11. Antônio

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Na sexta-feira, não consigo cumprir a minha agenda direito. Imaginá-la com raiva de mim, me deixava em estado de agonia. Resolvo remarcar os compromissos do final de semana e voltar para casa.

Consigo voô já no início da madrugada e chego no apartamento dela às 03h09 do sábado. Para o meu espanto não a encontro.

Ligo várias vezes e ela não atende. Mando mensagens e ela não visualiza. Resolvo olhar as redes sociais antes de me desesperar, e depois de alguns minutos, vejo nos stories que ela está com a Lari e algumas amigas em uma boate. Vejo a localização na marcação e resolvo ir até lá. Preciso vê-la.

Demoro quinze minutos no percurso de carro e quase trinta minutos para conseguir entrar. O lugar está tão cheio que se não fosse por ela eu teria dado meia volta.

A procuro por longos minutos e não a encontro. Nos banheiros, no bar, não a vejo. Volto para o bar e peço uma água, enquanto meus olhos varrem o local à procura dela.

Depois de muito procurar, eu a avisto. Maravilhosamente linda, na pista de dança com algumas amigas. Rebolando aquela bunda em uma visão pecaminosa que eu gostaria de guardar apenas para mim.

Resolvo apenas observá-la, não quero estragar sua noite, mas quatro ou cinco músicas depois, meu sangue ferve quando vejo um cara se aproximar e falar ao pé do ouvido dela.

Minha raiva sobe à níveis estratosféricos quando ela joga a cabeça para trás e começa à rir de qualquer merda que o filho da puta fala. Não espero mais, caminho decidido até ela.

Quando ela me vê, paralisa e me fita por longos segundos antes de perguntar.

- O que você está fazendo aqui?

Ignoro, como o homem das cavernas que me sinto no momento.

- Me apresente - peço, quase ordenando com o sangue fervilhando nas minhas veias.

Ela me olha e sei que pensa seriamente em mandar eu me foder, mas o homem à sua frente, querendo desfazer o péssimo clima, intervém.

- Pablo, prazer. Sou primo da Amanda.

Vergonha. É o que eu sinto no momento, no seu mais puro estado.

- Antônio, o namorado - estendo minha mão e o cumprimento sem graça.

- É um prazer Antônio, o namorado. Vou indo pessoal. Até a próxima Mands, feliz em te encontrar aqui - ele a beija na bochecha e vai embora.

Eu olho pra ela e não sei o que dizer.

- O quanto você bebeu? - quero saber.

- Acho que o suficiente. Por que até onde eu sei, você deveria estar em São Paulo.

- Não quando a minha mulher está me ignorando há dois dias.

- Bom, a sua mulher certamente tem algum motivo para isso.

- Sim, eu sou um babaca e reconheço isso. Eu não deveria nem ter cogitado aceitar o convite para me hospedar lá. E acima de tudo, deveria ter te contado.

- Acho que aqui não é o melhor lugar para essa conversa.

- Tem razão, quer ir pra casa?.

Ela apenas nega com a cabeça e continua dançando, enquanto me olha, como se em um pedido de trégua, estivesse me convidando para dançar. A safada sabe que eu odeio isso. Mas, disposto a qualquer coisa por ela, faço.

Disposta a me perturbar. Ela se vira de costas para mim e esfrega a sua bunda no meu pau. E eu não demoro muito a ficar duro.

Quando eu já não aguento mais, a convenço a ir para casa. Eu preciso dela, preciso senti-la. E ela que já está levemente alterada, concorda.

Me atiça o caminho inteiro, cheia de provocações e promessas. Assim que entramos em seu apartamento, somos apenas beijos e um amontoado de roupas emboladas aos nossos pés. A cena chega a ser engraçada, tamanho o nosso desespero.

Ainda em pé, eu encosto seus seios na parede, enquanto minhas mãos descem sobre o seu sexo, e ela está tão excitada, que com apenas algumas esfregadas ela tem o primeiro orgasmo.

Totalmente desinibida, junto à coragem que o álcool deu ao seu corpo. Ela me empurra para que eu me deite no chão, e rapidamente se senta sobre o meu rosto, onde começa a rebolar e gemer buscando um segundo orgasmo.

Vê-la ali rebolando em busca da sua libertação me causa uma excitação tremenda, levo à mão ao meu pau e começo a me masturbar em busca de algum alívio. Mas ela não permite. Puxa as minhas mãos, e as coloca sobre os seus seios, enquanto continua se movendo tentando chegar ao ápice.

Não demora muito e ela logo vem para mim. Geme e se contorce enlouquecidamente e quando termina, insaciável como só ela é, desce pelo meu corpo e senta sobre o meu pau, onde começa novamente a busca pelo seu prazer.

Cavalga em mim como uma amazona, e a visão é a mais linda e erótica sobre a qual meus olhos já estiveram. Rebola, quica, geme e segundos depois ela goza, parando totalmente os seus movimentos.

Tento impulsionar meus quadris, e incentivá-la a se mover novamente, mas não tenho êxito, ela continua parada, e com um sorriso diabólico, me olha no fundo dos olhos e solta.

- Antônio?

- Oi pequena.

- Você quer muito gozar né?

- Eu estou maluco aqui, qualquer movimento seu e eu vou me derramar inteiro dentro de você amor.

Rindo como uma megera, ela começa a se levantar. Não, não, não.

Fica em pé, me dando uma bela visão do seu corpo totalmente nu, cheio de fluidos corporais entre as pernas. Sensualmente começa a caminhar para o quarto, rebolando a sua bunda enorme para que eu veja, mas antes, se vira e fala.

- Pois o seu castigo essa noite, pela raiva que me fez passar, é que você não vai ter a ajuda do meu corpo para gozar - joga a bomba em mim e entra no quarto.

Fico ali atordoado, tentando entender que a filha da puta gozou três vezes e depois saiu, me deixando na mão, a ver navios. Me levanto rápido e vou até o quarto, mas ela já está no banheiro, tomando um banho com a porta fechada.

Frustrado, pego uma toalha e vou para o outro banheiro, me enfio embaixo da água gelada onde permaneço vários minutos tentando acalmar minha ereção, mas só de pensar no que ela fez, fico duro igual uma pedra.

Quando percebo que a ereção não vai me abandonar, encerro o banho e vou para o quarto, com o objetivo de convencê-la a transar comigo novamente. Mas meus planos vão por água a baixo quando a encontro totalmente coberta, em um sono profundo e ressonando.

Filha da mãe!

Curtam muito e ajudem a autora aqui, que encara dez horas de trabalho e mesmo assim posta mimo todos os dias para vocês. Engajem muito, é um baita incentivo para continuar.

Até o próximo, beijos 💋

DocShoe - Você pra sempreOù les histoires vivent. Découvrez maintenant