Cap 48

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Tivemos alta finalmente.

Me recuperei bem dos machucados.

E pelo menos paz das fãs loucas do Tom.

Meu rosto estava circulando por alguns lugares.

Espero que eles esqueçam isso rápido.

Eu já estava sofrendo ódio nas redes e também apareci em sites e jornais.

Isso abaixou minha auto estima.

Me fechei pro resto das pessoas.

Voltei a casa do tokio hotel.

As fãs sabiam da casa deles.

- Você não vai sair do quarto? - Tom se aproxima de mim.

- Eu não tô com vontade - me encolho na cama.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Eu te trouxe isso... - ele me entrega uma caixa tamanho médio.

- Isso é um...

- É um celular novo, desculpa por ter quebrado o seu.

- Tá tudo bem, aquilo foi um acidente...

- Na hora de me dar um murro não foi acidente né?

Eu rio baixinho.

- Mas a culpa foi sua.

- Claro que não, eu não vi no bolso.

- Você e sua mania de não ver os bolsos.

- Eu esqueci e também eu nem uso meus bolsos.

- Duvido muito, onde você guarda suas camisinhas então?

- Na cueca - ele começa a rir.

- Tom! Que nojento!

Eu olho pro celular que ele me deu.

Eu o abraço.

- Obrigada - eu digo.

- De nada, princesa - suas mãos passam pela minha cintura.

Ele tenta me beijar mas eu não deixo.

- Ei! - o dedo indicador dele toca o meu queixo.

- Não, nem vem.

- Por que amorzinho?

- Vamos lá pra baixo - eu o puxo pela mão.

- Tudo bem.

Nós descemos e minha mãe estava lá.

- Mãe?

- Oi filha - ela vem até mim me abraçando.

- Como me encontrou?

- Eu segui um grupo de meninas que estavam vindo nessa direção, elas estavam segurando um cartaz com a foto desses rapazes. Eu vim te buscar.

Eu fiquei meio triste por ter que deixar a casa do tokio hotel.

Eu gostei de ter ficado por aqui apesar de não ter passado muito tempo aqui.

- Bom, eu sabia que esse dia chegaria, então... até logo.

Me aproximo pra abraçar cada um deles.

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzDonde viven las historias. Descúbrelo ahora