cap. 246, 247. 248

92 11 2
                                    

Cap.246

O táxi deixou a menina em frente a uma rua privada onde não se podia entrar nenhum carro a não ser dos moradores.

Lilith para entrar apresentou o selo de trânsito da família Seagreme e seguiu a pé até uma casa, ela já havia estado ali antes e mais uma vez ela tocava a campainha sem aviso, várias e várias vezes impaciente.

— Mas que diabos! — Rosnou o homem que abriu a porta em seguida ficando pálido ao ver a menina. — O que faz aqui?

— Quero ver Ayrlon! — Avisou esbaforida.

— Sabe que ele não mora mais aqui, certo?

— Sei também que hoje é o dia em que ele vem jantar com a mãe dele, e sei também que ele sempre vem para cá para ficar brincando com venenos com você. — Comentou indiferente passando por Matheus e deliberadamente entrando em sua casa.

— Que menina... — Resmungou cético.

Lilith assim que entrou na casa seguiu até a cozinha encontrando Ayrlon ajudando a mãe a arrumar a cozinha.

— O que você faz aqui? — Perguntou confuso, mas ela o arrastou da cozinha em meio a ansiedade.

— Boa noite, senhora Nastya! — Cumprimentou a mãe de Ayrlon enquanto o arrastava para cima.

— O que está fazendo? Não quer me meter em problemas com Ramis, certo?

— Não! O que quero fazer ninguém vai saber até o momento certo, eu vim aqui, porque você é a pessoa mais acessível que tem, quero uma coisa de você.

— O que seria?

— Naquela mala de venenos, você tem algo... algum veneno que causa morte cerebral?

— Lili... o que está considerando fazer? — Inquiriu desconfiado.

— Nada de mais, só tive uma ideia, você pode me dá?

— Não, eu não confio em suas ideias!

— Ayrlon, eu só encontrei um coração perfeito para a minha mãe, você poderia me dar o remédio, eu preciso de algo que afete o cérebro, somente o cérebro, para não ter mais jeito, nenhuma alternativa a não ser eles pegarem o coração da pessoa.

— Sério que você encontrou um coração mesmo? — Pergunta desconfiado.

— Juro, estou desesperada, por favor, minha mãe não tem muito tempo.

— Ok, eu vou te dar o que você quer. — Anuncia desconfiado.

Ele segue até o laboratório do pai e pega uma das maletas dele com várias substâncias e entre elas seleciona mesmo que desconfiado algo que Lilith precisa e entrega a ela.

— Obrigada! — A menina pulou de alegria, não tardou ali, na mesma hora se retirou da casa de Ayrlon.

— O que ela queria? — Perguntou Matheus assim que a menina descalça passou por ele passando pela porta.

— Alguma besteira. — Comentou indiferente.

Lilith correu até a saída e após andar alguns quilômetros ela pega um táxi e segue até a casa de Ramis, que era o lugar mais próximo do hospital.

Não havia ninguém ali, naquele momento Cassius já tinha avisado a todos sobre o sumiço dela e estavam a buscando, ainda assim Ayrlon não achou necessário avisar a ninguém já que ela não estava mais ali.

Ela se sentou em frente ao notebook de Ramis, entrou em seu e-mail e procurou um documento que ela já tinha providenciado antes, primeiro assinou seu nome, em seguida assinou o nome de sua mãe.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Onde histórias criam vida. Descubra agora