Destinos traçados - imagine Tom Kaulitz

Cap 23

De madrugada, eu acordo com o som de gemidos baixos vindos do banheiro.

Não posso me virar por causa da costela.

É Tom.

Ele está se marsturbando.

E...

Gemendo meu nome?

Qual a razão que deu nisso?

Ele dá um gemido rouco.

Nossa nunca pensei que pensaria nisso, mas me sinto excitada.

Os gemidos param de repente.

O que houve?

Ele desliga a luz do banheiro e abre a porta.

Como estava escuro, ele não pôde ver que eu estava de olhos abertos.

Mas eu fecho meus olhos para que ele não veja que eu estou acordada.

Em alguns minutos em silêncio eu o chamo.

- Tom.

Ele não se move.

- Tom.

Ele resmunga.

- Tom acorda.

- Hum? O que foi? - ele fala sonolento.

- Deita comigo por favor.

- Você ainda não superou o seu medo?

- Você sabe que não.

Ele suspira e deita do meu lado.

Eu chego mais perto dele.

- Você só me chama pra ficar perto de mim? - ele pergunta.

- É bom... - digo me aconchegando.

Sinto ele passar seus braços pela minha cintura.

Uma sensação elétrica passa pelo meu corpo me fazendo arrepiar.

Que ótima noite.

Não me lembro a última vez que dormi assim em anos.

Acho que fiz certo em vim parar na Alemanha, mesmo não conhecendo muito.

...

- Ei acorda. - Tom disse me sacudindo de leve.

Murmuro.

Ele me sacode de novo.

- O que foi? - digo sonolenta.

- Hora de comer. - ele diz segurando um prato.

- Que horas são? - digo abrindo os olhos.

- São 10 horas da manhã.

- 10 horas?! Isso é muito tarde.

- Hoje é sabado sua retardada, anda acorda que a sua sopa vai esfriar.

- Aquela sopa de novo?

- Ué é a única que você precisa.

- Você não pode trazer um daqueles lanches da cantina? - digo segurando seu braço.

- Não, o médico disse pra você comer a sopa.

- Por favor Tom. - suplico para que Tom tenha pena de mim.

- Tá bem, mas só depois de você comer a sopa.

- Ah não não não! Eu não quero!

- Então eu não trago nada da cantina.

- Tá bem... vou comer.

- Abre a boca. - ele diz levantando a colher.