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(menos de 500 comentários nesse capítulo eu nem volto 🫣 ele tem tudo que a gente gosta e simplesmente 3 mil palavras

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(menos de 500 comentários nesse capítulo eu nem volto 🫣 ele tem tudo que a gente gosta e simplesmente 3 mil palavras. Então aproveitem e me contem tudo que estão achando durante o processo).

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍RIO DE JANEIRO, BRASIL
~ mesmo dia,a noite.

A caixa tá em cima da cama. Eu só preciso desfazer o laço branco e olhar dentro pra descobrir, mas tô parado há tempo demais do lado da cama sem conseguir criar coragem o suficiente pra pegar e levar até o quarto de hóspedes.

A casa tá silenciosa, tá escuro e o clima tá fresquinho... Me leva direto pro dia que abri a porta do apartamento da Luísa e coloquei o urso de pelúcia na cama dela... Do mesmo jeito que coloquei essa caixa aqui depois do Fábio me entregar.

Na ocasião... O gatinho não parava de tentar pular nas minhas pernas e não pensou duas vezes antes de tentar pegar a tigresa de pelúcia no colchão. Eu briguei, falei pra ele que não podia e o tirei dali. Trouxe pra cá. Mais tarde ela veio do aeroporto direto pra minha casa, provavelmente já sabia que seria... Hum... A última vez.

Balancei a cabeça negativamente, tentando afastar esses pensamentos de merda.

Não tem nada a ver. Aquilo não tem nada a ver com o que tá rolando agora. É outra pessoa, numa situação completamente diferente. Nada aqui foi escolhido. Aconteceu. É o que é.

Abrindo a caixa ou não, tem uma criança na parada. Não dá pra brincar com isso.

Soltei um palavrão, cheguei perto e agarrei a caixa aproveitando pra pegar a sacola da nação rubro-negra, abrindo a porta do cuidado e caminhando até o quarto de hóspedes fazendo o menos barulho possível. Dou batidinhas na porta.

—Posso entrar?

—Entra — A voz da garota diz do outro lado. Abafada e baixa.

Giro a maçaneta sentindo suor escorrer pelas minhas costas. Não fico nervoso assim desde... Sei lá... Faz tanto tempo. Ela tá deitada quando entro, mal dá pra ver a cabeça no emaranhado de lençóis, mesmo assim chego mais perto, sento na beirada e como no dia que trouxe sucrilhos... Pousei a caixa em nosso meio.

—Que isso? — Passou a mão no rosto e levantou.

Nossa.

Ela tava dormindo. O rosto tá inchado e tem dificuldade pra abrir os olhos, precisa passar a mão no rosto mais um bocado de vezes, fazendo careta, pra conseguir.

—Isso... — Limpei a garganta — Acho que é nosso chá revelação.

Nosso.

Que merda, Gabriel. Às vezes é melhor ficar calado do que falar uma coisa dessas.

Ela olha de mim para a caixa vezes demais, parece não entender ou talvez eu tenha a assustado e não deveria ter pedido pro Fábio fazer nada disso.

—Nosso? — Ela repete o que falei.

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 (𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora