Capítulo 1♠️

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As terras da divina província de ponta tempestade recebiam os primeiros raios brilhantes e quentes do Sol da manhã.

O Sol tocou cada cavidade e telhado de casas, se derramando como um manto de luz sob as terras. Ele chegou ao grande sino que brilhou em seu forte dourado no topo da enorme igreja matriz. Enfim ultrapassando as torres do castelo.

Antes mesmo do galo cantar Rune estava de pé, pronto para servir, pronto para proteger e pronto para honrar o manto branco.

Sua armadura já estava em seu corpo, a espada exibida em sua cintura e o manto branco sob seus ombros em suas costas.

General dos exércitos, general dos heróis. Um grande peso, um grande fardo em suas costas que era ser o protetor da cidade e do reino, lutar até que seu corpo desistisse, proteger a todos, aquela era a benção ou talvez maldição do soldado. Sempre lutar sem direito de descanso.

Como todas as manhãs ao acordar, ele repetia as mesmas palavras (Servir e proteger) e partia para mais um longo dia na guarda.

— General. -os heróis que o viam batiam a continência em respeito.

Ele acenava com a cabeça enquanto passava, seu manto era como uma pluma em meio ao vento que o balançava, os cabelos de um castanho cinza e os olhos prata mercúrio que sempre estavam atentos ao menor movimento, seu corpo nunca estava relaxado, sempre estava em alerta, sempre pronto para combate.

O som de sua armadura sacudindo de leve era ouvido nos corredores silenciosos do castelo, ainda assim aquele som parecia combinar com o silêncio do ambiente e do guerreiro que permaneceu calado por todo o seu percurso.

Ele surge diante de um par de portas grandes o qual há dois heróis de ambos os lados.

— General. -batem a continência.

Eles abrem as portas e Rune atravessa, seus olhos recaindo sobre o rei sentado na cadeira do grande escritório.

— Mandou me chamar? Vossa majestade. -as suas primeiras palavras do dia.

— Sim. —ele disse— General, mais ataques estão ocorrendo constantemente, pessoas estão sendo mortas, pessoas inocentes.

— Eu tenho ciência do que está havendo, majestade. -ele disse com um certo pesar.

— E a sua guarda de heróis não está dando conta disso. -o rei o olha sério.

De imediato o general se alerta, o olhando.

— Majestade, são inúmeros locais sendo atacados em todo o reino, não há como dividir toda a guarda de heróis para lutar. —ele se justifica— muitos dos nossos morreram no último confronto, muitos dos meus homens foram velados em um só dia.

— Isso é uma missão sua, como general deveria cumprir o seu dever e proteger o reino, a cidade.

— E é o que eu estou fazendo, majestade.

— Não bem, pelo que vejo.

Sua mão fechou em punho e então se abriu.

— Hoje terei uma reunião com todos os heróis, novas rotas serão implantadas no reino. —Rune faz uma pausa— farei o possível para que não haja mais mortes.

— É isso o que eu espero, general. —o rei inclina a cabeça— não me faça questionar do porquê te pus nesse cargo.

O general fez uma reverência e lhe deu às costas.

— Se questionar, majestade, farei questão de o lembrar do porquê. -fala.

E com isso ele saiu do escritório, e seu dia para o que havia começado bem agora havia declinado, e isso não melhorou o seu humor nem de longe.

Entre Heróis E Vilões Where stories live. Discover now