Cap 13

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- Olha, cala a boca vocês dois, se não vai sobrar! - eu digo.

- Vai sobrar o que? Não sabe nem se defender direito. - Tom diz.

- Fica quietinho Kaulitz, não vai querer levar um murro meu.

- Estou tremendo de medo.

- Tom, você sabe que ela estava dopada, não podia se defender. - Bill diz.

- E eu com isso? - Tom não se importa.

Fiquei calada.

- Não vou discutir com você. - Bill diz.

- Ótimo, empate então.

O caminho até em casa foi silencioso.

Fiquei decepcionada por Tom ter dito aquilo sobre mim.

Me tranquei no quarto o dia inteiro.

Fiquei desenhando modelos de roupas.

Pulei o almoço porque não estava com apetite.

Me pergunto, como pude ser tão distraída? Como que consegui ser dopada tão fácil?

Pensei muito sobre isso. Talvez eu devesse parar de pensar nisso, se não minha cabeça ia explodir.

Já faz um tempo desde que não sai pra me divertir.

Estou nessa casa faz 3 dias e parece uma eternidade.

E em 3 dias aconteceram muitas coisas. Muito rapidamente.

Tava pensando em sair de novo.

As vezes é muito ruim sair de casa sozinha, sem nenhum amigo.

- Você tá bem? - Tom me pergunta passando a mão na minha frente várias vezes.

- O que? - pergunto saindo do transe.

- Você estava olhando pro nada fixamente. - ele diz com uma cara estranha.

- Estou bem. - Continuei desenhando no caderno.

- Tá bem... - Ele diz.

- O que foi? - perguntei sabendo que tinha algo que ele queria.

- Não é nada. - ele saiu do quarto.

Balancei a cabeça em negação.

- Garotos...

Após passar a tarde toda no quarto, eu finalmente saio indo pra sala.

Não tinha ninguém.

- Garotos? Gente? - pergunto procurando eles pela casa.

Aparentemente eu estava sozinha.

Até que vejo uma notícia na TV.

Eles saíram sem mim e nem me avisaram!

Bom, não tem muito o que fazer.

Eu até pensei em ir pra uma discoteca sozinha.

Mas teria que avisar a eles.

Ah quer saber? Foda-se, estou saindo de qualquer jeito.

Me arrumei pra sair de casa.

Não me arrumei de forma exposta porque não quero ser confundida com prostituta.

Fui andando até a discoteca, porque eles levaram o carro deles.

Havia muita gente e muito barulho.

O cheiro de bebida invade minhas narinas.

Nossa, tem muita gente bêbada.

É isso. A noite começa aqui.

Comecei bebendo um shot.

O gosto de álcool puro desce rasgando pela minha garganta.

Parece que incendiei minha garganta.

- Pode trazer mais. - digo pro barman.

Tenho certeza que agora as minhas primas não vão armar uma pra cima de mim.

Bebi mais shots. Acabou que bebi 7 shots.

- Traga logo a garrafa. - eu disse pro barman.

- Garota, você já bebeu muito. - o barman me diz.

- Foi um copinho pequeno, quem se sustenta com copinhos?

- Cuidado pra não ficar bêbada.

- Quem é você pra se preocupar? - digo ignorante.

- Só estou avisando.

- Traz logo a garrafa. - ele traz uma garrafa de vodka pequena.

Bebi metade da garrafa de uma vez.

Nossa! Eu viciei.

Enquanto bebia, senti olhares de alguém em mim.

Virei pro balcão fazendo com que não vissem meu rosto.

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzМесто, где живут истории. Откройте их для себя