Cap 19

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No dia seguinte, acordei com a luz do sol entrando no quarto.

Olhei para cima e vi Tom dormindo tranquilamente.

Eu ainda estava em seus braços em volta de meu corpo.

É confortável e gostoso.

Fiquei mais algum tempo olhando pra ele.

Ele era lindo de certo modo.

Acho que agora entendi porquê as garotas querem tanto ele.

Olhei para seus lábios e eles pareciam ser tão...

- Vai acabar abrindo um buraco no meu lindo rosto. - ele disse sorrindo de olhos fechados.

Corei levemente e desviei o olhar de seu rosto.

- Não estava olhando...

- Ata. - ele disse irônico - eu sei que eu sou lindo.

- Convencido.

- Bom dia linda, dormiu bem?

- Sim, e você?

- Também, tirando que o meu braço ficou dormente. - ele disse rindo.

- Ah me desculpa... eu não queria.

- Tá tudo bem, eu só não me mexi muito pra não acordar você.

- Mas poderia.

- Você tava muito linda dormindo, então eu não queria acordar um anjo.

- Você já acordar assim?

- Assim como?

- Flertando?

- Eu não, é o meu charme.

- Ata. - digo irônica.

Escutamos a minha barriga roncar.

- Já está assim? - ele pergunta rindo.

- Eu não comi nada ontem de noite.

- Vou perguntar pra eles o que você pode comer e depois eu vou pra cantina daqui.

- Tudo bem.

Ele se levanta e vai pro banheiro.

Em alguns minutos, ele volta vestindo outras roupas.

Eu o olho de cima a baixo.

- Tô lindo?

Fico em silêncio.

- Eu sei que eu tô. - ele diz convencido.

- Não sei porquê você pergunta.

- Eu gosto de escutar das garotas.

- Mas de mim não vai escutar.

- Um dia eu ainda vou. - ele saiu do quarto.

Ficar deitada em uma cama de hospital é muito chato.

Não tem muito o que fazer além de olhar e assistir na TV que tinha no quarto.

Eles trouxeram a minha comida num carrinho.

Não tinha o que comer sólido.

E a sopa daqui é aguada.

- Isso é muito ruim! - digo irritada.

- Mas você vai comer! - Tom diz levando a colher pra minha boca.

- Não não não! - cubro minha boca.

- Você não vai passar fome, você vai comer isso! Abre a boca! - ele diz com a colher próxima de mim.

- Não! Não vou comer isso!

- Colabora, ____. Não tem muito o que fazer.

- Tem sim.

- Tá bom, o que você sugere? - ele diz pousando a colher no prato.

- Você pode comprar algo na cantina do hospital e trazer pra mim...

- Ah não, nem pensar, você ouviu o que os médicos disseram, só comida saudável e na cantina não tem comida saudável.

- Tom por favor! Eu não quero comer essa sopa sem graça.

- Mas é pro seu bem.

- Não quero...

- Está agindo como criança.

- Então me deixa em paz!

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum