cap.194

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Cap.194
— Ah não… meninas! — Rir uma das modelos se levantando. — A ruivinha metida a celebridade voltou.
— O que acham? Ela gritou que um daqueles modelos era o marido dela, dá para acreditar? — Pergunta fazendo as outras rirem.
— Ah… meninas, mas até entendo ela, vendo um homem daqueles, quem não iria querer ser dona, olha… nem o mais maduro escapava, seus! — Diz sem fôlego.
Lilith encarava cada uma delas sem dizer nada, mesmo que por dentro estivesse prestes a explodir em fúria, ainda assim segurou e cumpriu sua palavra para com seu tio.
— Sério, o corpo deles… ohm… — Geme ao se levantar. — Firmes e… tão bom de pegar, nossa… não quero nem imaginar, além disso uma esquisita como ela nunca chamaria atenção de um homem como ele.
— Eu não vou discutir com nenhuma de vocês. — Comenta Lilith demonstrando indiferença. — Mas… não significa que possa manter isso impune, você deveria aprender que não se mexe com pessoas tão brilhantes como eu. — Diz pegando sua bolsa e se retirando enquanto as meninas riem. — Ramis e meu pai que me aguardem, porque… já estava bem ruim e agora que eles se atreveram a da o ar da graça no meu trabalho, ah… isso não vai ficar por isso, e elas podem contar, e gravar, hoje é o ultimo dias delas nessa emprega ou eu não sou uma Seagreme. — Murmura baixinho enquanto segue ao encontro de seu tio.
Ela não diz nada do que aconteceu, apenas pede para que ele a leve a casa de Ramis, estava ansiosa quando finalmente chegou ao apartamento dele, subiu no elevador, digitou a senha de acesso, mas quando entrou não encontrou ninguém, seu tio ainda esperava no andar de baixo enquanto observava fixamente a janela que ele sabia que era do andar da sala de Ramis, realmente esperava ver um homem de quase dois metros e mais de 79 quilos sendo jogado pela janela por uma menina que não tinha nem 62 quilos.
— Ele fugiu! — Grita irritada janela abaixo para seu tio.
— Sabia! — Rosna Braston chutando o pneu do carro. — Cassius e Ramis, dois covardes juntos.
Lilith desce ao encontro de seu tio novamente.
— Pode me levar até o apartamento de Brady? — Pergunta e Braston lhe examina, confuso.
A leva até  a casa de Brady onde ela se despede dele.
— Tem certeza que não quer que eu te leve para casa? — Insiste Braston.
— Está tudo bem, eu só quero visitar Liz um pouco, estou com saudade de minha amiga.
Braston concorda e se retira, Brady fica surpreso ao ver Lilith ali, Ayrlon também estava lá e a sala está uma zona, cheio de fotos de endereços, ela não tinha ideia do que os rapazes estavam tramando ou aprontando.
— O que estão fazendo? — Pergunta ela curiosa.
— Depende, diga você primeiro o que está fazendo aqui? — Pergunta Brady.
— Preciso de sua ajuda, preciso de ideias para me vingar de algumas dezenas de modelos.
— Você quer que eu te dê ideia? — Pergunta Brady cético.
— Bom… você é bom em ideias que não precisa matar, esquartejar e enterrar, mas se não quiser ajudar, pode ser isso que eu vou fazer. — Comenta indiferente.
Ayrlon e Brady se encaram sem reação, enquanto Liz encara Brady como se quisesse exigir que ele ajudasse ela.
— Bom… tudo tem seu preço,  não sei o que você quer mais…
— Eu tenho dinheiro, meu cérebro, toda a minha influência e poder de persuasão, tudo isso livremente cedido a você sem precisar de favor, e agora você quer me cobrar por um favor?
— Ahm… sim! — Responde indiferente.
— Aceito, quanto quer? Amanhã quero o fim da carreira de algumas modelos ou só todas as modelos da Shine Record, elas tocaram no meu marido e no meu pai!
— Ah… Lilith sendo Lilith.
