TE TREINANDO PARA SER MINHA ESPOSA - +18

49 - Rebeca Evans ~

Rebeca Evans ~

2 dias depois..

Pego o último pedaço de torta de morango que está no prato de sobremesas e coloco em meu prato.

Pego meu garfo e tiro um pedaço da torta a levando para minha boca quando sinto braços fortes em volta de meu pescoço e olho para o lado vendo a cabeça de Felipe com o cabelo todo bagunçado e com cara de sono.

— Bom dia coelhinha.— Ele sorri me dando um selinho demorado.

— Sabe que dia é hoje?— Pergunto ansiosa para sua resposta.

— Sei dia dos namorados.— Ele diz revirando os olhos.

— Você lembrou!— Digo feliz e animada.

— Lógico vc tá a 2 dias me falando sobre isso.— Ele diz e tira os braços de meu pescoço caminhando até a cadeira que está do outro lado da mesa ficando de frente para mim.

— Ora vamos fique feliz, é meu primeiro dia dos namorados namorando.— Digo sorrindo e finalmente levando a torta até minha boca sentindo o gosto forte de morango.

— Nessa vida, você sempre fica feliz nesse maldito dia e sempre me faz fazer coisas que humanos fúteis.— Ele diz servindo café preto em sua xícara.

— Não é coisas de humanos fúteis, são coisas de humanos normais, vai vamos ser normais pelo menos uma vez no ano.— Digo pegando mais um pedaço da torta com o garfo.

— Nunca seremos normais, eu sou um demônio.— Ele diz tomando seu café.

Reviro os olhos mastigando a deliciosa torta de morango da confeitaria da esquina.

— Tenta pelo menos fingir que está feliz, é importante para mim.— Digo soltando o garfo e pegando um guardanapo para limpar a boca.— Hoje vamos a casa de meus irmãos, estou preocupada com eles, faz dias que eles não me mandam mensagem.— Digo preocupada.

— Kai deve estar ocupado com o serviço e Akira comendo mulher.— Ele diz com certeza.

— Meus irmãos não são assim, pelo menos não eram.— Digo olhando em seus olhos.

— Eles não são santos, Rebeca.—Ele diz firme.

— Mas são anjos, e anjos não pecam, e sexo antes do casamento é pecado.— Digo e Felipe da gargalhada.

— Quem te contou essa mentira meu anjo?— Ele diz rindo.

— Não precisam contar para eu saber que é verdade, eu não sou burra.— Digo e sinto algo peludo se esfregando em minhas pernas e quando vejo é Lulu querendo carinho.

— Ainda não confio nesse seu gato.— Ele diz desconfiado.

— Ele tem nome, e já conversamos sobre isso, Lulu é apenas um gatinho perdido.— Digo pegando-o no colo

— Que você encontrou perto da ceita, será que não entra na sua cabeça que isso é perigoso?— Ele pergunta impaciente.

— Ele não é perigoso, ele é nosso filho.— Digo encostando seu focinho em meu nariz.

— Não me lembro de ter um espermatozóide gato.— ele diz zombando.

— Eu estou falando sério, filho não é apenas quando você faz, é quando você ama.— Digo colocando Lulu no chão e ele corre para seu potinho de água.

— Eu não o amo, eu te amo é diferente.— Ele diz tomando outro gole de café e pegando seu celular em seguida.

— Tanto faz, não dá para conversar com você de manhã, insuportável!— Digo levantando e indo em direção a porta que leva para a sala.