voltando ao normal, lilith está bem, Braston e estavam voltando a focar nas coisas que estavam acontecendo e na guerra entre Orfeu e Cassius.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Onde histórias criam vida. Descubra agora