19. Amanda

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A luta final pelo cinturão é daqui a três dias. Estamos em um coquetel da liga e já me sinto entediada, quero ir embora.

Beberico meu drink, enquanto Antônio esta com uma das mãos possessivamente em volta da minha cintura.

Anna vem andando apressada até onde estou, e me puxa levemente pelo braço.

- Vamos ao banheiro Amanda.

- Mas...

- É urgente... - ela cochicha baixinho para que Antônio e Júnior não ouçam.

Assim que nos afastamos um pouco, ela solta a bomba sobre meu colo.

- A Clara está aqui, a vi entrar no banheiro sozinha, agora.

Nem escuto mais, saio na frente apressada e entro no espaço, a procurando, enquanto Anna vem atrás de mim.

Vejo a filha da puta saindo de dentro de uma cabine e não dou tempo para que reaja. Ando até ela e lhe dou um enorme tapa no rosto. Depois a jogo no chão e monto sobre ela.

Bato tanto nela que não sei de onde tireo tanta força. No final, quando estou prestes a me levantar, noto que tenho um enorme tufo cheio dos seus cabelos nas minhas mãos.

Anna que está em pé observando acha graça.

- Na próxima vez, espero que você pense muito bem antes de tentar ferrar alguém, sua vadia - grito, fora de mim.

- Você está en..enganada Amanda. O Antônio quis tudo que aconteceu.

Já estou em pé, e a minha vontade é voltar e esbofetear ainda mais a cretina, mas não faço. Apenas a olho com desprezo e estou prestes a sair dali quando ela grita.

- Socorro. Alguém me ajuda.

Me volto para ela, mas antes que eu avance, Anna já está a calando com um tapa.

- Você nem ouse. Se falar sobre o que aconteceu aqui pra qualquer pessoa, as consequências vão ser terríveis para você. Não vai trabalhar mais de acessora, de influencer e nada do tipo. O máximo que vai conseguir é ser atendente em algum local sujo e decadente - Anna grunhe na cara dela.

- Você não tem poder sobre isso - Clara responde.

- Temos as imagens das câmeras de segurança e o exame toxicológico do Antônio. Pra ferrar com a sua vida Clara, vai ser mole mole - Anna joga com raiva.

O rosto de Clara perde completamente a cor no mesmo instante. Ela sabe que estamos falando a verdade.

- E amanhã, bem cedo. Você vai emitir uma nota à imprensa. Se desculpando pelo que você fez e explicando toda a situação. Caso contrario, você será demitida por justa causa e um processo contra você será aberto. Apenas o exame toxicológico é mais do que suficiente pra te ferrar pelo resto da vida Clara - anuncio.

Ela apenas nos encara, com os olhos inundados de lágrimas e eu quase consigo sintir pena dela. Quase.

Anna me puxa para sairmos dali.

Damos de cara com o Antônio e o Júnior na porta do banheiro.

- O que vocês fizeram? - meu noivo pergunta.

- Demos uma lição numa enorme filha da puta - Anna responde.

- Que lição?, em quem? - Antônio questiona com os olhos arregalados.

No mesmo instante Clara sai do banheiro, completamente desgrenhada, e sem falar um "a", caminha em direção à saída.

- Por Deus. Somos pessoas civilizadas meninas, como vocês foram fazer isso - Júnior está aflito.

- Essa cretina mereceu. Ela precisa saber que não pode sair por ai brincando assim com a vida dos outros - falo.

- Nós poderíamos ser expulsos da liga se a briga tomasse uma proporção maior - Antônio quase vocifera pra mim.

- Mas não serão, eu sabia o que estava fazendo. E para de defender essa filha da puta agora mesmo - me contenho para não gritar, e meu louco amor fica em alerta no mesmo instante.

Júnior sorri. Gosta de ver o Antônio com o constrangimento estampado no rosto.

- Não estou defendendo-a pequena. Mas você poderia ter se machucado. Aliás, vocês duas.

- Não chegamos nem perto disso Antônio. Agora vamos voltar para o coquetel - Anna fala e saímos andando na frente.

Me viro levemente e vejo os dois atrás rindo, enquanto dão um leve soquinho em cumprimento. Safados.

Voltamos aos nossos lugares, e vários amigos dos rapazes chegam com suas esposas. Estamos em uma conversa agradável, quando Antônio se senta e me puxa para o seu colo.

- Pequena, eu estou aqui me segurando de tesão pelo que você fez. Você é uma caixinha de surpresas. Mas essa sua versão raivosa é ciumenta, deixou meu pau completamente duro - ele susurra no meu ouvido e um arrepio sobre por todo o meu ventre.

Sorrio, olho para todos ao redor, e meus olhos batem sobre os de Anna, que se encontra na mesma situação que a minha. Sentada sobre o colo de Junior, enquanto este fala alguma coisa. Acho graça.

Noto que ninguém mais percebe o que se passa, e levemente, deixo a minha mão roçar por cima da sua braguilha. Sinto que ele está muito rígido. Engulo seco.

- Se você fizer isso de novo, eu vou te levar para algum canto e te foder aqui mesmo pequena - murmura quase inaudível, o que torna tudo ainda mais excitante.

- Eu não ia reclamar nenhum pouco.

No mesmo instante ele se levanta, e Júnior e Anna espelham nossos movimentos. Enquanto trocamos olhares e sabemos exatamente o que cada casal vai fazer.

Antônio me puxa e saímos andando em direção ao estacionamento.

- Querido, não podemos ir embora ainda. Você precisa dar a entrevista.

- Eu sei, mas vai ser rápido.

Caminhamos em meio aos carros e quando chegamos ao lado de uma caminhonete. Ele me encosta ali e sobe o meu vestido.

O tesão vai a mil, e só de imaginar transar em um lugar público me deixa totalmente molhada.

Antônio abre a braguilha e desce a calça e a cueca, apenas o suficiente para colocar seu pênis para fora. Leva uma mão no meio das minhas pernas e ao me encontrar completamente lubrificada, solta um rosnado.

- Eu vou entrar em você agora amor.

E ele me penetra, rápido, forte e completamente duro, me arrancando gemidos que se intensificam a cada estocada.

Ele me fode rápido e um orgasmo se constrói dentro de mim, até que não consigo mais segurar.

- Eu vou gozar Antônio.

- Goza, vem pra mim pequena.

E eu tremo, do último fio de cabelo até o dedo do pé, enquanto meu ventre inteiro se contrai em uma onda arrebatadora. No mesmo instante, ele se deixa levar e sinto jatos quentes sendo derramados em meu interior.

Curtam e deixem um comentário sobre o capítulo. É muito importante pra mim saber a opinião de vocês sobre a minha história e escrita. Beijos, até o próximo

DocShoe - Você pra sempreOnde histórias criam vida. Descubra agora