"𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐁𝐄𝐁𝐄...
Eu nunca quis ser mãe ao contrário do seu pai, que sempre sonhou com a paternidade. Nós vivemos a vida inteira em mundos diferentes. Ele é paulista e sou carioca. Ele é rico enquanto e não tenho onde cair morta. A famíli...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Vamos de maratona hoje? Pra eu poder publicar o próximo esse daqui precisa bater 200 comentários. Arrochem!!!
𝐏𝐈𝐋𝐀𝐑 𝐃𝐔𝐀𝐑𝐓𝐄 📍Rio de Janeiro, Brasil ~ teste de DNA.
—Ela precisa começar o acompanhamento no Pré-Natal o quanto antes — Dona Rose falou do meu lado.
Precisava de tanta gente assim pra fazer um exame de sangue? Será que o jogador tem medo de agulha e precisa de apoio pra conseguir fazer o teste? É a única explicação que passa na minha cabeça já que tô espremida no banco de trás de um carro que nem sei falar o nome. No meio da Dona Rose e da irmã dele, que pelo jeito me odeia.
Juro.
A menina faltou arrancar todas as unhas dos dedos quando ficou sabendo da história e bem agora ela tá olhando pra minha barriga. Mesmo que eu esteja usando uma blusa duas vezes maior que eu.
—Não dá pra começar esse bagulho aí depois do resultado chegar não? — O tal do Fabinho perguntou. Mordi a parte interna da minha bochecha pra tentar controlar a língua.
—Claro que não! Pelo que tô vendo ela já tá quase completando três meses de gestação, já é muito tempo sem saber se tá tudo bem com ela e com o bebê — Dona Rose continua.
Das quatro pessoas além de mim no carro, ela é a única que consigo simpatizar. Também é a única que eu acredito gostar um pouquinho de mim. Os outros três meu Deus do céu, me dá nos nervos.
—E aí o Gabriel vai colocar ela dentro de casa, bancar o Pré-Natal, custear o teste... — A irmã dele conta nos dedos — Tudo isso sem saber se o filho é mesmo dele? Que loucura, tá?
Não é loucura.
Simplesmente sei que ele é o pai.
Não dormi com ninguém além desse playboy de merda nem antes e nem depois, mas vai eu falar uma coisa dessas em voz alta? Capaz de acusarem que o pai é o Espírito Santo e eu sou a nova “Virgem Maria”. Pelo amor de Deus.
O olhar do jogador se encontra com o meu por uns três segundos inteiros pelo espelho retrovisor, mas faço o favor de desviar.
Não quero que ninguém perceba o quão maluca eu estou com isso tudo. E embora tenha a ver com o jeito que meus pais me fizeram sair de casa, tem muito mais a ver comigo do que com qualquer outra pessoa.
—Olha só, chegamos — Fábio mudou de assunto, desafivelou o cinto de segurança e abriu a porta do carro — Acho melhor não descer todo mundo, vai que alguém desconfia e tira uma foto.
Descemos eu, o assessor e o jogador.
—Tem como bater um papo com a Dhiovanna? — O assessor pede — Pelo menos fala pra ela que eu não tenho nada a ver com o fato de você ter transado sem camisinha. O que ela queria que eu fizesse? Entrasse no quarto com vocês pra ver se tava vestido? Porra.
