Cap 14

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Um homem muito bonito e jovem chegou me olhando sedutor.

- Oi gata. - o loiro disse.

- Iai. - o cumprimento.

- Qual seu nome, docinho? - ele me pergunta.

- ______, e o seu?

- James, será que eu posso lhe oferecer uma bebida?

- Não obrigada. - recuso - já estou bebendo.

- Só uma, gata. Não mata ninguém. - ele insiste.

- Estou com uma garrafa na mão, não planejo beber tanto hoje.

- Poxa baby... - ele finge ficar triste.

- É realmente uma pena.

- Sabe... eu estava te observando e te achei uma gracinha.

- É? Não posso dizer o mesmo sobre você. - eu digo.

- Já vi que você é muito difícil.

- Pois é, não estou afim de ninguém hoje. - sai de perto dele.

Senti que quanto mais eu me distanciava, mais ele vinha pra perto de mim.

- Cara, me deixa em paz! - eu disse para ele.

- Talvez podemos superar nossas diferenças. - ele se aproximou.

- Não, saia de perto de mim.

- Ou se não?

Comecei a ficar desesperada.

- Ei! - o Barman gritou. - o que está fazendo? - ele pergunta pro loiro.

- Nada. - O loiro levanta as mãos como se tivesse sido pego.

- Eu vi que você estava quase encostando nela. - ele parecia querer avançar no loiro.

- Só estamos conversando e você atrapalhou.

- Não estamos não! - eu disse - ele não me deixa em paz.

Senti sua mão agarrar com força o meu queixo.

- Calada. - ele sussurrou perto do meu ouvido.

- Solte-a! - o barman disse. - ou vai enfrentar consequências piores.

James riu levantando as mãos.

- Soltei, está vendo? - ele se afasta de mim - estou indo embora, vai se arrepender. - ele sussurrou no meu ouvido.

Me sentei numa cadeira tentando me acalmar.

Estava tremendo de medo.

- Tudo bem? Quer uma água? - o barman perguntou.

Não respondi pois estava em choque.

O barman me trouxe uma água.

Bebi rapidamente.

- Se beber assim, vai ficar com soluços.

- Muito obrigada... - murmurei.

- Eu vejo cenas como essa todo dia, não é fácil ver essas garotas sendo assediadas.

Não respondi.

- Por que não vai pra casa? Chega de festa por hoje. - ele me aconselhou.

Talvez eu não devesse ter vindo, fico muito vulnerável quando estou fora de casa.

- Estou indo, muito obrigada. - paguei a ele.

Sai da discoteca quase caindo por causa do álcool.

Não estava bêbada, só estava tonta.

As ruas estão desertas e pouco iluminadas.

O cenário perfeito pra fazer um crime.

E sinto que algo está para acontecer.

Apressei meu passo para chegar em casa.

Teria que andar um pouco mais até chegar.

De repente, entro numa rua pra ver se consigo um atalho.

Mas a rua está com muita pouca luz. Quase escura.

Não tinha ninguém.

Pelo menos não no meu ver.

Andei mais um pouco.

Está me dando pavor andar por essa rua.

Sinto alguém me perseguindo.

Um só não, começa a surgir um grupo de pessoas atrás de mim.

Apresso o meu passo.

- Ei gracinha! - uma voz masculina grita para mim. - anda mais devagar.

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora