Capítulo 11♠️

78 17 5
                                    

Rysandra olha com paciência o ferimento cicatrizar devagar, iria demorar mais um dia para que estivesse cem porcento curada.

— Vou ficar com alguém hoje aqui. -disse Rune para ela.

Ela olhou para ele com uma careta.

— Se for amante me avise meia hora antes de ela chegar, meus ouvidos agradecem. -ela disse.

— Amante? -ele pisca.

Uma batida na porta e ele jogou um lençol sob a mulher que bufou.

— Que original, ninguém vai ver um corpo coberto por um lençol no meio da sala. -ela ironiza.

Rune abriu a porta se deparando com a sua prima, os cabelos negros ondulados e a pele brevemente morena, os olhos mercúrio assim como os de Rune.

Em seus braços uma pequena criança de olhos como os deles, cabelos negros e sorriso banguela, em suas costas um par de pequenas asas pavo real assim como as da mãe e do tio.

— Obrigada por ficar com ela, Runn. -ela disse sorrindo exausta.

— Sem problemas. —ele sorriu torto e olhou para a criança— Olá, Dariah, como está?

A criança soltou um barulho sorrindo para ele enquanto batia as pequenas asas.

Ele a pegou nos braços junto de sua bolsa gigante.

Um espirro dentro da casa.

— O que foi isso? -ela pergunta.

— Nada. -ele fechou um pouco a porta, sorrindo nervoso.

Ela o olhou desconfiada mas deixou passar.

— Eu volto logo. -avisou sua prima.

— Pode demorar o quanto quiser, Selina. —ele disse— aproveite para descansar, você está precisando. -ele observa as suas olheiras embaixo dos olhos.

— Obrigada, primo. -sorriu.

Ela beijou o rosto da pequena e se lançou no céu, a pequena criança acenando com a mão.

Ele suspira aliviado e olha para sua sobrinha que sorriu.

— Esse é um segredo nosso, ok? Não pode contar para ninguém. -ele avisou.

Ela sorriu banguela para ele e ele beijou a sua testa antes de entrar.

— Já pode tirar o lençol.

— Já tirei. -a mulher o encara com tédio.

Ela pisca, vendo a pequena bolinha de penas coloridas em seus braços.

— O que é isso? -ela pergunta.

— Um bebê? -ele a olha como se fosse óbvio.

Ela bateu os cílios olhando para a criança e ela olhou para a mulher da mesma forma, curiosa.

— Sua filha? -ela pergunta.

— Sobrinha. —ele corrigiu— Dariah.

— Eu ouvi você chamar a fêmea de prima. -ela ainda encara a criança.

— Que considero irmã e a filha dela considero minha sobrinha. -ele caminha até um armário de vassouras e de lá tira uma cadeirinha alta com protetor, ele pôs a pequena criança ali e olhou para ela.

Um som de ronco e ele piscou, a bebê fitou sua barriga e com um pequeno e gorducho dedo cutucou sua barriga de onde vinha o tenebroso som.

— Ok, está com fome, vou esquentar o seu leite, pequena. -ele beija sua testa.

Entre Heróis E Vilões Where stories live. Discover now