— Elas zombam de mim o tempo inteiro, mas até mesmo me humilharam dizendo que eu não sou suficiente para chamar atenção de Ramis.
— Como é? — Pergunta Ayrlon cético se pondo de pé. — Ramis que é pouca coisa para você, Brady, você vai ajudar ela.
— Vou ajudar, mas só pelo fato de que não acieto ninguém judiando de você, e só por isso. — Comenta Brady com um sorriso leviano. — Falando nisso eu criei uma substância divertida que vai da um trabalho a elas se livrarem, lembra da bomba da escola?
— Lembro.
— É algo mais discreto, porém  um pouco tóxico, mas nada que mate, só um pouco de urticária e alergia, o que acha? Já que não quer matar ninguém…
— Excelente, como fazemos?
Brady seguiu com Lilith até o escritório, e ela ajudou ele a melhorar a substância e testaram em um espaço pequeno, a pequena bomba liberada uma substância que não tinha cor, mas quando tinha contato com a pele humana, deixava manchada de roxo, além de dar alergias e deixar a pele irritada. Lilith estava realmente feliz com aquilo e Brady ansioso para ver sua invenção em ação, para variar.
Eles disfarçaram o borrifador automático em um falso recipiente para perfumes e a brincadeira deles estava pronta para ser entregue sem que Lilith levantasse suspeita.
Enquanto isso Cassius e Ramis estavam na casa de Braston no quarto da mama Lizi.
— Em pensar que a tanto tempo ela cuidou de todos… — Murmura Ramis.
— Com certeza, não teve um de nossos herdeiros que não teve a chance de receber os carinhos e cuidados da mama Lizi.
— Braston chegou a encontrar alguém da família dela?
— Não, eles nunca falaram sobre isso e a mama Lizi nunca quis que eles a encontrasse, além disso ela tinha traído a máfia da yakuza quando pegou Braston e fugiu.
— É admirável a fidelidade que Braston tem com ela.
— Todos nós, caso contrário Braston nem estaria vivo hoje, é a única referência de mãe que ele teve, entendo a dor dele.
— Ela deve estar feliz, viu todos os filhos de vocês nascerem, todos os filhos de Braston.
— Sabe… é isso que importa, ela conseguiu viver, centenas morrem antes mesmo de terem filhos.
— Ela… ela não tem filhos?
— Nunca teve, mama Lizi nunca pode ter filhos, não gerados dela, e é uma historia não muito boa, já que ela perdeu sua capacidade de ser mãe através de uma tortura que pasosu quando mais nova exatamente para a tornar esteril.
— Não me surpreende sendo o nosso mundo.
Eles fizeram companhia a mama Lizi por mais de uma hora enquanto conversavam e falavam sobre as boas lembranças.
— Então era aqui que vocês estavam… — Murmura Braston ao entrar no quarto.
— Não diga que você trouxe ela para cá? — Pergunta Cassius tenso.
— Não, ela está na casa de meu filho, queria ver a Liz. — Explica trazendo alívio aos dois.
— Amanhã ela ainda vai para a Shine Record, não quero ver a cara de vocês lá, caso contrário eu vou  mostrar meu lado possesso.
— Respira, além disso já estamos indo embora. — Avisa Cassius seguindo para a saída e Ramis o seguindo.
— Ei! — Chama Braston indiferente.
— Visitem ela mais vezes, às vezes ela lembra de todos. — Comenta seguindo até ela.
— Tudo bem, boa noite fabrizio. — Cassius o saúda.
— Onde vamos agora? — Pergunta Ramis.
— Você pode largar do meu pé, eu vou até a clínica, parece que o moleque irmão de pedofilo vai poder fazer a cirurgia para tentar recuperar seus joelhos.
— Você ainda está insistindo nesse menino?
— Até o fim, até o fim… o menino é o mestre da computação, eu não vou deixar de tentar.
— Mentira que não é isso, você se apegou a aquele delinquente, sentiu peninha dele.
— Tanto faz, vamos embora.

Cassius. vol.4 A queda das potências. Ato fina.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant