cap.146

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Cap.146
Layane e Laysa levaram suas filhas para casa, Cassius conseguiu convencer Laysa a ir para casa, e Lilith continuou na sala de reunião após ele ter dito a Laysa que conversaria com Lilith.
— Espero que saiba que eu só vou lhe dirigir a palavra quando você aprovar meu relacionamento com ramis. — esbraveja se levantando, lhe apontando o dedo.
— Não sei de onde você tirou a ideia de que eu vou permitir esse relacionamento descabido.
— Mas eu amo ramis!
— Mas você é só uma menina!
— Meus seios são quase do tamanho dos da minha mãe.
— Quem está medindo? Eu não vejo nada!
— Eu estou medindo, os sutiãs dela cabem em mim.
— Então eu vejo duas tábuas. — rosna e Lilith fica boquiaberta.
— Eu vou contar para minha mãe!
— Olha, você deveria pensar mais em suas atitudes.
— Quem me substituiu por uma peituda foi você, a minha mãe tinha que saber as coisas que você andava fazendo, queria ver peitos todos os dias? Veja os da minha mãe? Não precisa de nenhuma rapariga. — esbraveja enquanto Cassius conta até dez.
— você quase destruiu nosso casamento, você quer ver eu e sua mãe separados? — pergunta mantendo a calma.
— Em primeiro lugar, a minha mãe já teve motivos demais para se separar de vocês, mas quem manda na relação é ela, ao invés de se divorciar ela mete bala nas raparigas e porrada em você. — Vocifera apontando o dedo acusador para o pai
— Quem é Laysa! Eu sou quem manda em tudo isso que seus olhos alcança, você e sua mãe é só a cereja do bolo, não podem fazer nada. — Diz indiferente.
— Levando em conta que ela é filha de um dos homens que faz parte do conselho mundial e ele pode mandar em você, ela tem maior autoridade. — comentou  indiferente.
— Não, Lilith, ele não pode e você vai para casa, eu te disse para não sair, se você me desobedecer de novo eu vou te algemar na cabeceira da cama.
— você está me ameaçando? — pergunta cética.
— pense como quiser, eu não vou te contratar de novo, volte para casa e não se atreva a sair de novo. Caso contrário eu vou te punir.
— Pai… — resmunga chateada. — olha isso! Eu estou noiva, ele me desposou. — diz apontando a aliança em seu dedo.
— Eu vou tomar um ar fresco, antes que eu faça alguma besteira. — vocifera lhe dando as costas.
— Eu vou te esperar bem aqui, vamos conversar sobre isso como duas pessoas maduras que somos.
Cassius se vira repentinamente a encarando boquiaberto
— Você não é madura, é manipuladora, arrogante, infantil, compulsiva e obsessiva.
Ela segue até ele sem reação e fica frente a frente a ele, Cassius junta as sobrancelhas observando essa sua nova reação.
— ohm… interessante, ninguém nunca havia dito isso antes. — continua olhando o seu pai, analisava ele e se analisava. — sabe, a descrição que você deu, está de acordo sim, eu sou a sua imagem e semelhança, apesar de ter a aparência de uma deusa, como a minha mãe, mas eu soou mais alta que ela, eu sou você na versão feminina, mas com um toque extremo de feminilidade, deve ser por isso que eu não concordo com suas presepadas.
— Você está me chamando de presepeiro? Onde você está aprendendo essas coisas? — pergunta aborrecido.
— Eu não sou mais uma criança, quando você vai por isso na sua cabeça? Eu vou me casar! E eu quero meu dinheiro de volta, quero a minha casa, quero meu carro!
— Eu não vou te dar nada até que você crie juízo.
— Eu não posso ficar sem dinheiro, eu vou contar tudo para Ramis e ele vai me devolver tudo porque ele é mais rico que você.
— Vai vendo. — riu convencido.
— Pai! Eu já sou adulta, essas coisas são minhas, eu agora sou uma mulher e tenho o direito de decidir com quem e quando me caso.
— Lá vem ela de novo… — murmura baixinho. — Olha… eu vou respirar um pouco, antes que eu arranque sua alma. — rosna saindo da sala quase quebrando a porta.
Lilith volta a se sentar na cadeira, sozinha em meio a todo aquele silêncio que a deixava mais confortável, se passou alguns minutos até que ela ouviu a maçaneta girar.
Ela se levanta rapidamente, mas fica surpresa quando seus olhos se encontram com o dele que fica surpreso ao vê-la.
— Ethan… — murmura com a voz falha sentindo o coração errar algumas batidas.
— Não pensei que estava trabalhando aqui ainda. — sorri gentilmente se mantendo próximo a porta.
— Ramis… diga que não vai recusar que eu te abrace, eu estava sentindo tantas saudades… — resmunga chateada.
Ele fecha a porta, coloca as folhas que trouxe em cima da mesa e abre os braços a esperando que ela venha.
Logo a tem em seus braços a acolhendo e sentindo seu cheiro agradável invadir suas narinas o induzindo a apertar com mais forças em seus braços.
— Que menina boba. — sussurra em seu ouvido. — Não nos vimos ainda ontem?
— Mas é como se já tivesse meses sem te ver. — resmunga chateada, ele desliza sua mão sobre  sua mandíbula erguendo o seu rosto e intercala sua fala em um beijo suave acompanhado de um suspiro pesado onde trazia toda sua vontade de agarrá-la e beijá-la com intensidade.
— Você parece um tipo de entorpecente, é um miserável vício… — murmura sério mantendo contato fixo com seus olhos.
— deve ser algo parecido com o que sinto… — murmura apreensiva encostando o rosto em seu ombro.
— Por que você está tão mal? — pergunta curioso.
— Contei a meu pai que estamos juntos, ele reagiu bem mal, me demitiu, quer me prender em casa… tirou tudo, bloqueou todos os cartões que eu tinha.
— Ah… isso eu já sabia, mas eu já destranquei os que eu tinha te dado, Cassius não pode controlar meu dinheiro. — sorri ladino.
— sério?
— sim, o que eu tenho é seu, não dele, mas agora que ele sabe… — murmura demonstrando está sem humor, contudo suas mãos descansam sobre a cintura dela, seu olhar admirado recai sobre o rosto alegre da menina porém seus pensamentos estavam longes. — Lili… — suspira a soltando e seguindo até a mesa folheando as folhas que ele outrora havia trazido. — Se eu tiver que ir embora por um tempo, você me esperaria?
— óbvio que sim! — respondeu sem pestanejar.
— Estou pensando em algumas coisas, como sabe…
— Está tudo bem, Ramis. — diz gentilmente demonstrando serenidade. — Sei que o que ele fez te machucou, mas a decisão que você tomar não nos afastando… digo da forma que acabe nosso relacionamento, eu estarei de acordo.
— Não se preocupe, eu não vou tirar essa aliança de seu dedo a menos que você queira.
— Eu nunca vou querer isso, você sabe.
— Muito bem, tenho que ir agora. — avisa lhe dando um último beijo na bochecha.
Assim que segue até a saída e abre a porta, ele se depara com Cassius, ambos se encararam surpresos, mas Ramis logo o ignora passando por ele indo embora.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora