Cap 3

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E mais um dia se inicia. Cara, parece que eu dormi uma eternidade.

- Bom dia raio de luz! - a minha mãe apareceu na porta do quarto. - se arruma que vai vim visita.

- Ah não mãe!

- Ah não nada! Vai ser um almoço em família e ta todo mundo querendo te ver docinho.

- Ata, como se eu quisesse ver meus primos chatos e minhas primas falsas.

- Não fale assim dos seus primos! Nós somos uma família.

- Tá certo, pode fechar a porta por favor? Eu quero voltar a dormir. - voltei a me deitar.

- Ah não não não, já são 11 hrs daqui a pouco eles chegam.

- 11 HORAS?! MAS JÁ?!

- Ué você dormiu demais.

Me deitei de volta na cama com preguiça de levantar.

Minha mãe saiu da porta do meu quarto.

Hoje o dia vai ser cheio...

Eu cochilei por mais uns 30 minutos antes de ir tomar banho.

A hora do banho é a mais sagrada, porque eu consigo colocar os meus pensamentos em dia, ou seja, refletir.

Faz tanto tempo que eu não vejo minha família, não os reconheço nem mesmo os meus pais.

Eu até senti uma energia estranha, como se eu fosse a estranha.

Quando eu penso demais, começo a ficar paranóica. Melhor não pensar muito.

Enfim, eu ainda tô decidindo se eu arranjo um trabalho aqui. Eu tive que me mudar logo agora? E ainda mais pra puta que pariu porque a Alemanha fica longe.

Se eu quiser ganhar uma renda, talvez isso possa me ajudar antes de voltar pro Brasil.

Se bem que... eu gostaria de sair pra me divertir, mas não tenho ninguém pra isso e ir sozinha não tem muita graça.

Enfim, deixei os pensamentos de lado e fiquei no banho. Seria um desperdício de água se eu pensasse mais um pouco.

Me enrolei na toalha assim que acabei de tomar banho.

Não vou usar nada formal, só uma roupa casual porque um almoço não tem nada demais.

Desci pro andar debaixo onde estava minha mãe e meu pai.

- Oi gente - eu disse assim que os vi.

- Oi filha. - meu pai me abraçou.

- Ajuda aqui a sua mãe que eu estou indo buscar suas primas.

- Mas o tio Vitor não ia trazer eles?

- Não tem espaço pra todo mundo né? - minha mãe disse

- Certo, estou indo, tchau querida, tchau filha jajá estou de volta.

- Tchau pai, toma cuidado.

- Tomarei.

- Você pode cortar os tomates, amor? - ela disse agora fazendo arroz.

- Claro...

Peguei uma tábua, faca e os tomates.

Comecei cortando todos bem certo.

Tava tudo bem até eu

- AÍ! Caralho!

- Olha o palavrão! Oque aconteceu? - ela se virou para olhar o que tinha acontecido.

- Me cortei - começou a sair sangue.

- Lava a mão com água corrente, rápido!

Fiz oque ela disse e fui pra pia da cozinha porque era a mais perto. Liguei a torneira e a água fria logo molhou meu dedo.

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzWhere stories live. Discover now