35 - Felipe Gotham ~

7.8K 498 67
                                    

Felipe Gotham~

Sento no chão e sinto um cheiro familiar se aproximando.

Olho para os lados tentando achar algo que seja o cheiro.

Sangue quente correndo pelas veias e respiração ofegante...

Olho para a esquerda e vejo Rebeca em um vestido rosa e com um animal no braço.

Merda o que ela está fazendo aqui?

Olho para ela e ela está perdida

Levanto e vou até ela, ela me olha assustada e a pego em meu colo.

— Que merda está acontecendo me solta!— ela diz se debatendo.

— O que você está fazendo aqui na ceita?— Pergunto andando em direção ao meu carro.

— Ceita?— Ela pergunta arregalando os olhos e me olhando com um gato nos braços.

Chego no carro e coloco ela no banco de passageiro na frente.

— Fique aqui falta pouco para acabar a ceita.— Ela olha para mim e segura minha mão.

— Por que seus olhos...— Ela pergunta assustada.

— É normal não precisa ficar com medo.— Digo e dou um beijo em sua testa. — Eu já volto coelhinha.— Digo e saio dali.

...

Volto para o carro cambaleando por causa da ceita e chego no carro.

Esqueci que sinto muita fome nesse período.

Abro a porta e sento no banco Rebeca me olha assustada.

— Vo-Você está bem?— Ela pergunta com medo.

Faço sim com a cabeça.

Sinto seu medo a quilômetros de distância, medo de mim?

— Onde vamos?— Ela pergunta enquanto eu ligo o carro e saio dali.

— Para minha casa.— Digo tentando manter a calma.

Aperto os dedos no volante tentando me controlar, esse cheiro me atiça o cheiro da minha escolhida.

— Você está com fome?— Ela pergunta me olhando.

Olho para ela com os olhos pretos e consigo ver suas veias correndo sangue quente e começo a salivar.

— Você quer?— Ela pergunta se referindo ao seu sangue.

Faço sim com a cabeça e ela coloca seu cabelo de lado paro o carro e pego seu pescoço puxando para perto de minha boca dou um lambida em seu pescoço e cravo meus dentes em seu pescoço.

Começo a chupar seu sangue e ela da um grito de dor.

Chupo seu sangue e ela coloca a mão em minha cabeça tentando me tirar dali.

— Se controle!— Ela diz.— Por favor pare eu vou desmaiar.— Ela diz implorando.

Luto contra a besta que há dentro de mim e paro.

Tiro a boca de seu pescoço e volto a dirigir.

Ela fica ofegante e coloca a mão em seu pescoço e sente o sangue.

— Obrigado.— Digo agradecendo e tomando controle do meu corpo.

Ela tenta controlar sua respiração que está ofegante e o gato senta em seu colo, vira a cabeça de lado e da um miadinho.

Olho para ele que me olha e seus olhos passam de verdes para cinza.

Isso não é um gato.

Volto minha atenção para a estrada e saio da floresta entrando em uma avenida.

— Minha casa, eu quero ir para minha casa.— Rebeca diz com a voz falha.

— Não, nos vamos para a minha casa irei cuidar de você.— Digo e ela suspira.

— Se você acha que vou transar com você está bem enganado.— Ela diz e dou um sorriso.

— Esse não era meu objetivo.— Digo e ela da uma risada debochando de mim.

— A para né, tudo para você é sexo.— Ela diz ainda rindo.

— Não gosto dessa imagem que você tem de mim.— Digo virando na rua da minha casa.

— Estou com sono e cansada eu vou dormir e dar comida para meu novo bichinho.— Ela diz fazendo carinho no gato.

— isso não vai dar certo.— Digo parando em frente a minha casa.

Desço do carro e vou abrir a porta para Rebeca como de costume.

— Vamos vou fazer um curativo em seu pescoço seus irmãos vão me matar.— Digo pegando em sua mão e trancando o carro.

— Falando em irmãos eles estão estranhos, pela primeira vez na vida eu vi Kai transando.— Ela diz e dou risada.

— Conheceu o lado bom da vida.— Digo rindo enquanto andamos em direção a porta de casa.

— Não é sério, O Kai nunca tinha transado, pelo menos não em casa.— Ela diz e olho para ela.

— Duvido muito, anjos da guarda não são santinhos, principalmente o Kai.— Digo destrancando a porta para entrarmos.

—Sei lá ele tá estranho.— Ela diz e entramos em casa.

...

Estamos sentados na cama enquanto faço um curativo em seu pescoço que está com minha marca.

Estou com apenas um calção preto e Rebeca apenas com uma camiseta minha e um coque bagunçado no cabelo

— O que será que tem acontecido com Minha mãe?— Rebeca pergunta enquanto passo antisséptico em seu "machucado"

— Geralmente Bruxas como sua mãe ficam presas na maior parte do tempo. — Digo e ela da um gemido de dor. — Desculpa.— Digo.

— Queria ver ela novamente.— Ela diz.

— Impossível! Nunca mais deixarei você pisar no inferno.— Digo limpando seu "machucado".

TE TREINANDO PARA SER MINHA ESPOSA - +18Where stories live. Discover now