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𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍Rio de Janeiro, Brasil
~ encrenca das grandes.

—Quem é a garota sentada no sofá da sala? — Fábio sai abrindo a porta do meu quarto — Nem a Rose soube responder o porquê faz duas horas que tá sentada no chão da sala vigiando a mulher. Qual foi? Tá doidão?

—Bem provável — Soltei uma risada.

Não consegui passar mais de dois minutos com a maluca. Ou eu tomava um banho e relaxava ou ia surtar e quebrar algumas coisas, então pedi pra Rose ficar de olho e me tranquei no quarto até o Fábio chegar.

—Meu Deus do céu, não posso te deixar sozinho por uma noite? Porra, Gabriel — Fabinho passou a mão no rosto.

—Mano eu tava na minha, beleza? Essa maluca apareceu na porta de casa dizendo que tá grávida de mim e eu nunca vi ela na minha vida — Passei a mão no cabelo molhado.

—Grávida? — Fabinho soltou uma risada — Moleque eu vou arrancar seu pinto fora — Me desceu maior tapão na nuca — Você tá doido?

—Ai, porra. Não escutou o que eu falei? Nunca vi ela na vida, caralho. Não fode — Empurrei a mão dele pra longe de mim.

—Agora me diz — Passou a mão no rosto e largou o boné no meio do chão — Se nunca viu a garota porque ela tá sentada na porra do nosso sofá como se o filho fosse seu?

—Você queria que eu fizesse o que? Ela ameaçou sair daqui e contar em tudo que é site de fofoca. E disse que pode provar — Arranquei outro pelo da barba. Porque o Fábio não é o único que tá puto da vida aqui. Eu também tô.

—Como ela pode provar se você tá dizendo que nunca viu a garota?

—Ela disse que a gente transou naquela festa na casa do Léo — Passei a mão no rosto, controlando a vontade de arrancar outro pelinho. Porra. Daqui a pouco vai ter um buraco na minha barba.

—Na festa do Léo? Uns dois, três meses atrás? — Fabinho começou a andar em círculos dentro do quarto — Qual foi? Você passou horas sumido na festa do Léo. Tava fazendo o que e com quem?

—Você acha que eu lembro o que tava fazendo? Se lembrasse com certeza não tinha colocado uma estranha pra dentro da minha própria casa — Apontei pra porta e fiquei assistindo Fábio parar, levar as duas mãos até a cintura e soltar um suspiro longo.

—Vamos fazer um teste — Bateu as duas mãos na lateral do corpo.

—Essa porra não faz só quando a criança nasce? — Voltei a ficar nervoso.

E se essa criança for mesmo minha? Vou fazer o que? Contar pra 42 milhões de pessoas que se acham no direito de opinar minha vida que vou ser pai e nem lembro de ter dormido com a mãe? Caralho, que roubada fudida.

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 (𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora