Cap 25

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- Oi gente! - Bill diz entrando na sala junto com os outros.

Tom se afasta rápido de mim.

- Oi meninos. - digo animada pra eles.

- Como você está? - Bill diz se aproximando.

- Estou bem, como tem sido em casa?

- Uma correria. - Georg diz.

- Não paramos de ensaiar e nem de organizar as coisas.

- Imagino como tem sido...

- Está indo bem na recuperação? Tom está cuidando bem de você? - Gustav pergunta.

- Oh sim, ele tem sido muito presente.

- Que legal né, ele nunca foi assim. - Bill diz olhando pro Tom.

- Dá um tempo aí galera, não tive muita escolha.

- Que bom que está se recuperando bem. - Bill diz tocando em meu ombro.

- Obrigada.

- Tem algo que você queria pedir?

- Bem... - eu hesito.

- Roupas! Ela tem poucas. - Tom responde primeiro.

- Mais alguma coisa?

- Roupa íntima! - Tom responde de novo.

- Tom pelo amor de Deus. - reclamo.

- Que foi? É o que você precisa, não?

- Sim, bem... se puderem trazer isso, eu agradeço.

- Tá tudo bem, traremos amanhã.

- Tudo bem.

- Enfim, só viemos ver como você estava, estaremos indo agora. - Bill diz.

- Muito obrigada, tchau gente!

- Tchau ____.

Eles saem me deixando com Tom.

Confesso que ficar com ele nessa sala não é muito confortável depois de quase beijá-lo.

Tô começando a ficar nervosa.

O jogo acabou e vou fingir dormir pra poupar a minha vergonha daquele acontecimento.

Tom por outro lado, ficou o dia todo em silêncio.

Muito quieto por sinal.

Não fez muita coisa.

Ele saiu do quarto por longas horas e só voltou de tarde umas 5 horas.

Passei o dia todo sozinha assistindo coisas desinteressantes na TV do quarto.

Quando ele voltou apenas se deitou no colchonete e dormiu.

• de noite

- Última refeição do dia. - ele diz segurando a colher.

- Finalmente. - digo abrindo a boca.

Fiz uma careta assim que senti o gosto da sopa.

- Não é tão ruim assim.

- Não? Por que você não prova? - digo segurando a colher.

- Eu não!

- Eu faço questão de você provar, abre a boca Tom! - seguro a colher em sua direção.

- Não! Nem pensar! Tira isso de perto de mim.

- Abre a boca vai. - aproximo a colher de sua boca.

Ele segura meu pulso.

- Nem chega perto.

Forço o meu braço pra frente.

- Só um pouquinho. - eu digo.

Ele empurra minha mão fazendo com que a sopa caia no meu rosto.

- Tom! Seu idiota!

- Desculpa! - ele diz rindo.

- Não tem graça.

- Tem um pouquinho, vem deixa eu limpar.

- Não!

- Deixa de ser chata. - ele segura em meu queixo.

Ele começa a se aproximar de mim.

- O que vai fazer?

- Só um...

Ele lambe a minha bochecha.

- É péssima. - ele faz uma careta.

- Eu disse.

Destinos traçados - imagine Tom KaulitzWhere stories live. Discover now