67 - Rebeca Evans

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Ligo a laleira pois esta fazendo um frio infernal em salem. E me sento an minha poltrona com um livro em uma mão e café na outra, depois que viramos adultas de verdade, com uma filha sempre é bom ter cafeína do lado usando-a como sua aliada, principalmente quando se tem um marido perdido.

— Mamãe, eu tive um pesadelo.— Escuto a voz de Sophia vindo das escadas e olho para a direção da mesma e encontro minha filha com seu urso de pelúcia que seu pai comprou quando ainda era um feto e uma coberta andando até mim.

Larguei meu livro e café abrindo meus braços para que ela se aconchegue em meu colo e ela faz como o esperado, Sophia tem 13 anos mais ainda é miúda, ela não é grande não chega a ter 1,50 de altura.

— O que você sonhou?— Pergunto e ela olha para a lareira que estrala queimando a madeira.

— Eu sonhei com o papai, ele estava do mal querendo nos matar.— Ela diz e pego em seu rosto a fazendo olhar para mim.

— Seu pai nunca faria isso conosco minha princesa.— Digo a confortando. — O seu pai nos ama, ele nos protege e não nos ataca.

— Então cadê ele para nós proteger? Ele nos abandonou mamãe.— Ela diz voltando a olhar para a lareira.

— Ele não fez por mal, ele precisava fazer isso para nós manter segura.— Digo e ela me olha novamente com os olhos brilhando.

— Proteger do que?— Ela pergunta é engulo seco.

— Eu... eu não sei, mais sei que ele fez para o nosso bem.

— Mais o nosso bem seria ter ele aqui, eu sinto tanta falta dele mãe— Ela diz me abraçando forte.— Você acha que ele vai voltar para nos?— Ela pergunta é por um minuto fica calada.

— Sim.— Digo.— Eperamos que sim.— Sussuro fazendo com que ela não escute.

Depois de um tempo quieta ela adormece em meu colo e levanto com a mesma no colo a colocando no sofá e a aconchegando no mesmo com sua coberta e urso. Ando até a porta da minha casa e pego meu casaco olho para trás vendo Sophia dormindo calmamente e destranco a porta a abrindo e saindo dali levando minha chaves. Começo a andar pelas ruas sem um rumo certo, vejo a neve começando a cair e respiro fundo sentindo o ar gelado entrando em meus pulmões, ele adora climas assim, gelados. Acabo me lembrando de uma de nossas vidas passadas, um momento de neve como este...

05/12/1899

— Vamos voltar para casa, está muito frio, amor!— Felipe diz e reviro os olhos o vendo parado na porta da minha casa, ando até ele e pego em sua mão.

— Confia em mim, sim?— Ele olha no fundo dos meus olhos e sorri.

— Até minha alma.

— Então vamos andar um pouco, meus irmãos não vão se incomodar com isso.— Digo e começamos a andar na rua, meu vestido arrastando pelas ruas de salem, e Felipe com sua roupa social, acabamos de voltar de uma reunião da empresa de meus irmãos.

— Você acha que existe outros universos além do nosso?— Pergunto e ele me olha confuso.

— Como assim mon amour?

— Tipo, Outros mundos com pessoas como nós, ou até mesmo seres diferentes.

— Tipo, ets? — Ele brinca e rimos.

— É, tipo isso.— Mando ainda rindo balançando nossas mãos enquanto andamos em direção a estação de trem.

— É, eu acho que sim, seria desperdício de tempo criar outras galáxias ou ate memso universos e não ter outras coisas ou pessoas além de nós.

TE TREINANDO PARA SER MINHA ESPOSA - +18Where stories live. Discover now