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Oii gente, quanto tempo né? Vamos matar um pouquinho a saudade desses dois com um capítulo muito muita fofo e importante? Pra ler esse você PRECISA colocar pra tocar “Beautiful Things” e pra ler o próximo a meta é de 550 comentários! 🫶🏽

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Oii gente, quanto tempo né? Vamos matar um pouquinho a saudade desses dois com um capítulo muito muita fofo e importante? Pra ler esse você PRECISA colocar pra tocar “Beautiful Things” e pra ler o próximo a meta é de 550 comentários! 🫶🏽


𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍RIO DE JANEIRO, BRASIL
~ mesma noite.

Encarei a tela do celular sem me importar do carro de fórmula 1 bater na barricada, indicando o fim da partida. Meu pé largou o acelerador e as mãos deslizaram do volante de videogame.

Sabe quando o tempo parece parar e um "piiiiiiiiii" infinito te deixa surdo? É um desses. O mundo gira, meu coração martela e parece prestes a saltar pela boca e eu... Leio e releio a mensagem uma centena de vezes. É só uma frase, mas... Não é o que está escrito que mexe comigo. É que enviou.

Porque foi a Luísa.

Na verdade o contato continua salvo como "tigresa", mas agora nossa conversa não passa de um vazio. Daí me pego lembrando de tudo que já trocamos nesse mesmo número antes. As fotos, as gracinhas, as figurinhas, as provocações. Meu estômago queima.

"Espero que você esteja bem, torcendo pra dar tudo certo daqui."

Agora tô pensando...

Porquê?! Qual a necessidade de escrever qualquer coisa? Seria muito mais fácil continuar me evitando pro resto da vida, só fingir que nunca existi. Mas não... Ela tirou um tempo pra escrever algo e me matou, porra.

Então fico pensando... Não terminamos mal. Bom... Pelo menos não era pra ser. Eu já sabia onde estava me metendo, soube que ela não ia ficar comigo no momento que o apito soou ao final da partida, nossa conversa depois foi tranquila... Então porque sinto tanto ódio quando vejo uma mensagem dela? Não devia ser assim.

Alguém bateu na porta da sala de jogos e eu desliguei o celular depressa, passei a mão no rosto e encarei a Pilar colocando a cabeça pra dentro por uma fresta pequena.

-Posso entrar?

-Claro, entra aí - Pigarreei, joguei o celular pra lá e arrastei a parte da frente do vídeo game - Não conseguiu dormir?

-Não - Apertou os lábios.

As mãos estão atrás das costas e ela dá passinhos pequenos e tímidos até aqui.

-Vem cá - Bati nas pernas e dei espaço pra ela sentar no meu colo. Na minha cabeça ela ia rir e dizer que não tinha espaço pra nós três aqui, mas... Ela senta sem reclamar. Se aconchega com cuidado e me encara.

-Te atrapalhei?

-Não, já tinha perdido - Apontei com o queixo pra tela piscando um "DNF" enorme.

-Mas você tava no celular - Franziu o nariz.

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 (𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora