09 - Rebeca Evans

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Rebeca Evans ~

Chego em casa e bato na porta, estou sem a chave, então terei que levar bronca.

Akira abre a porta e logo me abraça.

— Ow graças a Deus! Você está bem!— Ele se afasta e muda sua expressão para bravo— Onde você estava Rebeca Evans, você tem noção na preocupação que nos deixou, você não respondia mensagens nem ligação.— Ele diz me puxando para dentro de casa e trancando a porta

— Onde você estava Rebeca?— Kai pergunta de pé na sala.

Merda eles vão me matar.

— Em uma festa! Desculpa não ter avisado, meu celular acabou a bateria!— Digo mentindo.

— Que desculpa esfarrapada.— Kai diz olhando em meus olhos.— Ele voltou não é?.— Olho para Kai confusa.

— Ele?— Pergunto confusa, indo em sua direção.

— Felipe Gotham, ele voltou, não é mesmo?— Ele diz cerrando os punhos.

— Como você...— ele me corta.

— Sabia que ele iria voltar.— Ele diz sentando no sofá e levando a mão até a testa.

— Você estava com ele.— Akira pergunta pegando em meus ombros me virando para o mesmo, engulo seco e ele me chacoalha.— Diga a verdade!— olho em seus olhos cheios de fúria.

— S-sim estávamos juntos.— Digo com medo do que iria acontecer em seguida.

— Precisamos ir embora Kai— Akira diz olhando para Kai e eu arregalo os olhos.

— Não!— grito e ele solta meus ombros e olha para mim.

— Você não tem escolha aqui Rebeca! Você não sabe o quanto esse ser é perigoso!— Ele diz olhando agora Kai novamente esperando uma resposta.

— Não vamos ir embora, vamos procurar a Gosht.— Ele diz olhando para Akira.— Nossa única opção para mata-ló.— Ele diz e eu olho para Kai.

— Vocês não vão matar ele!— Digo furiosa.

— Você não sabe o quanto ele é perigoso para você!— Kai diz olhando em meus olhos.

Eles sabem!

— Vocês... Vocês sabem?— Pergunto olhando para Akira.

— Sabemos...— Akira murmura. — Só queremos te proteja dele!— Ele diz abaixando a cabeça.

— Dês de quando?— Pergunto olhando agora Kai que se mantém calado.

— Dês de 1850...— Ele diz e olho para ele Franzindo o cenho.

— Como? 1850?— pergunto arregalando os olhos.

— Eu explico, sente-se aqui.— Ele diz se referindo ao sofa, e vou até ele e sento em seu lado. — Rebeca, Eu e Akira, não somos seus irmãos de verdade, e antes que você diga qualquer coisa, deixe eu te explicar.— Ele suspira e continua— Eu e Akira somos seus anjos da guarda, Em todas as suas vidas passadas seus pais te abandonam em orfanatos e nós sempre te adotamos e dizemos que você é nossa irmã, pois somos iguais. — Ele diz e pega em minha mão.— Desculpa por ter escondido isso de você, mais não aguentamos mais ver seu demônio te matar em todas as suas vidas.— Ele diz fazendo carinho em minha mão.

Não digo nada apenas fico paralisada tentando processar o que estava acontecendo.

— M-mas...— Tento dizer algo mais nada sai.

— Olha, vamos cuidar de você sempre, então confia em nós, sabemos o que é o melhor para ti!.— Akira diz colocando a mão em meu ombro.

— Por que nunca me disseram nada?—Pergunto olhando para Kai

—Nos te falamos em todas as suas vidas mas você nunca se lembra delas, então temos que falar todas as vezes.— Akira diz e aperta levemente meu ombro.— Sinto muito!.— Ele diz com a cara triste.

— Mas vamos mata-lo para você conseguir viver e morrer em paz, pois quando seu demônio morre, você não ganha nenhum novamente, e consegue ser uma humana normal sem reencarnação — Kai diz e eu coloco a mão em minha cabeça.

— Eu...— Nada sai e caio em lágrimas.

Como assim esses dois homens não são meus irmãos?

Akira me abraça forte e Kai também.

— Calma, você precisa descansar.— Kai diz saindo do abraço e Akira também.

Ele me pega no colo e me leva até meu quarto, e me coloca na cama.

Kai deita junto comigo e me abraça.

— Vai ficar tudo bem! Eu prometo pequena! Nos vamos te salvar do seu demônio. — Abraço Kai e durmo em seus braços.
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Abro os olhos e estou deitada ano chão em uma sala totalmente branca. Sento no chão e olho para os lados, nada nem ninguém, até que escuto uma voz.

— Eles te contaram.— A voz de Felipe, viro para trás, lá estava ele.

— S-sim.— Digo ficando d ele em sua frente.

— Eu nunca quis te fazer mal coelhinha!— ele diz dando um sorriso fraco

— Você é um demônio!— Digo olhando em seus olhos.

— Eu sei... Mas nunca quis te fazer mal! É difícil eles aceitarem que eu quero viver contigo? Você é o amor da minha vida! Eu não consigo ficar sem você Rebeca, por favor! Acredite em mim, eu nunca quis te fazer mal! Você só morre por que o chefe não aceita que quero viver um amor contigo.— Ele diz chorando e se ajoelhando em minha frente.

Olho para ele e sinto dó e um aperto em meu coração, me ajoelho e abraço ele.

— Está tudo bem! Vamos lutar para isso dar certo!— Digo e ele olha para mim com os olhos cheios de lágrimas.

— Já tentamos coelhinha.— Ele força um sorriso e coloca a mão em meu rosto fazendo carinho no mesmo. — Tentamos todas as vezes. — ele engole seco e olha para baixo voltando a chorar.

— Vamos tentar de novo, e de novo até dar certo!— pego em seu rosto erguendo-o e fazendo o mesmo olhar para mim.— Sinto que esse é o certo, então vou seguir minha intuição.— Digo forçando um sorriso.

Ele sorri e agarra meu rosto me beijando.

Me desculpem se tiver erros ortográficos, vou revisar ele depois!

TE TREINANDO PARA SER MINHA ESPOSA - +18Where stories live. Discover now