18. Antônio

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Assim que acordo, percebo que ela ainda está adormecida ao meu lado. Fico ali, apenas a observando, maravilhado por estar com ela em meus braços.

Quando a enfermeira entra na sala para a visita de rotina, logo fecha a cara indicando que não gosta nada da cena que vê. Faço um sinal pedindo silêncio e a contragosto, ela se vira e sai do quarto.

À tarde os médicos fazem uma nova avaliação do meu quadro, e felizes com o progresso, marcam a alta para o dia seguinte.

Quando chego em casa fico feliz.

Lar doce lar.

Entramos no nosso quarto e estamos esgotados. Amanda se preocupa, e me ajuda em tudo, não quer que eu me esforce além do necessário.

- Quer que eu te ajude a tirar a roupa?

- Adoraria pequena.

Ela vem até mim e no mesmo minuto agarro a sua cintura, descendo a mão pelos seus quadris até chegar na bunda.

- Você não está muito para estripulias amor. O médico pediu três dias de repouso.

- Dos treinos querida, ele não falou nada sobre não poder fazer sexo com a minha mulher.

- Sua mulher? - ela arqueia as sobrancelhas divertidas.

- Minha. Só minha, e muito em breve, será oficial.

Com um sorriso malicioso, ela põe as mãos à obra e me ajuda a tirar minha camiseta. Depois se agacha e tira a bermuda e a cueca de uma vez. Minha ereção salta proximo ao seu rosto no mesmo instante.

Ela gargalha, está feliz.

- Sexo só depois do banho. Vamos amor - ela fala, enquanto larga as próprias roupas pelo chão e sai andando.

- Eu posso tentar fazê-la mudar de ideia?

- Nem pensar. Estamos sujos do hospital.

- E no banho, será que rola uma rapidinha?

- Vamos campeão. Pro banho, já.

No box, pega a esponja e enche de sabão líquido, depois a desliza por todo o meu corpo. Quando chega no meu púbis, dá uma atenção especial. Esfregando suavemente, me deixando completamente excitado.

Volta para as minhas costas, antes de me abraçar e grudar seus seios completamente entumecidos ali, me causando arrepios e uma enorme onda de desejo.

- Eu não vejo a hora de você ganhar esse cinturão, de voltar a planejar nosso casamento, visitar nossas famílias no Brasil. Eu amo tudo com você Antônio.

Eu a viro pra mim e a puxo em um abraço caloroso.

- Eu te amo tanto pequena. Nem mil vidas seriam suficientes pra viver tudo que eu desejo ao seu lado.

- Eu fiquei tão desnorteada quando o Júnior me ligou pra avisar sobre o acidente, eu tive tanto medo de perdê-lo - ela confessa enquanto algumas lágrimas rolam pelo seu rosto.

- Mas agora eu estou aqui, e estou bem querida.

- Eu sei, mas apenas a menção de saber que algo aconteceu...

- Ei calma. Agora está tudo bem amor.

Desligo a água e a enrolo em uma enorme toalha felpuda, depois faço o mesmo em mim e a levo para o quarto.

- Eu estou louco para entrar em você, por favor, me fala que você quer isso também.

A resposta dela é retirar a toalha do corpo, deitar sobre a cama e abrir as pernas, me mostrando a visão do meu paraíso particular.

- Porra pequena, assim eu não vou durar um minuto.

- Não tem problema, fazemos outra rodada - a safada ri, enquanto a minha boca vai direto sobre o seu monte de vênus.

A provoco com minha boca. Ela se contorce inteira e faz menção de fechar as pernas, mas uso minhas mãos para mantê-las bem afastadas.

A chupo como se estivesse beijando sua boca, e seu corpo corresponde com deliciosos espasmos que fazem minha ereção latejar.

- Antônio. Eu quero você dentro de mim. Agora.

Mas não atendo o seu desejo. Preciso que ela goze antes para estar bem lubrificada. Sua boceta é muito apertada, e tenho medo de machucá-la com tanta intensidade.

Coloco suas pernas sobre os meus ombros, e ela rebola, buscando sua libertação. Assim que prendo seu clitóris entre os lábios, ela arqueia todo o corpo, fecha os olhos e se deixa levar.

Quando termina. Me deito na cama, a puxo de lado e penetro sua vagina quente e molhada.

Agarro um dos seus seios ao passo que ela curva o corpo, oferecendo mais profundidade.

O momento é tão íntimo. Fodê-la ali, na nossa cama, totalmente sem pudores, sem nada pairando sobre nós dois, me emociona, me excita.

Acelero meus movimentos e ela acompanha meu ritmo, mudando nossa posição de lado e ficando totalmente de quatro, pedindo por mais.

- Me fode.

E eu atendo o seu pedido. Seguro seus cabelos com uma das mãos e puxo sua cabeça levemente para trás.

- Isso. Eu vou gozar Antônio.

Vou mais fundo, já estou no meu limite. E somente quando seu corpo começa a ondular, eu me permito gozar, me derramando todo dentro dela.

Caímos sobre a cama e dormimos o restante do dia. Quando acordo, é madrugada, e ao procurá-la, não a encontro na cama.

Saio em busca dela e não a encontro, na cozinha, vejo um prato com restos de comida sobre a mesa, mas ela não está ali.

Começo a ficar preocupado, quando escuto um leve choramigo vindo do banheiro do nosso quarto.

A encontro de joelhos no chão, completamente suada, com lágrimas nos olhos e as mãos sobre a barriga.

Agacho ao seu lado e seguro seus cabelos, enquanto ela derrama outro jato de vômito na privada.

- Sai daqui por favor. Você não precisa ver isso.

A ignoro, acariciando levemente as suas costas.

Quando ela termina, se levanta e começa a escovar os dentes.

- Eu fiz um frango e ficou completamente mal passado. Quando mordi e vi que estava cru, meu estômago automaticamente se revirou. Desculpa ter te acordado.

- Não precisa se desculpar querida. Você não me acordou. Eu estou morrendo de fome, que tal se eu fizer algo pra nós dois?, como está seu estômago.

- Estou faminta. Vamos lá.

O que acharam do capítulo?, comentem muito e não esqueçam de clicar na estrelinha. Incentiva muito a autora aqui a continuar escrevendo. Até o próximo. Beijos ❤️

DocShoe - Você pra sempreWhere stories live. Discover now