Capítulo 12♠️

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— De onde isso tira energia? -ela questiona.

— Pode começar a tratar ela como uma criança e não como um bicho? -Rune a olha.

A vilã observa o guerreiro e faz careta.

— Mas ela é um bicho estranho, não conheço.

— Por deuses, havia crianças em seu tribunal, nunca se aproximou de nenhuma? -ele questiona incrédulo.

Ela para para pensar.

— Não. -ela disse.

— Por que?

— Porque não? -ela o encara entendiada.

Alguma coisa havia para ela não chegar perto.

Rysandra sentiu um peso em sua perna boa e olha para baixo, a tempo de ver uma pequena figura de asas pavo real agarrada a sua perna.

— Am.... —ela arqueia uma sobrancelha para aquele pequeno ser— xô, xô. -ela abana a mão para ela.

A criança riu e novamente ela pisca estranha com aquele som que estava se tornando familiar, visto que o bebê havia escolhido a vilã para ser seu entretenimento e motivo de risos.

— Ela não morde. -Rune disse.

A criança a mordeu e ela travou.

— Não morde? É? —ela resmunga o olhando irritada— pois pude jurar que senti dentes aqui.

— Ela ainda não tem dentes.

— Ela sabe fingir muito bem que não tem. -ela rebate.

Ela bufou e caminhou com a criança agarrada a ela.

— Parece um carrapato. —ela encara o bebê— a aparência é mais agradável do que a de um carrapato.

Rune estava se divertindo demais com a irritação e desespero da mulher com sua sobrinha, Dariah raramente ia com a cara de pessoas estranhas muito rápido, mas ao que parece o fato de Rysandra não ter forçado simpatia com ela a fez gostar dela e se tornar... Seu grude.

— Desisto. -ela caiu em uma poltrona, o bebê ainda agarrado a si.

Ela olhou para a bebê e ela olhou de volta.

— O que foi dessa vez? -Rysandra questiona.

Em uma rapidez admirável a bebê surgiu em seu colo e bateu levemente suas pequenas asinhas, abrindo um largo sorriso banguela para ela.

— Ela gostou de você, ela geralmente não gosta de estranhos. -Rune fala.

— Ela parece com você. -Rysandra ignorou o que ele disse.

— Uma dádiva pra ela.

Ela revirou os olhos.

— Não só de aparência.

Ela cutuca a criança que deitou nela.

— É um pequeno demônio assim como você. -fala.

— Não chame ela assim. -ele a encara sério.

— Será o novo apelido dela agora. -ela disse.

Ele revirou os olhos e então ele sentiu uma pressão em seu traseiro, quando então um filete de poder da mulher acertou um tapa estralado em sua bunda.

Ele a olha incrédulo e ela sorriu de lado enquanto sua sobrinha batia palmas animada.

— Tem noção do perigo? -ele a encara de olhos semicerrados.

— Perigo é ver essa bundinha linda passar e não fazer nada. -ela disse.

Ele ficou boquiaberto e outro tapa ecoou, até ele começar a fugir do poder da mulher e as gargalhadas da Dariah ecoarem pela casa.

Entre Heróis E Vilões Where stories live. Discover now