Felipe Gotham~
Sento no chão e sinto um cheiro familiar se aproximando.
Olho para os lados tentando achar algo que seja o cheiro.
Sangue quente correndo pelas veias e respiração ofegante...
Olho para a esquerda e vejo Rebeca em um vestido rosa e com um animal no braço.
Merda o que ela está fazendo aqui?
Olho para ela e ela está perdida
Levanto e vou até ela, ela me olha assustada e a pego em meu colo.
— Que merda está acontecendo me solta!— ela diz se debatendo.
— O que você está fazendo aqui na ceita?— Pergunto andando em direção ao meu carro.
— Ceita?— Ela pergunta arregalando os olhos e me olhando com um gato nos braços.
Chego no carro e coloco ela no banco de passageiro na frente.
— Fique aqui falta pouco para acabar a ceita.— Ela olha para mim e segura minha mão.
— Por que seus olhos...— Ela pergunta assustada.
— É normal não precisa ficar com medo.— Digo e dou um beijo em sua testa. — Eu já volto coelhinha.— Digo e saio dali.
...
Volto para o carro cambaleando por causa da ceita e chego no carro.
Esqueci que sinto muita fome nesse período.
Abro a porta e sento no banco Rebeca me olha assustada.
— Vo-Você está bem?— Ela pergunta com medo.
Faço sim com a cabeça.
Sinto seu medo a quilômetros de distância, medo de mim?
— Onde vamos?— Ela pergunta enquanto eu ligo o carro e saio dali.
— Para minha casa.— Digo tentando manter a calma.
Aperto os dedos no volante tentando me controlar, esse cheiro me atiça o cheiro da minha escolhida.
— Você está com fome?— Ela pergunta me olhando.
Olho para ela com os olhos pretos e consigo ver suas veias correndo sangue quente e começo a salivar.
— Você quer?— Ela pergunta se referindo ao seu sangue.
Faço sim com a cabeça e ela coloca seu cabelo de lado paro o carro e pego seu pescoço puxando para perto de minha boca dou um lambida em seu pescoço e cravo meus dentes em seu pescoço.
Começo a chupar seu sangue e ela da um grito de dor.
Chupo seu sangue e ela coloca a mão em minha cabeça tentando me tirar dali.
— Se controle!— Ela diz.— Por favor pare eu vou desmaiar.— Ela diz implorando.
Luto contra a besta que há dentro de mim e paro.
Tiro a boca de seu pescoço e volto a dirigir.
Ela fica ofegante e coloca a mão em seu pescoço e sente o sangue.
— Obrigado.— Digo agradecendo e tomando controle do meu corpo.
Ela tenta controlar sua respiração que está ofegante e o gato senta em seu colo, vira a cabeça de lado e da um miadinho.
Olho para ele que me olha e seus olhos passam de verdes para cinza.
Isso não é um gato.
Volto minha atenção para a estrada e saio da floresta entrando em uma avenida.
— Minha casa, eu quero ir para minha casa.— Rebeca diz com a voz falha.
— Não, nos vamos para a minha casa irei cuidar de você.— Digo e ela suspira.
— Se você acha que vou transar com você está bem enganado.— Ela diz e dou um sorriso.
— Esse não era meu objetivo.— Digo e ela da uma risada debochando de mim.
— A para né, tudo para você é sexo.— Ela diz ainda rindo.
— Não gosto dessa imagem que você tem de mim.— Digo virando na rua da minha casa.
— Estou com sono e cansada eu vou dormir e dar comida para meu novo bichinho.— Ela diz fazendo carinho no gato.
— isso não vai dar certo.— Digo parando em frente a minha casa.
Desço do carro e vou abrir a porta para Rebeca como de costume.
— Vamos vou fazer um curativo em seu pescoço seus irmãos vão me matar.— Digo pegando em sua mão e trancando o carro.
— Falando em irmãos eles estão estranhos, pela primeira vez na vida eu vi Kai transando.— Ela diz e dou risada.
— Conheceu o lado bom da vida.— Digo rindo enquanto andamos em direção a porta de casa.
— Não é sério, O Kai nunca tinha transado, pelo menos não em casa.— Ela diz e olho para ela.
— Duvido muito, anjos da guarda não são santinhos, principalmente o Kai.— Digo destrancando a porta para entrarmos.
—Sei lá ele tá estranho.— Ela diz e entramos em casa.
...
Estamos sentados na cama enquanto faço um curativo em seu pescoço que está com minha marca.
Estou com apenas um calção preto e Rebeca apenas com uma camiseta minha e um coque bagunçado no cabelo
— O que será que tem acontecido com Minha mãe?— Rebeca pergunta enquanto passo antisséptico em seu "machucado"
— Geralmente Bruxas como sua mãe ficam presas na maior parte do tempo. — Digo e ela da um gemido de dor. — Desculpa.— Digo.
— Queria ver ela novamente.— Ela diz.
— Impossível! Nunca mais deixarei você pisar no inferno.— Digo limpando seu "machucado".
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TE TREINANDO PARA SER MINHA ESPOSA - +18
RandomEssa história é um Dark Romance! um homem de 30 anos lutador e professor de Muay Thai e um demônio do sexo, apaixonado pela sua escolhida, Rebeca Evans! A HISTÓRIA PODE CONTER❗ •LINGUAGEM IMPRÓPRIA •CENAS DE SEXO EXPLÍCITO •ABUSOS PSICOLÓGICOS •ABUS...