13. Antônio

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Hoje completávamos seis meses morando em Miami. E viver com a Amanda era além de fantástico. A minha pequena trazia felicidade e preenchia todo o nosso lar com muito amor.

- Antônio? - me chama enquanto vem caminhando do quarto com o notebook em mãos.

- Oi amor.

- Você acha que o seu pai se importaria se casassemos na fazenda?. A cerimonialista me deu algumas ideias e eu estou bem animada.

- Meu pai ficaria mais do que feliz pequena - passo o braço ao seu redor quando ela se senta ao meu lado.

- Eu gosto muito de gérberas, lírios, rosas. Na verdade eu gosto de tudo. É difícil decidir.

- Eu gosto muito de explorar os elementos naturais. E na fazenda isso é fácil.

- Eu preciso saber quantas pessoas conseguimos hospedar lá e quantas vão precisar ficar em hotéis pra que eu faça a reserva.

- Tudo bem, vou conversar com meu pai e pedir pra cerimonialista entrar em contato com a esposa dele pra ajustar os detalhes.

- Obrigada - ela me dá um leve beijo, mas eu tiro o notebook das suas mãos o colocando sobre a mesa de centro.

- Hmmm, você está muito linda dentro desse short.

- Minha bunda fica enorme nesse jeans, eu sei que você gosta.

- Eu amo pequena, e tenho várias ideias na mente.

- Você não precisa sair para o treino?

- Depois do sexo eu treino mais relaxado - sorrio brincando com seus mamilos por sobre a camiseta.

Ela solta um enorme gemido e já está toda mole em meus braços.

- Hmmm, quem sou eu pra deixar meu noivo ir treinar todo tenso.

No minuto seguinte, estamos nus sobre o sofá, com ela cavalgando sobre mim, enquanto joga a cabeça pra trás.

Seguro seus cabelos na minha mão, dando uma volta, tendo uma acesso melhor aos seus seios, que eu exploro com a outra mão, beliscando suavemente os mamilos.

Ela se move rápida e ritmada e instantes depois, quando o seu corpo inteiro começa a tremer, eu me deixo levar e me derramo inteiro dentro dela.

Enquanto vestimos novamente nossas roupas, ela brinca.

- Eu espero que seu dia seja ótimo e relaxado, o meu com certeza será.

- Até poderia, mas a Clara me falou de alguns eventos que eu preciso marcar presença e já me sinto cansado.

- Eu detesto essa mulher. Já te falei, e você não me escuta.

- Amor, ela é amiga do meu empresário, e eu já falei que ela nunca tentou nada demais.

- Antônio, ela falta de comer com os olhos na minha frente, isso já é falta de respeito suficiente pra mim.

- Pequena, olha só. Em cinco semanas teremos a luta final, e eu prometo que não renovarem o contrato dela pra me acessorar aqui em Miami. Tudo bem?

- É tempo demais. Mas eu vou confiar no seu julgamento. Espero que você saiba o que está fazendo.

A puxo para mim, beijando suas têmporas e espalhando beijos por todo o seu rosto e pescoço.

- Você fica linda ciumenta meu amor.

- Isso não é ciúmes, é o óbvio. Qualquer pessoa consegue perceber as intenções dela.

- Tudo bem, em cinco semanas o contrato acaba e eu vou procurar uma nova acessora.

- Obrigada.

- O que você vai fazer hoje?

- Verificar alguns detalhes do casamento, janeiro está logo aí e muita coisa precisa ser feita e vou ao mercado abastecer a geladeira.

- Ok. Eu preciso ir, já estou atrasado. Nos vemos mais tarde. Te amo.

- Te amo. Bom treino.

O treino é pesado, as semanas que antecedem as lutas são sempre as piores em preparação. Já são 19 horas quando finalizo meu dia no CT e me preparo pra voltar pra casa.

Estou entrando no carro quando meu celular toca.

- Oi Clara.

- Chefe, boa noite. Eu preciso que você faça a prova de algumas roupas que você usará nos próximos eventos. Tem como passar no escritório agora?

- Vai ser rápido? - pergunto, já de saco cheio de tantos eventos.

- Sim. Apenas as provas e estará liberado.

- Tudo bem. Chego em alguns minutos, se puder deixar tudo pronto, estou com um pouco de pressa.

- Certo. Te aguardo.

Desligo o aparelho e bufo irritado, mudando o trajeto. Chego no escritório em oito minutos e estranho o ambiente totalmente escuro.

- Clara? - chamo assim que entro, já procurando o interruptor pra ligar as luzes.

A vejo sentada na mesa, e meu pensamento viaja para o que minha pequena me falou hoje de manhã.

Clara está com um decote tão profundo que desce até o umbigo, e m batom que chama bastante atenção. Um sinal de alerta logo ascende na minha cabeça.

- Onde estão as roupas Clara?, preciso fazer isso logo. Minha mulher está me esperando.

- Estão na outra sala, você pode ir até lá.

Apenas entro na sala e tranco a porta, enquanto faço todas as provas necessárias. Separo a calça que precisa de ajuste, saio da sala e entrego nas suas mãos.

- Está um número maior eu acho, as demais estão perfeitas. Era só isso?

- Sim. Que tal sair pra tomar um drink?

Não gosto da impessoalidade em sua voz. E corto logo antes que saia dos limites.

- Obrigado Clara. Minha noiva está me esperando em casa. Boa noite.

Dirijo de volta pra casa, e decido não contar sobre o episódio pra Amanda, pelo menos por hora. O contrato da Clara terminaria em pouco mais de um mês e tudo voltaria ao normal.

Quando chego em casa, a encontro na cozinha, terminando de preparar nosso jantar.

- Você demorou. Me enviou mensagem que já estava a caminho.

- Precisei fazer um desvio até o escritório, tinha uma prova de roupas para os próximos eventos. Alguns ajustes terão que ser feitos.

- Ah, tudo bem. O jantar está pronto.

- Ótimo, estou morrendo de fome.

Ela serve os nossos pratos e jantamos em uma clima agradável e ameno, enquanto conto sobre o dia de treino e ela sobre os preparativos para o casamento.

- Provavelmente ainda luto mais uma temporada. Depois disso quero me aposentar. Talvez voltar pro Brasil e focar em projetos sociais, ou quem sabe abrir minha própria academia.

- São ótimos planos amor. Estaremos juntos em qualquer um que escolher.

TCHARAMMM. Vocês pediram muito e resolvi voltar com essa história que vocês amam. Apertem os cintos que nos próximos capítulos teremos grandes emoções.


DocShoe - Você pra sempreWhere stories live. Discover now