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Aviso prévio que: acho que é meu capítulo favorito dessa leva dos já publicados. Então aproveita pra colocar a música tema deles que é “Pés no chão” do Delacruz e preparem os coraçõezinhos!

𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀
📍RIO DE JANEIRO, BRASIL
~ dia seguinte

O cheiro de café sendo passado invade minhas narinas enquanto desço as escadas.

Ainda tá chovendo do lado de fora. Ininterruptamente. Choveu o resto da noite toda e sei disso porque não consegui fechar o olho depois que a Pilar se mandou do meu quarto.

Qualé. Porque diabos ela simplesmente levantou e foi embora? Achei que estivéssemos tendo uma conversa...

Porra.

Pra que fui falar também? Da última vez que inventei de ser bonzinho, me abrir e conversar... Tomei bonito no cu.

Cheguei na entrada da cozinha pronto pra dar bom dia pra Rose, mas não é ela que encontro no fogão... É a Pilar.

Ela tá usando só o moletom que emprestei de madrugada, chega até a metade das coxas. Dá pra ver que tá cantando alguma coisa baixinho, mexendo algo que tá muito muito cheiroso numa frigideira. Me da água na boca. A cena toda.

E sei lá que tipo de merda se passa na minha cabeça. Não me anuncio, só entro... Caminho até lá e...

—O que tá fazendo?

—Que susto! — Ela dá um pulinho. Isso faz com que suas costas batam no meu peito. Eu não me mexo. Ela não se mexe.

Tenho certeza que consigo ouvir o coração dela acelerado, mesmo estando tão longe. E de alguma forma isso me deixa mais a vontade... Saber que não sou o único nervoso aqui.

—Ér... Hum... A dona Rose mandou mensagem e disse que talvez não fosse conseguir chegar cedo, sabe como é... Tipo... Tá chovendo demais e tá tudo meio alagado... Então eu falei pra ela que não precisava vir, desculpa se fui intromedita — Falou, tão, mas tão nervosa que alguns pedacinhos de bacon voaram da frigideira.

Soltei uma risadinha, abaixando o suficiente pra pegar esse pedacinho e deixando minha barba raspar a lateral do seu pescoço de propósito. Nossa. O jeito que ela acabou de se arrepiar me dá vontade de fazer de novo, passando o braço pela cintura, esfregando a barba pra saber se ela ia gemer meu nome.

—Tudo bem — Falei baixinho, ainda perto demais — E o Fábio?

—Ele... Hum... Disse que tinha uma aula ou algo assim. Acabou de sair — Um passinho pra trás.

𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋 (𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora